O que é a Cédula de Crédito? Tire todas as suas dúvidas!

A Cédula de Crédito é um instrumento que auxilia as empresas que buscam realizar operações de crédito com capital próprio. Descubra como ela funciona e as vantagens que oferece ao seu negócio!

imagem O que é a Cédula de Crédito? Tire todas as suas dúvidas!

A Cédula de Crédito é um dos instrumentos que compõem o mercado financeiro, e ajuda as empresas a concederem crédito dentro do seu ecossistema.

Por meio desse instrumento, a empresa que concedeu o crédito consegue ter uma camada adicional de segurança na formalização da dívida com que tomou o empréstimo.

Isso é possível, pois essa ferramenta é uma espécie de promessa de pagamento em troca da concessão de crédito. Com ela, o tomador do financiamento se compromete a pagar os valores emprestados conforme as condições e termos acordados previamente.

Além disso, esta promessa de pagamento também cumpre uma importante função para as empresas que utilizam soluções de Credit as a Service (CaaS), ofertando linhas de crédito como um serviço adicional à sua base de clientes.

Embora este instrumento possa parecer complexo à primeira vista, ele se torna uma ferramenta essencial para empresas que buscam seguir às novas tendências do mercado financeiro, como é o caso da bancarização.

Por isso, se você quer conhecer melhor o que é a Cédula de Crédito, e como ela pode abrir novas oportunidades para melhorar a rentabilidade do seu negócio, este artigo foi feito para você.

Siga a leitura conosco e confira até o fim, pois este conteúdo está repleto de insights que vão te ajudar a tomar decisões mais estratégicas e melhorar a jornada de crédito em sua empresa!

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O que é uma Cédula de Crédito?

Primeiramente, antes de entendermos melhor todos os diferenciais que esse instrumento de crédito oferece, é importante que você conheça o que é uma Cédula de Crédito.

De modo geral, ela nada mais é do que um título de crédito que representa uma promessa de pagamento futuro.

Ou seja, ela é um documento criado para formalizar uma dívida entre duas partes: pessoas físicas ou jurídicas; e uma empresa ou instituição financeira que fornece crédito.

Na prática, esse título de crédito deixa várias questões especificadas, como o valor do empréstimo, juros, prazos definidos, entre outros encargos relacionados à modalidade de crédito acordada.

Por conta dessas particularidades, ela é muito utilizada em diversas transações no sistema financeiro, principalmente nas operações de crédito empresarial, rural, industrial, comercial e bancário.

Afinal, a Cédula de Crédito tem como principal objetivo, reconhecer a promessa de pagamento em dinheiro oriundo de uma operação de crédito.

Logo, esse instrumento é muito útil para garantir que uma transação de empréstimo ou financiamento será paga futuramente.

Esse título de crédito passou a ser utilizado no Brasil em 2004, após a Lei nº 10.931 ter entrado em vigor.

Ademais, ela tem o mesmo valor de um contrato de empréstimo, contudo, é um título extrajudicial, que pode ser emitido de formato escrito, físico ou digital, como veremos adiante.

Como funciona uma Cédula de Crédito?

Agora que você compreendeu melhor o que é esse instrumento, fica mais fácil de entender como ele funciona na prática.

Imagine que a Beatriz solicita um empréstimo pessoal juntamente a um comércio varejista.

Ao contratar esse empréstimo, ela assina uma Cédula de Crédito, que vai contar o valor principal do empréstimo, os prazos para pagamentos, juros, eventuais garantias, entre outras condições.

Assim, este documento permite que o varejista cobre o pagamento da Beatriz sem precisar abrir um processo para reconhecimento de existência da dívida.

Isso é possível, pois a própria cédula cumpre esse papel, pelo fato dela ser um título executável, que pode ser cobrado diretamente em juízo, caso não seja paga.

Ou seja, se a Beatriz eventualmente ficar inadimplente, o varejista pode partir direto para um processo de execução.

