Credit as a Service: A Nova Era do Setor Financeiro!
Startups de todos os setores podem atuar na oferta de crédito, com a ajuda do Credit as a Service. Conheça melhor o que é esse conceito!
02/10/2024
Startups de todos os setores podem atuar na oferta de crédito, com a ajuda do Credit as a Service. Conheça melhor o que é esse conceito!
02/10/2024
Durante muito tempo, conceder crédito era considerado algo muito burocrático. Porém, graças à tecnologia e a inovação, operações como o Credit as a Service (CaaS), passaram a ser acessíveis às empresas.
O Brasil é um país de empreendedores. De acordo com um relatório produzido pela plataforma especializada em negócios Cortex Intelligence, já são mais de 12 mil startups no país.
Apesar de sua disseminação, as possibilidades que elas oferecem ainda podem surpreender. Por exemplo, elas podem atuar na oferta de crédito. Assim, ampliam seu potencial de vendas e criam novas fontes de receita.
Neste contexto, o mercado de fintechs no Brasil, também não para de crescer. Segundo dados do relatório Distrito Fintech Report, são mais de 700 startups que atuam no país dentro do segmento financeiro.
Porém, diferentemente do que se possa imaginar, não são apenas as fintechs que podem explorar essas oportunidades. Há uma tendência para que instituições de qualquer setor, como varejistas, indústrias e empresas em geral, façam a oferta de crédito aos clientes.
Quer entender como isso é possível? Então, te convidamos a seguir com a leitura deste artigo que preparamos. Nele, apresentamos a relação entre empresas e o futuro do crédito.
Além disso, você também vai entender melhor qual é o papel que o Credit as a Service desempenha nesse cenário. Vale a pena acompanhar, pois você poderá descobrir novas oportunidades para o seu negócio!
Primeiramente, antes de entendermos melhor todas as particularidades que envolvem essa operação, é importante entender o que é o conceito de Credit as a Service (CaaS).
Traduzindo para o português, esse termo significa “crédito como serviço”. De modo geral, ele é uma forma de negócio que possibilita que empresas fora do setor financeiro, concedam linhas de crédito para seus clientes e consumidores.
Desse modo, a oferta de crédito pode ser utilizada como uma ferramenta adicional dentro do escopo de serviços prestados pelo negócio, como uma maneira de gerar mais valor aos clientes.
Imagine um comércio varejista que deseja ofertar mais do que seus produtos e mercadorias. E se esse negócio pudesse disponibilizar, além desses itens, crédito aos seus consumidores?
É aí que entra o CaaS, cujo principal objetivo é permitir que as empresas, independentemente de quais sejam suas áreas de atuação, ofereçam um novo serviço ao seus clientes.
Além de conceder acesso ao crédito de forma mais ágil e menos burocrática, o Credit as a Service também pode oferecer outros serviços, como triagem de crédito, empréstimo, gerenciamento e avaliação de risco, antecipação de recebíveis, entre outros.
Para que o Credit as a Service possa ser ofertado, é necessário que uma fintech disponibilize a tecnologia e infraestrutura financeira necessária.
Porém, antes de entendermos na prática, como essa operação funciona, é importante que você conheça alguns termos específicos. São eles:
Termo da área de serviços bancários, que permite que, além dos bancos tradicionais, diferentes empresas possam ofertar produtos financeiros, desde que sejam respeitadas as regulamentações pré-estabelecidas.
A sigla para Application Programming Interface, que traduzindo para o inglês, significa “interface de programação de aplicações”. Tecnologia que possibilita a troca de informações entre diferentes linguagens e sistemas de programação.
Traduzindo para o português, significa “etiqueta branca”. Ela permite que a contratante de um produto desenvolvido por uma fintech, possa inserir sua marca nos serviços.
Agora que você já conhece esses termos, fica mais fácil entender como funciona o CaaS.
A bancarização possibilitou que qualquer empresa possa oferecer serviços financeiros aos seus clientes. Todavia, é necessário ter uma instituição que fique na “outra ponta”, responsável pelo setor financeiro.
E aí entram as fintechs, pois são elas que conseguem oferecer a estrutura e a tecnologia necessária para que a operação de Credit as a Service possa rodar.
Sendo assim, vamos utilizar o exemplo que citamos anteriormente, do comércio varejista que deseja ampliar sua oferta de crédito aos consumidores.
