FIDC ou Companhia Securitizadora GTS?

Veja as diferenças entre os dois veículos de securitização que sua empresa pode adotar e as vantagens da companhia securitizadora GTS

Fabricio Martins

31/03/2023

imagem FIDC ou Companhia Securitizadora GTS?

Para que sua empresa possa aproveitar os benefícios de tendências atuais como a bancarização empresarial e o embedded lending, ela precisa de uma infraestutura adequada. Um dos elementos que compõem a infraestrutura é o veículo de securitização

A Giro.Tech oferece aos seus clientes a possibilidade de utilizar os serviços da nossa Companhia Securitizadora de Créditos, a GTS Securitizadora. Porém, antes de dar o próximo passo, é importante entender os benefícios da GTS em comparação com outro veículo de securitização muito procurado, o FIDC.

O que é um FIDC

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, ou FIDC, é um veículo de securitização e, ao mesmo tempo, um fundo de investimento

O FIDC trabalha com a emissão de cotas, que representam seu patrimônio líquido. Seu patrimônio é composto pelo dinheiro em caixa e os ativos adquiridos pelo fundo. Esses ativos são, primariamente, títulos de crédito.

Os investidores do mercado de capitais podem adquirir cotas do FIDC. Quando o valor do patrimônio líquido do fundo aumenta, o valor das cotas também. Assim, os investidores têm um ganho de capital.

Quando os títulos de crédito são pagos pelos devedores, o capital recebido vai para o caixa do FIDC. Ele pode ser utilizado para a distribuição de proventos aos investidores ou para a aquisição de novos títulos de crédito.

O que é uma Companhia Securitizadora de Créditos

Companhia Securitizadora de Créditos é um veículo de securitização que promove a antecipação de recebíveis para o titular dos direitos creditórios. Enquanto isso, converte os títulos de crédito em títulos negociáveis no mercado de capitais e os vende a investidores. 

Recentemente, a Resolução CVM 60 mudou um pouco a maneira como as Companhias Securitizadoras de Créditos estão organizadas. Antes da resolução, elas estavam divididas entre três categorias – créditos financeiros, créditos imobiliários e créditos do agronegócio. Agora, essa divisão acabou.

Com o fim da divisão, todas as Companhias Securitizadoras podem atuar com a emissão de quatro tipos de títulos:

  • debêntures
  • Certificados de Recebíveis – CRs
  • Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRIs
  • Certificados de Recebíveis do Agronegócio – CRAs

FIDC ou Companhia Securitizadora

Muitos empresários ainda acreditam que, para construir uma operação escalável e atrair investidores, precisam ter um FIDC em sua infraestrutura. Esse pensamento já não corresponde à realidade.

De fato, o FIDC traz consigo uma robustez jurídica e regulatória. Entretanto, ele também acarreta em mais custos e morosidade

As vantagens da Companhia Securitizadora de Créditos já foram reconhecidas por empresas como Agibank Creditas há algum tempo. 

Agora, esse veículo de securitização ganhou ainda mais impulso, graças ao recente marco regulatório da CVM. Por isso, vem ganhando espaço também nas operações de grandes players. Um bom exemplo é a Magalu, que criou sua estrutura de securitização com a GTS Securitizadora.

Quando a Companhia Securitizadora é estruturada da forma correta, como feito pela Giro.Tech, ela oferece a possibilidade de captação de recursos com investidores no mercado de capitais e ainda abre portas para diversas vantagens

  • Agilidade na operacionalização
  • Eficiência tributária
  • Custos de estruturação e manutenção reduzidos

Veja, na tabela abaixo, um resumo comparativo entre FIDC e Companhia Securitizadora:

CaracterísticaFIDCCSC
Custo de constituiçãoR$ 90 Mil – R$ 200 MilA partir de R$ 32.500,00
Custos mínimo anual aproximadoR$ 360 MilR$ 125 mil
Participantes ReguladosCustodiante, Administrador e GestorApenas a GTS Securitizadora
Prazo para estruturação90 a 120 dias30 a 45 dias
Imposto de RendaTabela de alíquota regressiva no resgate apenasTabela de alíquota regressiva no resgate apenas
PIS/COFINSNãoSim. Calculado após distribuição da receita operacional para as debêntures, o que permite reduzir a base de cálculo. Na maioria dos casos o imposto representa menos de 1% sobre a receita. LEI Nº 9.718 de 27/11/1998
Formas de InvestimentoInvestimento por cotasInvestimento por certificados de recebíveis ou debêntures financeiras
Limitação por região, ativo ou aporteNãoNão
Comparativo FIDC x Companhia Securitizadora

Conheça a GTS Securitizadora

GTS Securitizadora é a vertical da Giro.Tech voltada especificamente para auxiliar as empresas que optam por construir sua infraestrutura financeira com uma Companhia Securitizadora de Crédito. 

A GTS conta com o registro na CVM e está habilitada para realizar a emissão de valores mobiliários, dentro das exigências legais e regulatórias do mercado de capitais. 

Até o momento, a GTS já realizou mais de 25 emissões de títulos. Com isso, ajudamos nossos clientes a destravar o acesso a recursos que permitem viabilizar e fortalecer suas operações próprias de crédito.

Dessa forma, os clientes da Giro.Tech contam com mais uma solução para ganhar autonomia em relação às instituições financeiras tradicionais e conquistar o controle sobre suas operações. 

Vantagens da GTS Securitizadora

Sua empresa atua com operações de crédito como essas?

  • vendas financiadas de indústrias
  • vendas financiadas do comércio de varejo ou atacado
  • vendas financiadas de pacotes de serviços, como intercâmbio
  • empréstimos consignados

Se a resposta for “sim”, você provavelmente gostaria de ganhar autonomia em relação aos grandes bancos para ter mais controle sobre essas operações. Para isso, é preciso construir a infraestrutura adequada, o que inclui um veículo de securitização.

Algumas empresas optam em constituir sua própria Companhia Securitizadora para fazer a emissão de títulos negociáveis no mercado de capitais. Elas criam a PJ em seu nome, com a ajuda de um contador.

Esse caminho traz uma sensação de maior controle e oferece custos iniciais reduzidos. No entanto, é preciso analisar a situação com visão de médio a longo prazo.

Uma Companhia Securitizadora não é uma empresa normal. A partir do momento em que é constituída, ela traz uma grande responsabilidade para ser mantida dentro das regulações do mercado de capitais. Além disso, ela está sujeita a cenários de tributação mais complexos

Qual é o resultado? Depois de algum tempo, o controle se torna um peso e o barato sai bastante caro.

Fazendo sua emissão com a GTS Securitizadora, sua empresa pode aproveitar os benefícios da bancarização, deixando toda a responsabilidade regulatória com a Giro.Tech e contando com nossa expertise em gestão tributária. Dessa maneira, você pode continuar totalmente focado em seu negócio e não precisa assumir riscos adicionais.

O maior diferencial da GTS Securitizadora é a forma como estruturamos a Companhia Securitizadora para nossos clientes. 

Utilizamos nosso veículo, registrado na CVM, como controlador de uma subsidiária constituída abaixo dele. Essa subsidiária é destinada exclusivamente para as emissões de títulos da sua empresa. 

Esse modelo permite atingir os mesmos objetivos que você buscaria com um FIDC, em uma operação mais leve, com menos burocracia e sem qualquer perda na segurança jurídica.

Neste artigo, você viu que a constituição de uma Companhia Securitizadora pode ser uma alternativa muito atrativa para a bancarização empresarial, se comparada com a constituição de um FIDC. 

Você também viu que a GTS Securitizadora oferece a oportunidade de contar com uma Companhia Securitizadora em sua infraestrutura, sem precisar constituí-la. 

Antes de encerrar, ainda é preciso lembrar que, além do veículo de securitização, uma infraestrutura completa para a bancarização empresarial precisa contar com um bancarizador, como as Sociedades de Crédito Direto. Essas são as pessoas jurídicas responsáveis pela formalização do direito creditório, em um título de crédito como o CCB.

Quer saber mais sobre as soluções da Giro.TechAcesse o site e fique por dentro de nossas atividades!

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