Essa possibilidade ajuda a poupar tempo e dinheiro, além de aumentar as chances do varejista receber os valores aos quais tem direito.

Além disso, a Cédula de Crédito também pode ser transferida a terceiros, por meio de endosso.

Assim, ela também funciona como um ativo financeiro que pode ser comercializado no mercado de capitais.

Esse mecanismo permite que o varejista utilize a Cédula de Crédito em uma operação de securitização, proporcionando ainda mais segurança ao credor e melhor confiabilidade aos investidores do mercado de capitais.

Quais são os tipos de Cédula de Crédito?

Um dos grandes diferenciais da Cédula de Crédito, é o fato dela poder ser aplicada em diferentes contextos dentro do mercado de crédito.

Neste sentido, existem 6 principais tipos desse instrumento. Eles são classificados de acordo com o destino do financiamento ou a natureza da operação. São eles:

  • Cédula de Crédito Bancário (CCB);
  • Cédula de Crédito Rural (CCR);
  • Cédula de Crédito Comercial (CCC);
  • Cédula de Crédito Industrial (CCI);
  • Cédula de Produto Rural (CPR);
  • Cédula de Crédito à Exportação.

A seguir, explicamos melhor como funciona cada um desses títulos de crédito:

Cédula de Crédito Bancário (CCB)

A Cédula de Crédito Bancário (CCB) é o modelo mais utilizado atualmente, principalmente em empréstimos ou financiamentos concedidos por empresas ou instituições financeiras.

É o caso, por exemplo, de um cliente que solicitou um empréstimo pessoal junto a um varejista. Neste caso, ele assina uma CCB, que vai formalizar a dívida com o valor, prazo para pagamento, juros, entre outras condições.

Além disso, a CCB também pode estabelecer outras informações relacionadas à cobrança de juros sobre a dívida, incidência das multas, entre outras penalidades contratuais.

Outro diferencial desse título de crédito, é o fato dele poder ou não ter algum tipo de garantia, como por exemplo, alienação fiduciária no caso do empréstimo pessoal com garantia de imóvel.

Além disso, a CCB pode ser vendida a um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) ou Securitizadora, e posteriormente comercializada no mercado de capitais, via securitização.

Cédula de Crédito Rural (CCR)

Como o seu nome sugere, a Cédula de Crédito Rural (CCR) é utilizada para financiar atividades rurais, como custeio, investimento, comercialização e industrialização.

Até por conta disso, ela é emitida por produtores rurais ou cooperativas. Este instrumento pode conter garantias reais, como penhor agrícola, penhor de safra, hipoteca rural, entre outras.

Cédula de Produto Rural (CPR)

A Cédula de Produto Rural (CPR) também é uma Cédula de Crédito utilizada por cooperativas e produtores rurais.

Porém, a diferença dela para CCR está na sua finalidade, pois ela é destinada para antecipar recursos com base na promessa da entrega futura de produtos agrícolas. A CPR pode ser física ou financeira.

Cédula de Crédito Comercial (CCC)

Embora seja menos comum atualmente, a Cédula de Crédito Comercial (CCC) ainda existe judicialmente.

As empresas comerciais, que compram e vendem produtos, utilizam essa modalidade para realizar operações de crédito B2B.

Ou seja, as partes envolvidas concebem este título de crédito para formalizar dívidas comerciais com cláusulas de pagamento e garantias.

Além disso, as empresas também utilizam a CCC para financiar atividades comerciais, como a compra de mercadorias ou capital de giro.

Cédula de Crédito Industrial (CCI)

Por sua vez, a Cédula de Crédito Industrial (CCI) é destinada exclusivamente para o financiamento de indústrias.

Ela serve para o custeio das compras de equipamentos, mercadorias, ampliação de fábricas, capital de giro, entre outras demandas específicas deste nicho de negócio.

Assim como ocorre com a CCR, ela também pode ter algumas garantias, como hipoteca de imóveis industriais, por exemplo.