De um lado, temos a empresa que busca criar suas operações de crédito, utilizando seu capital próprio. Do outro, temos a fintech, que oferece a infraestrutura para fazer o projeto rodar. Assim, é possível integrar os dois serviços.
Isso é feito por meio da API, tecnologia capaz de integrar o comércio varejista e a fintech. Logo, graças ao auxílio das APIs, instituições de qualquer segmento podem ter à disposição uma estrutura operacional para conceder crédito aos seus clientes.
Porém, para que essa operação possa ser oferecida, é necessário que ela tenha a marca da empresa. E aí entra a White Label, pois ao contratar uma Credit as a Service, ela passa a ter o nome e a identidade visual da instituição que o contratou.
Com isso, a empresa contratante consegue incorporar o serviço de CaaS em seu escopo, mesmo que toda a operação tenha sido estruturada por uma fintech.
Tradicionalmente, a oferta de crédito sempre foi uma atividade centrada nas mãos dos bancos. No entanto, essa não é a estrutura mais eficaz.
Em muitos casos, os bancos não entendem os mercados e os participantes que eles atendem no escopo dessa atividade. Por isso, suas decisões sobre quem receberá crédito ou quais serão as condições não são assertivas.
Imagine, por exemplo, que um banco controla a oferta de crédito para os clientes de uma startup que atua no setor de transporte urbano. No entanto, o banco não sabe nada sobre esse setor. Então, como ele poderá avaliar as necessidades de capital e o perfil de risco dos clientes?
Essa limitação dos bancos abriu margem para mudanças no cenário da oferta de crédito, como é o caso do Credit as a Service.
Um grande movimento de bancarização foi iniciado com fintechs e neobanks.
Eles têm a infraestrutura de uma instituição financeira, mas não são bancos tradicionais, nem são regulados da mesma maneira. Isso permite que eles tenham vantagens que tornam suas atividades mais ágeis e eficientes.
Assim, fintechs e neobanks começaram a realizar a oferta de crédito. Elas trazem os mesmos produtos e serviços de crédito que os bancos tradicionais, mas com uma experiência melhor.
Hoje, se uma pessoa quer um cartão de crédito para fazer suas compras, ela provavelmente opta pelo cartão emitido por uma fintech. Os motivos são primordialmente ligados à experiência.
Além disso, atendimento online a qualquer hora ou lugar, acompanhamento dos gastos pelo aplicativo, recebimento de fatura digital, entre outras praticidades, também são fatores que ajudaram a popularizar as fintechs. No entanto, a evolução dos produtos e serviços de crédito não acabou nesta etapa.
O futuro do crédito passa por essa tecnologia. Agora, empresas que não nasceram como fintech, estão se tornando originadores de ofertas de crédito para seus clientes.
Essa porta se abre com a ajuda do Credit as a Service, conforme explicaremos melhor em itens seguintes.
Essa é a concretização dos conceitos de Embedded Finance e, mais especificamente, Embedded Lending. O que isso significa?
Em resumo, empresas que não pertencem ao mercado financeiro, podem encontrar formas de oferecer produtos e serviços financeiros como parte da experiência do cliente.
Cada instituição conhece muito bem o seu mercado e o seu cliente. Por isso, elas estão em posição privilegiada para determinar quem deve receber crédito e quais serão as condições.
Além disso, de maneira geral, as empresas contam com um ecossistema que traz seguranças adicionais para o credor. Isso possibilita oferecer crédito de uma forma menos burocrática e com taxas mais atrativas para o cliente.
Como vimos anteriormente, é recente a tendência das empresas oferecerem crédito aos seus clientes. Desse modo, você pode ter dúvidas se vale realmente a pena seguir esse caminho.
Para demonstrar o verdadeiro potencial dessa operação, listamos abaixo alguns casos de grandes empresas que apostaram nessa estratégia e obtiveram excelentes resultados. Confira:
Um dos casos mais conhecidos é o Mercado Livre. Sua atividade principal está vinculada ao e-commerce, oferecendo uma plataforma para compra e venda de produtos online.
A empresa criou o Mercado Pago para financiar as operações no seu ecossistema. Assim, possibilitou o parcelamento de pagamentos pelos usuários, mesmo sem cartão de crédito. A ferramenta evoluiu tanto que, hoje, conta com uma operação completa de banco.
