IA na concessão de crédito: oportunidades e riscos!
A Inteligência Artificial (IA) tem aberto novas oportunidades para as empresas que buscam fazer uma concessão de crédito aos seu clientes. Saiba mais!
12/05/2025
A Inteligência Artificial (IA) tem aberto novas oportunidades para as empresas que buscam fazer uma concessão de crédito aos seu clientes. Saiba mais!
12/05/2025
A concessão de crédito é uma operação que remonta à antiguidade, na época da civilização suméria, com cerca de 3.500 anos antes de Cristo.
Na época, o crédito era utilizado como forma de apoio à agricultura, que era a principal atividade daquele povo.
Nos séculos seguintes, essa estratégia evoluiu, e seguiu fazendo parte das rotinas dos grandes bancos e instituições financeiras, sendo um mecanismo essencial para as pessoas e empresas.
De acordo com dados disponibilizados pelo Banco Central (BC), as concessões de crédito totalizaram R$ 6,42 trilhões em 2024, representando um aumento de 10,9% em relação a 2023.
Existem diversos fatores que contribuem para esse aumento no volume de crédito concedido, como é o caso da descentralização do mercado de crédito.
Graças ao fenômeno da bancarização, empresas que não têm origem no setor financeiro, passaram a conseguir financiar os ecossistemas utilizando o próprio capital.
Por meio das soluções de Credit as a Service (CaaS), as empresas conseguem fornecer crédito de forma independente e em conformidade com as exigências do BC.
Além disso, o desenvolvimento das novas tecnologias de Inteligência Artificial (IA) também tem contribuído para que a concessão de crédito ocorra de forma segura e eficiente.
Portanto, se você busca estruturar uma operação de crédito em seu negócio, é importante que conheça as oportunidades e riscos que a IA oferece.
Para te ajudar a entender melhor sobre este tema que está tão em alta entre os novos players financeiros, nós preparamos este artigo completo.
Siga a leitura e acompanhe conosco, pois este conteúdo está repleto de insights que serão muito úteis ao seu negócio!
Primeiramente, antes de entendermos melhor como a IA pode ser aplicada neste processo, é importante que você conheça melhor o que é uma concessão de crédito.
Em suma, não há muito segredo. Basicamente, ela é o ato de uma instituição financeira, fintech de crédito ou outra empresa, emprestar dinheiro ou disponibilizar um limite de crédito a uma pessoa física ou jurídica.
Isso ocorre com base em alguns critérios específicos, como análise de risco, histórico de pagamento, finalidade do empréstimo, entre outros.
Assim, o tomador do crédito consegue utilizar os recursos para realizar suas atividades comerciais ou demandas pessoais.
No momento em que toma o empréstimo, o tomador se compromete a devolvê-lo futuramente, acrescido de juros ou outras taxas acordadas no contrato ou Cédula de Crédito Bancário (CCB).
Na prática, as pessoas físicas buscam crédito para realizar compras no varejo, manter as contas em dia, adquirir bens de alto valor, fazer viagens ou investimentos.
Em relação à concessão de crédito para pessoas jurídicas, ela normalmente é utilizada por empresas que querem expandir suas operações ou melhorar seu fluxo de caixa.
Justamente por isso, essa operação passou a se popularizar ainda mais após o “boom” da bancarização.
Afinal, as empresas não financeiras enxergaram uma possibilidade de utilizar o crédito como um recurso para criar receitas adicionais.
Entretanto, antes que a concessão de crédito ocorra, algumas etapas são necessárias, a fim de garantir a segurança do credor e do tomador.
Esse processo pode variar conforme as estratégias das empresas e instituições financeiras, mas basicamente, ele envolve os seguintes passos:
Naturalmente, o processo começa com a solicitação, quando uma pessoa física ou jurídica vai até o banco ou empresa e faz o requerimento do empréstimo.
Isso pode ser feito de diferentes formas: por telefone, pela internet, aplicativo de celular ou pessoalmente.
Após a solicitação ter sido feita, a instituição realiza a análise de crédito, procedimento necessário para determinar se o solicitante é capaz de pagar o empréstimo.
Esse procedimento envolve a verificação do histórico de crédito, score de crédito, renda, patrimônio, garantias oferecidas, entre outros itens.