Cédula de Crédito à Exportação

Por fim, a Cédula de Crédito à Exportação é o tipo menos comum desse instrumento financeiro, sendo utilizada como apoio no financiamento das atividades de exportação.

Ela pode ser emitida por empresas exportadoras, com o apoio de fintechs de crédito ou instituições financeiras.

Embora possuam diferenças importantes entre si, essas Cédulas de Crédito costumam ter algumas características semelhantes, como o valor determinado, taxas de juros e prazo de vencimento.

Além disso, títulos de crédito como CCB, CCC e CCI, também podem ter garantias reais ou fidejussórias.

No caso da Cédula de Crédito Bancário, também há a possibilidade dela ser transferida para outras pessoas físicas ou jurídicas, por meio da securitização.

Caso você seja o dono de um marketplace, indústria ou varejo, este título de crédito pode ser utilizado para a formalização das operações de crédito com seus clientes ou parceiros.

Quais são os requisitos para emitir uma Cédula de Crédito?

Independentemente de qual seja a sua natureza, a Cédula de Crédito cumpre um papel de extrema importância nas operações financeiras.

Porém, para que isso seja possível é necessário que você saiba como realizar a emissão deste documento.

Esse procedimento exige o cumprimento de alguns requisitos formais e legais, pelo fato deste instrumento ter valor jurídico de título executivo, podendo ser cobrado judicialmente.

Desse modo, para que esta cédula seja válida, é necessário que o título de crédito contenha algumas informações essenciais do credor e do devedor da operação de crédito.

Mas, não é só isso. A emissão da Cédula de Crédito deve ser intermediada por uma instituição financeira, como banco, cooperativa de crédito, startups e fintechs ou qualquer entidade habilitada pelo Banco Central (BC), como a GIRO.TECH.

Passo a passo

A seguir, listamos um breve passo a passo com os principais pontos necessários que você deve considerar quando for emitir a Cédula de Crédito. Confira:

  • Negociar os juros, prazos e eventuais garantias;
  • Fazer uma análise de crédito;
  • Assinar e gerar a Cédula de Crédito, que precisa ser preenchida com o nome do credor que emprestou o dinheiro, data e lugar da emissão, bem como do pagamento da dívida;
  • Promessa do devedor de pagar pelo crédito tomado, nas condições estabelecidas, até a data de vencimento da cédula;
  • Assinar a Cédula de Crédito (apenas o devedor, que faz a assinatura como uma confissão de dívida contra à instituição financeira/empresa);
  • Arquivar o documento, de forma física ou digital.

Hoje em dia, graças à tecnologia desenvolvida pelas fintech white label, já é possível assinar digitalmente este documento.

É o caso do GTSign, a plataforma de assinatura digital da GIRO.TECH. Ela é uma solução completa para criação de documentos e coleta de assinaturas.

Ao integrá-la via API, a empresa consegue criar, gerenciar e monitorar todo o ciclo de vida dos documentos que precisam de assinaturas digitais, de forma segura e eficiente.

Além disso, o GTSign garante que o processo de assinatura da Cédula de Crédito ocorra em consonância com as regulamentações da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD).

Com isso, nós garantimos que a emissão aconteça com toda a segurança necessária, assegurando a proteção dos dados e informações de todas as partes envolvidas.

Quais são as vantagens de utilizar uma Cédula de Crédito Bancário?

Quando falamos sobre Cédula de Crédito, é inevitável não citar a CCB, que entre todos os tipos desse instrumento, é a mais utilizada no mercado financeiro.

Por meio dela, varejistas e outras empresas que não tem origem no setor financeiro, podem implantar operações de crédito dentro dos seus respectivos ecossistemas.

Não à toa, a bancarização empresarial ajudou a difundir ainda mais a utilização desse título de crédito, permitindo que esses diferentes segmentos oferecessem crédito como serviço aos seus clientes.

Isso pode ser feito por meio de uma estratégia conhecida como Embedded Lending, que torna possível que essas empresas ofereçam linhas de crédito na jornada de experiência dos consumidores.