Casos mais recentes que chamam a atenção, são aqueles que envolvem empresas varejistas ofertando crédito de forma eficiente em mercados nichados e mal atendidos.
A Magazine Luiza oferece crédito para seus consumidores, utilizando capital próprio através de uma Securitizadora para financiar o CDC Digital.
A LuizaCred oferece o cartão de crédito para clientes do varejo, e pode financiar os clientes do cartão (“Buy Now Pay Later”). Dessa maneira, ao ampliar suas opções de pagamentos, a varejista permite que seus clientes paguem a prazo. Assim, elas conseguem ampliar suas vendas e receita.
Esses são casos de Embedded Lending. Assim, ocorre uma integração de produtos e serviços de crédito na experiência do cliente, em empresas que não pertencem, originalmente, ao mercado financeiro, em mais um exemplo prático de Credit as a Service.
Esses exemplos mostram que, independentemente do setor de atuação da sua startup, provavelmente há demanda por crédito. E sua startup não precisa ser uma fintech para oferecê-lo.
A Carflix é uma plataforma tecnológica de compra e revenda de carros seminovos. O core business de uma revenda é comprar bons veículos a um bom preço e achar compradores dispostos a pagar um valor maior que o investido.
A Carflix potencializa essa função com sua tecnologia e operação, aumentando o volume de oportunidades nas duas pontas do funil (pessoas que querem vender seu veículo e recebem oferta de revenda e possíveis compradores de carros).
Essa atividade core, acaba gerando uma secundária que é a gestão de capital para comprar os veículos e aguardar sua venda.
Assim, essa operação de financiamento da compra e venda dos veículos, isolando de riscos externos, como fraudes e mudanças econômicas, tem como fator determinante de sucesso, a capacidade da loja de comprar bons veículos a um bom preço e encontrar bons compradores dispostos a pagar bons preços.
Nesse cenário a Carflix se torna o melhor participante para avaliar as oportunidades e conectar com capital para financiar as operações, em mais um exemplo de sucesso de Credit as a Service.
Se você chegou até aqui na leitura, conseguiu entender melhor algumas particularidades do Credit as a Service. Além de possibilitar que as empresas ofereçam o crédito como serviço, essa operação também proporciona uma série de outros benefícios.
Abaixo, listamos 5 principais vantagens. Confira:
Uma das principais dificuldades enfrentadas pelos varejistas é conseguir reter e fidelizar um cliente. Além da pluralidade de opções no mercado, isso também ocorre pois a maioria dos consumidores compra pelo e-commerce, em várias lojas diferentes.
Desse modo, ao oferecer um serviço adicional, como é o caso do CaaS, o cliente sabe que poderá contar com a marca. Neste caso, a melhora na experiência do cliente, aumenta as chances dele voltar a realizar novos negócios.
Outro diferencial do CaaS é a sua flexibilidade. Isso significa que as varejistas são as donas da operação, e podem escolher as linhas de crédito que mais fazem sentido às suas necessidades.
Isso inclui condições de pagamento, prazos, taxas e juros especiais, que estejam alinhadas com o perfil do público. Vale ressaltar que a maioria dos bancos tradicionais não costumam fazer esse tipo de operação, o que é um ponto importante na bancarização empresarial.
Além de permitir que haja diversificação nas receitas, o Credit as a Service também possibilita que as empresas e varejistas tenham muito mais controle financeiro sobre o seu fluxo de caixa.
Também vale pontuar que a empresa que contrata a fintech para estruturar o seu CaaS, não precisa investir em infraestrutura e em mão de obra, bem como lidar com a burocracia das questões regulatórias.
Com isso, além de ter um melhor gerenciamento das suas finanças, a instituição também não precisa se preocupar em gastar recursos com eventuais custos operacionais, podendo ter uma receita líquida ainda maior.
O Credit as a Service também auxilia o comércio varejista a ter acesso a novos mercados e segmentos, como foi o caso de sucesso da Magazine Luiza, que oferta crédito aos seus consumidores e usa capital próprio, através de uma Securitizadora.
Desse modo, ao expandir seus negócios, a empresa consegue ter acesso a novas linhas de crédito, que podem ser utilizadas para financiar novos investimentos ou projetos.
Por fim, quanto maior for a gama de serviços ofertadas pelo seu negócio, maiores serão as chances de novas vendas serem convertidas.