Para tornar esse processo ainda mais eficaz, as empresas costumam utilizar o apoio de um bureau de crédito e também de um motor de crédito.
A análise de crédito é crucial para que a empresa ou instituição financeira decida se vai ou não fazer a concessão de crédito ao solicitante.
Logo, a decisão é o terceiro passo em uma operação de concessão de crédito.
Caso a solicitação seja aprovada, a empresa ou instituição financeira fará o informe ao tomador sobre as condições para a liberação dos recursos.
Isso inclui os termos para o empréstimo, eventuais taxas de juros, o prazo para pagamento, possíveis garantias exigidas, entre outros critérios estabelecidos.
Caso o solicitante esteja de acordo com as condições que foram definidas para o empréstimo, ele deverá assinar um contrato de empréstimo, que pode ser uma CCB.
Esse documento é um título de crédito emitido em formato escrito, físico ou digital, por uma empresa ou instituição financeira, contra uma pessoa física ou jurídica.
A CCB funciona como uma confissão de dívida entre uma pessoa física ou jurídica, uma instituição financeira ou empresa.
Na prática, ela representa a promessa de pagamento resultante de uma operação financeira ou concessão de crédito.
Assim, ela ajuda a trazer mais segurança à empresa que está emprestando os recursos.
Posteriormente, após a assinatura do contrato ou da emissão de CCB, a empresa ou instituição financeira faz a liberação dos fundos para o solicitante.
A partir daí, ele já poderá utilizar o dinheiro para cumprir suas demandas ou obrigações específicas.
Por fim, após a concessão de crédito, o tomador deve fazer o pagamento das parcelas conforme o cronograma acordado e as condições estabelecidas.
Em nosso contexto, a bancarização se refere ao processo de constituição de uma infraestrutura de instituição financeira dentro das empresas.
Assim, empresas que não têm origem no mercado financeiro, conseguem financiar operações de crédito dentro do seu ecossistema, entre outras atividades tipicamente desenvolvidas por um banco ou instituição financeira tradicional.
Isso inclui abertura de contas, acesso a crédito, investimentos e demais produtos financeiros que, anteriormente, não estavam disponíveis para essas outras empresas.
Entre essa gama de atividades, está a concessão de crédito, um mecanismo que pode ser utilizado por empresas em diferentes operações que envolvem o financiamento direto ou indireto.
A seguir, listamos algumas dessas operações mais comuns. Confira:
A venda a prazo funciona como uma operação de crédito entre o vendedor e o comprador, na qual, o pagamento do produto ou serviço é parcelado para uma data futura.
Ou seja, ao invés do comprador pagar à vista, ele se compromete a pagar as parcelas dentro de um prazo pré-estabelecido.
Ao permitir que o cliente pague de forma parcelada, a empresa atua como credora e assume o risco da inadimplência.
O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) é um um tipo de financiamento regulamentado pelo BC. O seu principal objetivo é facilitar o processo de uma compra, permitindo que o cliente pague parcelado.
Desse modo, essa concessão de crédito pode ser disponibilizada por bancos, cooperativas, startups e fintechs ou diretamente pelo varejista, através da emissão de CCB.
A concessão do crédito CDC pode ser usada tanto para o financiamento de produtos próprios, quanto para oferecer linhas de crédito ao cliente.
O crediário próprio é um tipo de concessão de crédito muito comum no varejo.
Nessa forma de financiamento, os clientes podem parcelar suas compras de forma direta no estabelecimento, sem o intermédio de um banco tradicional.
Nessa operação, o cliente efetua o pagamento mensal das parcelas. As condições, prazos e juros são definidos pelo varejista, e por conta disso, tendem a ser mais acessíveis.
Ademais, o processo de análise de crédito e posterior decisão por conceder ou não o financiamento, fica por conta do varejista.
O cartão de crédito é uma linha de crédito rotativa que possibilita que o cliente faça compras e pague de maneira parcelada.
Normalmente, existe a opção de um pagamento mínimo mensal e taxas de juros mais elevadas caso haja saldo em aberto.
Nesta operação, o varejista recebe o valor da venda de forma garantida, mesmo que isso ocorra de forma parcelada.
O cartão de crédito envolve três participantes principais: o consumidor, o estabelecimento comercial e a instituição financeira.