Neste sentido, a Cédula de Crédito Bancário proporciona diversas vantagens aos varejistas que a utilizam.

A seguir, listamos 4 desses principais benefícios. Confira:

Maior segurança jurídica

Conforme mencionamos anteriormente, a utilização da Cédula de Crédito passou a ser permitida por meio da Lei nº 10.931/2004, popularmente conhecida como “Lei do Patrimônio de Afetação de Incorporações Imobiliárias”.

Em relação especificamente à CCB, é o artigo nº 26 desta lei quem cita sobre a sua legalidade, estabelecendo que este título de crédito pode ser executado extrajudicialmente.

Essa possibilidade do credor poder cobrar o tomador de crédito sem precisar abrir um processo judicial, é fundamental para proporcionar uma maior segurança jurídica à operação.

A regulamentação da CCB foi crucial para garantir essa proteção jurídica ao credor, eliminando as burocracias que compõem um processo.

Além do mais, ela também garante ao credor que o crédito emprestado será devolvido futuramente.

Cobrança mais eficiente

A Cédula de Crédito Bancário também permite à empresa que está cedendo crédito, a possibilidade de realizar uma cobrança muito mais eficiente.

Como este instrumento é bastante flexível, o cedente do crédito pode determinar livremente taxas de juros, prazos, penalidades, formas de pagamento, entre outros termos.

A CCB também permite a inclusão de cláusulas de correção monetária, encargos, vencimento antecipado, entre outras condições personalizáveis.

Desse modo, a empresa que está realizando a operação de crédito consegue personalizar a CCB conforme as suas necessidades, o que é importante para torná-la mais eficiente.

Melhor flexibilidade

Você pode emitir a Cédula de Crédito Bancário de forma personalizada, incluindo garantias como cessão fiduciária, fiança ou hipoteca, ou até mesmo sem nenhuma garantia.

Essa melhor flexibilidade traz uma grande vantagem ao varejista ou empresa que está financiando a operação.

Afinal, é possível negociar as condições de acordo com o perfil do tomador de crédito.

Ao aliar essa estratégia com ferramentas como o motor de crédito e a esteira de crédito, a empresa consegue garantir ainda mais sucesso nas concessões e financiamentos.

Diversificação nas fontes de financiamento

Embora muitos varejistas usem a Cédula de Crédito Bancário como uma estratégia de bancarização do varejo, eles também a utilizam em operações de securitização.

Conforme mencionamos anteriormente, este título de crédito pode ser cedido ou endossado a terceiros, caso ele seja negociado no mercado secundário.

Essa possibilidade torna a CCB um ativo muito interessante para as empresas que buscam diversificar suas fontes de financiamento em operações funding, como Securitizadora ou FIDC.

Como utilizar uma Cédula de Crédito Bancário no varejo?

Quando falamos sobre Cédula de Crédito Bancário, existe um segmento específico que consegue utilizá-la de diferentes maneiras no seu ecossistema. São os varejistas.

Não que outras empresas não possam usufruir os benefícios que a CCB oferece. Mas, ela se mostra uma excelente ferramenta para alavancar as receitas financeiras do varejo como um todo.

Afinal, o Retail Banking surgiu para que os varejistas conseguissem melhorar os seus desempenhos financeiros e conquistassem novos clientes.

Varejistas que oferecem Embedded Lending facilitam e aumentam o poder de compra dos consumidores.

Neste cenário, a Cédula de Crédito Bancário atua como um importante instrumento regulatório para formalizar o crédito.

Por meio dela, é possível garantir muito mais segurança tanto para o varejista, quanto para o cliente que tomou o financiamento.

A seguir, listamos três casos específicos em que a CCB auxilia o varejo. Veja:

Crediário Próprio

Também conhecido como “carnezinho da alegria”, o crediário próprio é um dos instrumentos de pagamento mais utilizados pelos varejistas brasileiros.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizou um levantamento e descobriu que 3 em cada 10 brasileiros usaram o crediário entre abril de 2018 e abril de 2019.