Desse modo, ao oferecer o CaaS, o comércio varejista consegue atingir um público diferenciado, que muitas vezes, não tem condições de realizar um financiamento em um banco tradicional, por exemplo.
Logo, a facilidade do acesso ao crédito é um fator chave para aumentar a experiência positiva e fortalecer a reputação do negócio, o que é essencial para ampliar o número de vendas e, consequentemente, o fluxo de caixa da empresa.
Antes de criar a sua Credit as a Service, existem 5 medidas que toda startup precisa adotar. Esses são os passos fundamentais para o sucesso em longo prazo dessa empreitada:
O primeiro passo é identificar boas oportunidades de crédito em seu ecossistema. É preciso ter em mente que as empresas possivelmente precisarão de aportes de capital externo para iniciar qualquer atividade de crédito.
Apesar disso, se possível, ela deve participar do fluxo do dinheiro. Dessa forma, ela alivia o risco de crédito e viabiliza a negociação de melhores taxas ao tomador.
O segundo passo é desenvolver uma estratégia simples e personalizada, para incluir a oferta de crédito na experiência do cliente.
Esse é um aspecto do conceito de Embedded Lending: a oferta de produtos e serviços de crédito deve ser realizada de forma não invasiva. Por isso, esses produtos e serviços são apresentados na forma e no momento em que o cliente de fato necessita.
O terceiro passo é selecionar um parceiro; mais especificamente, um bancarizador. Uma startup não é autorizada para desenvolver as atividades de crédito por conta própria. Por isso, ela precisa desenvolver uma infraestrutura de instituição financeira antes de iniciar essas atividades.
Parte dessa infraestrutura consiste em uma Sociedade de Crédito Direto – SCD, responsável por realizar a oferta de crédito e por gerar os títulos de crédito correspondentes.
No entanto, a startup não precisa abrir uma SCD. Em vez disso, ela pode contar com um bancarizador, como a Giro SCD. Ele vai oferecer essa infraestrutura para fazer a formalização do crédito.
O quarto passo é abrir um veículo de securitização. Esse veículo é a outra parte da infraestrutura de financiamentos, e atua em conjunto com a SCD. Existem dois tipos de veículos: CSC – Companhia Securitizadora de Crédito ou FIDC – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios.
O veículo de securitização faz a compra dos títulos de crédito originados pela SCD. Então, ele transforma esses títulos em ativos negociáveis no mercado de capitais. Esse processo é chamado de securitização. Finalmente, ele vende os ativos para investidores.
A partir dessa venda, é possível captar novos recursos. Assim, a startup usa sua infraestrutura para financiar a operação de oferta de crédito.
Por fim, ainda falta um último passo, que é justamente encontrar investidores interessados em comprar os ativos. Esses investidores tornam-se debenturistas da CSC ou cotistas do FIDC.
Em muitos casos, esse é o novo papel dos bancos. Ao invés de controlar a oferta de crédito, eles tornam-se investidores na operação das empresas. Em outros casos, é possível usar o próprio capital da instituição para fazer uma parte dos investimentos.
Quando falamos sobre qualquer tipo de operação de crédito existente, não podemos deixar de citar eventuais riscos que possam fazer parte do processo.
Neste sentido, o alto investimento e sistemas avançados, surgem como alguns obstáculos para empresas que buscam abrir e manter braços financeiros regulados no país.
O Banco Central flexibilizou a entrada de novos players no mercado financeiro, principalmente devido ao lançamento de novas modalidades de licenças “mais leves”.
Isso foi importante para acirrar a concorrência com os bancos tradicionais e promover uma melhor distribuição dos serviços de crédito.
A exemplo das Instituições de Pagamento (IPs) e as Sociedades de Crédito Direto (SCDs), enquanto modelos regulamentados pelo BC e com informações importantes para a atuação de empresas, esse movimento permitiu a entrada de novas empresas com mais tecnologia no mercado, que têm entregado melhores serviços com soluções facilitadoras.
Com isso, novas fintechs nasceram sobre as licenças de IP e SCD, trazendo inovação em mercados que estavam ultrapassados, tendo como solução apenas os bancos tradicionais. Sem que essas licenças existissem, a inovação proporcionada pelas fintechs, dificilmente aconteceria.