Até por conta disso, o varejista acaba tendo margens menores devido às taxas que devem ser pagas ao banco.
Uma alternativa ao cartão de crédito, é o cartão private label, no qual, a concessão de crédito fica restrita ao varejista.
Isso facilita o controle de risco e possibilita a realização de condições mais personalizadas, conforme o perfil de cada cliente.
Além disso, existe uma outra alternativa, chamada de cartão co-branded.
Ele é emitido em parceria com as bandeiras tradicionais de cartão, permitindo que o crédito seja utilizado fora do varejo emissor.
Em ambos os casos, o varejista consegue monetizar as operações por meio da cobrança de juros.
Também conhecida como crédito comercial, o crédito entre empresas B2B tem forte presença em setores como indústria e agronegócio.
Nestes casos é comum a concessão de prazos de 30, 60 ou 90 dias, com o risco sendo mitigado por meio da cessão de duplicatas ou estruturação de contratos com cláusulas de inadimplência.
Além disso, empresas que utilizam este modelo de concessão de crédito também podem optar pela securitização desses recebíveis, como forma de obter funding no mercado de capitais.
Por fim, a concessão de crédito também pode ocorrer por meio da operação de antecipação de recebíveis.
Ao antecipar os pagamentos a fornecedores ou distribuidores, a empresa financia a cadeia produtiva, o que é importante para conseguir negociar melhores prazos e preços.
Esse modelo é muito utilizado por grandes varejistas, e pode ser viabilizado por estruturas de Supply Chain Finance, Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) ou Securitizadora.
Assim, o varejista consegue ter uma estrutura regulatória e tecnológica ainda mais robusta, o que é importante para mitigar os riscos.
Até alguns anos atrás, a concessão de crédito era limitada apenas aos grandes bancos comerciais e demais instituições financeiras.
Todavia, esse cenário mudou após o advento da bancarização empresarial, que abriu portas para que diferentes empresas pudessem operar crédito com capital próprio ou de terceiros.
Neste sentido, existem diversos agentes que são liberados para conceder crédito, sendo os mais comuns:
As Securitizadoras de Crédito e os FIDCs também atuam de forma indireta na concessão de crédito.
Embora esses veículos de securitização não concedam financiamento de forma direta ao consumidor, eles possibilitam que as empresas antecipem recebíveis e viabilizem o crédito por meio da cessão de direitos creditórios.
Cada uma dessas organizações têm a sua própria política de crédito, ofertando serviços financeiros que estejam alinhados às necessidades dos seus clientes.
Porém, para que isso seja possível, esses agentes precisam respeitar uma série de normas regulatórias específicas, a fim de garantir a segurança nas operações.
No início deste artigo, nós citamos que a Inteligência Artificial (IA) tem contribuído para a concessão de crédito de forma mais segura e eficiente.
Mas, antes de entendermos melhor como a IA está sendo utilizada nas operações de crédito, é importante uma breve contextualização.
A IA é uma vertente da ciência da computação que desenvolve sistemas capazes de fazer tarefas que normalmente precisam da inteligência humana.
Isso inclui atividades como reconhecimento de voz e imagem, tomada de decisões, resolução de problemas, aprendizado a partir de dados (Machine Learning), entre muitas outras.
Neste sentido, a IA possui diversos níveis, desde sistemas mais simples, como assistentes virtuais, até soluções mais avançadas, como carros autônomos e modelos preditivos de crédito.
Esse foi um dos principais avanços proporcionados pela IA, pois, os modelos preditivos e algoritmos avançados ajudam a estimar de forma mais precisa o risco de inadimplência.
Isso é possível, pois esses modelos conseguem analisar grandes quantidades de informações em tempo real, incorporando dados alternativos como padrão de consumo e histórico de pagamentos.
Assim, é possível identificar perfis de bons pagadores mesmo entre clientes que não possuem histórico tradicional de crédito.
É justamente por esses fatores que a IA está transformando positivamente a concessão de crédito no varejo, proporcionando mais agilidade, eficiência e precisão.
Como a IA utiliza algoritmos avançados e inteligentes, é possível eliminar as análises de crédito manuais, proporcionando uma avaliação mais ágil e automatizada.
Isso resulta em tomadas de decisões de crédito mais rápidas, seguras e com menor custo operacional.