Essa modalidade de financiamento, disponibilizada pelo varejo digital e e-commerce, permite que os clientes parcelem a compra de bens de alto valor.

Justamente por isso, o crediário favorece os pequenos varejistas, abrindo portas para que eles ofereçam uma outra forma de pagar parceladamente.

Essa estratégia faz toda a diferença, especialmente se considerarmos que as vendas parceladas representam de 50% a 80% do faturamento de 29,3% dos varejistas que participaram de uma recente pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Contudo, quando o próprio varejo opera o crediário em seu balanço, ele geralmente não alcança tanta eficiência, especialmente no fluxo de caixa.

Afinal, os varejistas não podem cobrar juros nas vendas parceladas igual os bancos tradicionais fazem. Isso leva a um cenário de ineficiência tributária.

Neste caso, o varejista pode optar por bancarizar essa operação e ter muito mais autonomia na gestão das vendas feitas com o carnê.

Para isso, ele pode utilizar a Cédula de Crédito Bancário, que permite a cobrança de juros nas vendas a prazo.

Assim, com um crediário bancarizado, o varejo consegue alcançar muito mais eficiência nesta operação tão tradicional.

Case Magalu

 

Empréstimo Pessoal

O empréstimo pessoal também é uma operação de crédito muito comum no varejo.

Por meio dela, uma pessoa física ou jurídica pode emprestar dinheiro de uma instituição financeira ou outra empresa, durante um período específico.

A principal diferença do empréstimo pessoal para o crediário loja, é a sua finalidade.

Enquanto o crediário é um financiamento exclusivo para compras dentro do varejo, o empréstimo pessoal pode ser utilizado para pagar uma viagem, comprar um carro, entre outras situações.

Justamente por conta disso, os varejistas não costumam solicitar garantias financeiras nem justificativas para a finalidade do dinheiro.

Porém, quando essa operação ocorre no balanço do varejo, ela também é pouco eficiente.

Para resolver este problema, o varejista pode utilizar uma Cédula de Crédito Bancário sempre que houver um empréstimo pessoal.

A partir do momento em que o cliente assina a CCB, o varejista pode vendê-la para uma Securitizadora ou um FIDC.

Esses veículos de securitização ficam encarregados por transformar esses direitos creditórios em investimento para quem fez o aporte do capital.

Assim, o varejista pode fazer uma antecipação de recebíveis, para ter acesso ao dinheiro antecipadamente, sem precisar esperar que o cliente quite todo o pagamento.

Desse modo, bancarizar o empréstimo pessoal por meio de uma CCB, permite que o varejo melhore a sua rentabilidade nesta operação.

Cartão Private Label

Por fim, a Cédula de Crédito Bancário também pode ser utilizada pelo varejo para gerar um melhor enquadramento tributário no cartão private label.

Também conhecido como cartão de loja, ele é uma operação igualmente comum realizada pelos varejistas brasileiros.

Nela, o varejista faz a emissão do cartão de forma exclusiva. Por não ser bandeirado, ele pode ser utilizado exclusivamente para compras na loja que o emitiu.

Por conta disso, essa operação também tem se popularizado ainda mais no varejo. Segundo informações da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), os cartões private label representam aproximadamente 12% do faturamento total dos cartões de crédito no Brasil.

Além disso, um estudo produzido pela CNDL e pelo SPC Brasil mostrou que 40% dos brasileiros usam este cartão em suas compras.

Apesar desse instrumento ocupar um lugar de destaque no varejo, ele também costuma trazer alguns desafios.

Quando operado da forma tradicional, via CNPJ da Administradora de Cartões, o varejista não consegue fugir da alta tributação.

Ao utilizar uma CCB, bancarizar essa operação e realizá-la dentro de uma Securitizadora,o varejo consegue ter um regime tributário mais adequado, similar ao de instituições financeiras.

Clique no banner abaixo e descubra como o varejo conseguiu gerar mais eficiência ao bancarizar a operação do cartão private label:

O que é um cartão private label bancarizado?