Junto com as licenças, vem a responsabilidade de manter e prestar contas com o regulador, o que demanda muito conhecimento e capital para absorver essas funções dentro do core business da empresa.
Outro ponto importante é a necessidade de contratação de sistemas avançados e o desenvolvimento de tecnologia, no intuito de acompanhar a regulação, além do custo elevado.
Não por acaso, temos observado diversos exemplos de empresas recuando frente à possibilidade de atuar como instituições de pagamento e sociedade de crédito.
Inseridas nesse cenário, muitas empresas abriram seus braços financeiros e, como citado anteriormente, perceberam a dificuldade de se dar sequência ao processo.
Justamente por conta disso, estamos presenciando um movimento em escala de desistências pela obtenção de licenças ou vendas, apesar do salto de instituições reguladas nos últimos anos.
Entre custos operacionais e com a disponibilidade de soluções tecnológicas voltadas para a infraestrutura de Credit as a Service, atuar como uma instituição regulada, pode não valer a pena para pequenas e médias empresas
Desse modo, para uma empresa se tornar regulada e fazer valer essa iniciativa, é fundamental que possua volumes elevados de transações. Porém, se uma organização deseja criar seu braço financeiro, essa não deve ser a primeira opção.
Atualmente, oferecendo a oportunidade para que a empresa atinja os mesmos objetivos, fintechs de infraestrutura de crédito e pagamentos podem prover uma estrutura eficiente, com muito mais velocidade e menor custo.
Nesse modelo, pensando na viabilidade econômica, que é um aspecto que pesa contra a regulação, a empresa paga apenas pelo que utiliza, podendo aumentar gradativamente, e toda a tecnologia e prestação de contas com o regulador ficam a cargo do fornecedor. Com essa ação concretizada, é plenamente possível que o negócio avance para, futuramente, ter a própria licença.
Para gestores interessados no tema, especialmente se tomarmos como base esse processo de bancarização que tem afetado cada vez mais empresas, um ponto de partida bem-vindo é reunir o máximo possível de informações. Por isso, é fundamental ter um planejamento estratégico bem estruturado.
A decisão por ter a sua própria licença traz a complexidade de uma empresa financeira regulada para dentro da gestão dos negócios. Por isso, a capacidade de gerir e evoluir tecnologicamente para atender as demandas do regulador, devem ser levadas em conta antes dessa decisão.
Além de demandar um investimento maior, o processo para emitir sua própria licença de IP e SCD são operações complexas e burocráticas.
Neste sentido, fechar parcerias com fornecedores de infraestruturas de Credit as a Service, seja para impulsionar os números de vendas a crédito com os clientes ou financiar novas oportunidades de crédito, demonstram um apelo real para a construção de uma infraestrutura prática e completa, possibilitando que a empresa conduza suas operações de crédito sem a intervenção de bancos tradicionais.
Essa construção da infraestrutura de instituição financeira dentro das empresas é uma ação legítima e natural, sendo uma tendência cada vez mais comum no ambiente de negócios.
Todavia, isso não implica, obrigatoriamente, na abertura de instituições reguladas pelo BC, delegando uma responsabilidade evitável para empresas que estão apenas começando um longo processo de amadurecimento nesse escopo de atuação.
Sendo assim, por todos esses fatores, a solução mais eficiente para internalizar operações de crédito é terceirizar essa medida para um parceiro de CaaS orientado à excelência regulatória e inovação tecnológica, como é o caso da Giro.Tech.
Ao concluir a leitura deste artigo, você compreendeu como as empresas, independentemente do setor em que atuam, podem atuar na oferta de crédito. Agora, vamos esclarecer o papel do Credit as a Service nesse cenário.
O CaaS é um serviço que oferece soluções para empresas que buscam desenvolver atividades de crédito. Portanto, ele pode apoiar a construção da infraestrutura de financiamento.
A Giro.Tech oferece CaaS e ajuda sua empresa a desenvolver a infraestrutura necessária para conceder crédito aos seus clientes. Ela disponibiliza a SCD e auxilia na abertura e na gestão do veículo de securitização.
Além disso, oferece soluções tecnológicas para otimizar a emissão de Cédula de Crédito Bancário (CCB), forma mais utilizada para os títulos gerados na oferta de crédito.
Conheça nossas soluções em emissão de CCB e descubra como você pode criar uma operação de financiamento sob medida para sua empresa!
Na Mídia