Além disso, a IA também tem se destacado nas fintechs, bancos digitais e plataformas de Embedded Lending, que incluem serviços financeiros, ligados à oferta de crédito, na experiência do cliente.
Assim, a concessão de crédito ocorre de maneira praticamente invisível para o consumidor, pois as análises são feitas em segundos, no momento do checkout.
A estratégia do Embedded Lending é um ótimo diferencial competitivo para os varejistas que desejam fidelizar clientes e melhorar a taxa de conversão das vendas.
Ademais, a IA também possibilita que os varejistas personalizem o crédito e o tornem mais acessível, especialmente para as pessoas que estavam fora do sistema financeiro tradicional.
Com isso, é possível alcançar um novo público e ampliar a área de atuação do negócio.
A soma de todos esses fatores permite que a IA ofereça diversas possibilidades para os varejistas que buscam conceder crédito aos seus ecossistemas.
Abaixo, listamos 5 principais oportunidades estratégicas. Veja:
Historicamente, a concessão de crédito sempre foi um processo muito burocrático, principalmente quando era realizada apenas pelas instituições financeiras tradicionais.
A IA chegou para resolver esse problema, permitindo que os varejistas conseguissem fazer uma aprovação mais rápida das solicitações de crédito.
Graças à utilização dos algoritmos inteligentes e da análise de dados em tempo real, o processo de decisão se torna instantâneo.
Isso ajuda a reduzir o atrito na jornada de compra, melhora a experiência do cliente e aumenta a competitividade do varejista.
O fato da IA trabalhar com uma grande quantidade de dados alternativos, como comportamento de compra e movimentações digitais, permite que os varejistas ofereçam crédito ao público desbancarizado.
Apenas a título de curiosidade, um levantamento produzido pela Quaest descobriu que somente 40% das classes C e D possuem cartão de crédito, modalidade que predomina entre as classes A e B.
Soma-se a isso, o fato do cartão de crédito ter sido utilizado por 11% dos brasileiros em 2024, sendo uma das formas de pagamento mais comuns no varejo.
Neste sentido, o varejista pode utilizar a IA para oferecer diferentes métodos de financiamento, como por exemplo, o Buy Now Pay Later (BNPL).
Essa estratégia ajuda a ampliar o público-alvo do negócio e permite que o varejo atenda consumidores de diferentes rendas.
Além de contribuir para a inclusão financeira, a IA também possibilita que os varejistas customizem seus produtos financeiros.
Isso ocorre justamente pelo fato da IA fornecer os insumos para um melhor entendimento do perfil e da realidade financeira de cada cliente.
Consequentemente, os varejistas conseguem viabilizar ofertas personalizadas, como limites de crédito ajustados e condições específicas de parcelamento.
O resultado dessa estratégia é a melhora nas taxas de conversão e fidelização dos consumidores.
Uma das principais oportunidades que a IA oferece na concessão de crédito no varejo, diz respeito às rotinas organizacionais.
Afinal, ela ajuda a promover mais eficiência e automação, eliminando custos com análises manuais e processos engessados.
Como a tecnologia da IA é altamente robusta e escalável, ela permite que o varejo concentre seus esforços estratégicos apenas em sua atividade core.
Por fim, outra possibilidade que a IA traz para a concessão de crédito no varejo, é em relação à melhor precificação de risco.
Graças aos modelos preditivos sofisticados, os varejistas conseguem ajustar os prazos, juros e taxas de acordo com o perfil de cada cliente.
Assim, é possível equilibrar retorno e segurança, mitigando os riscos de inadimplência sem perder a competitividade.
Porém, embora proporcione diversas oportunidades positivas, a utilização da IA na concessão de crédito no varejo, também apresenta alguns riscos.
É importante que você conheça melhor quais são esses riscos e o que você pode fazer para gerenciá-los com cautela. Veja:
Um dos maiores pontos de atenção ao utilizar a IA nas operações de crédito, diz respeito ao viés algorítmico.
Afinal, esses modelos são treinados de acordo com os dados históricos e de consumo dos clientes.
Por conta disso, existe um risco desses modelos algorítmicos cometerem discriminação por raça, gênero, localização ou perfil socioeconômico.
Desse modo, é importante fazer uma boa filtragem, para evitar que a IA exclua certos grupos de consumidores com base em padrões discriminatórios.
Outro risco que a IA pode trazer na concessão de crédito no varejo, é em relação à falta de transparência nos critérios utilizados pelas máquinas para aprovar ou negar uma solicitação.
Isso ocorre, pois nem sempre as decisões tomadas são explicáveis ou auditáveis, o que pode gerar desconfiança pelo lado do consumidor, especialmente quando não há justificativas claras para uma negativa de crédito.
Além disso, outro risco associado à utilização da IA na concessão de crédito no varejo, diz respeito à responsabilidade legal.
Afinal, caso ocorra uma recusa automatizada mal fundamentada, quem irá responder por ela?
Se, eventualmente, ocorrer algum erro, discriminação ou falha no processo de análise da solicitação, é importante que o varejista consiga identificar a origem do problema e responda juridicamente por ele.
Naturalmente, isso exige uma boa estrutura de compliance, auditoria e governança de IA.
A dependência tecnológica também é um risco que precisa ser considerado, afinal, eventuais falhas no sistema ou dados desatualizados, podem comprometer a análise de crédito e impactar a credibilidade da empresa que está cedendo o financiamento.
Portanto, é importante que o modelo de IA utilizado seja capaz de garantir a estabilidade da operação.
Isso inclui a realização de atualizações constantes, que ajudem a corrigir falhas técnicas, bugs ou interrupções no serviço.
Por fim, esse talvez seja o principal risco do varejo utilizar os modelos de IA dentro de uma concessão de crédito.
Pelo fato do processamento de crédito com Inteligência Artificial envolver um grande volume de informações pessoais e sensíveis, existe o risco de ocorrerem vazamento de dados.
A título de informação, o número de contas comprometidas por conta do vazamento de dados aumentou quase oito vezes em 2024, atingindo 5,5 bilhões em todo o mundo.
O Brasil está entre os países mais afetados, tendo registrado um aumento de 24 vezes no volume das contas violadas, aponta um relatório produzido pela Surfshark
Desse modo, a utilização da IA exige ainda mais cautela com a Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD) e com a cibersegurança.
Por isso, é importante que o varejo tenha uma infraestrutura de segurança robusta e políticas rígidas que ajudem a proteger o crédito.
O investimento em camadas de segurança, governança de dados e monitoramento contínuo deixou de ser um diferencial, e se tornou uma condição básica para que o varejo conceda crédito com responsabilidade.
Afinal, basta uma simples brecha para derrubar tudo que os varejistas levaram anos para construir.
Ao seguir essas boas práticas, o varejo consegue garantir a segurança e transparência da IA, e aproveitar todos os diferenciais positivos que ela pode trazer às operações de crédito.
A concessão de crédito vem se popularizando entre as empresas que não tem origem no mercado de crédito, como é o caso dos varejistas.
Tecnologias como os modelos preditivos desenvolvidos pela IA ajudam neste processo. Todavia, é importante que as empresas não financeiras garantam a transparência e segurança nas operações de crédito.
Por isso, o caminho mais indicado para um varejista rodar uma operação de crédito eficiente em seu ecossistema, é utilizar o apoio de empresas especializadas, que fornecem os insumos para a criação dessa infraestrutura de crédito.
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Por fim, ao concluir a leitura deste artigo, você conseguiu compreender melhor como funciona a concessão de crédito e de quais formas a IA pode trazer maior segurança no processo.
O futuro da bancarização será moldado cada vez mais por tecnologias de Inteligência Artificial que sejam capazes de analisar dados e informações em tempo real.
Atualmente, os algoritmos de IA já são extremamente sofisticados, e a tendência é de que conforme a tecnologia for se desenvolvendo, melhores serão as soluções financeiras.
Assim, tanto as instituições financeiras, quanto as empresas não ligadas ao mercado financeiro, poderão oferecer produtos de crédito ainda mais personalizados.
Além disso, a utilização dessa tecnologia traz diversas oportunidades, como uma concessão de crédito mais rápida e customizada e com melhor prevenção de fraudes.
Por outro lado, a IA também traz alguns riscos, especialmente no que diz respeito ao vazamento de dados. Por isso, é importante que as empresas contem com uma infraestrutura de crédito robusta, que seja capaz de garantir a segurança e transparência necessárias para a oferta de serviços financeiros.
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