 

Qual a melhor maneira de emitir uma Cédula de Crédito Bancário em seu negócio?

Conforme você conferiu anteriormente, a Cédula de Crédito Bancário é uma ótima ferramenta para o varejo impulsionar suas operações de crédito mais tradicionais.

Em outros itens, nós citamos brevemente um pequeno passo a passo de como você pode emitir esse documento.

Porém, para que isso seja possível, a sua empresa precisa, primordialmente, de um componente principal: infraestrutura adequada.

Esse problema pode ser resolvido por meio da bancarização, o mecanismo que vai permitir que o seu negócio ofereça diferentes linhas de crédito aos clientes.

Existem duas formas possíveis para sua empresa se bancarizar. A primeira delas é abrindo uma instituição financeira própria.

Esse processo é lento e burocrático, pois é necessário investir recursos significativos para abrir o CNPJ e tirar as licenças regulatórias exigidas pelo BC.

Apenas a título de curiosidade, o limite mínimo de capital social integralizado e patrimônio líquido para abertura de um banco comercial no Brasil é de R$ 17,5 milhões.

Para a abertura de uma Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento, este montante fica na casa dos R$ 7 milhões, segundo o BC.

Entretanto, para que sua empresa atue como um banco, ela não precisa necessariamente abrir um banco. A alternativa mais viável é buscar uma parceria com uma fintech Lending as a Service (LaaS), como a GIRO.TECH!

Como nós bancarizamos seu negócio?

Para facilitar este processo, nós fornecemos uma infraestrutura completa, que conecta a operação de crédito de ponta a ponta.

Na prática, essa infraestrutura opera com dois elementos principais: um deles oferece o crédito e emite o título correspondente; o outro securitiza o direito creditório.

O primeiro desses elementos é a Giro SCD, nossa Sociedade de Crédito Direto (SCD) regulada pelo BC, responsável por bancarizar sua operação e gerar uma Cédula de Crédito Bancário.

Para isso, a GIRO.TECH desenvolveu o GTBanker, uma plataforma destinada exclusivamente para realizar a emissão de CCB em tempo real.

No GTBanker, o sistema realiza automaticamente todo o fluxo de bancarização e cessão dos créditos, enquanto nosso time de especialistas faz o monitoramento.

O segundo elemento dessa operação é um veículo de securitização, que vai converter a CCB em ativo financeiro e formalizar sua venda a investidores do mercado de capitais.

Esse veículo pode ser uma Securitizadora ou FIDC. A sua empresa converte os recursos captados em financiamento para novas operações de crédito.

Realizando a bancarização dessa maneira, o seu varejo consegue ter margem de banco, pagando 15% de imposto sobre a receita de juros apenas no resgate.

Desse modo, além de gerar muito mais eficiência tributária nas operações de crédito, você conseguirá ter uma melhor margem de lucro.

Tudo isso sem perder os cabelos, pois você continuará focado apenas no seu core business, enquanto nós cuidamos integralmente da sua operação de crédito.

Conclusão

Por fim, ao concluir a leitura deste artigo, você pôde conhecer melhor tanto o que é a Cédula de Crédito, quanto o que é a Cédula de Crédito Bancário.

Ambos os instrumentos são importantes ferramentas para formalizar dívidas entre duas partes. Por ser um título extrajudicial, estas cédulas são muito utilizadas em diferentes contextos no mercado financeiro.

Um deles é a CCB, que é um componente indispensável para as empresas que buscam constituir uma infraestrutura de crédito com capital próprio.

Isso ocorre, pois a Cédula de Crédito Bancário reduz a burocracia e agiliza a concessão de crédito, se tornando uma opção muito interessante tanto para quem concede, quanto para quem toma crédito.

Contudo, para que uma empresa não financeira, como é o caso do varejo, consiga financiar o seu ecossistema, é necessário contar com uma infraestrutura robusta e otimizada. Assim, esse varejista não precisa se tornar um membro regulado pelo BC.

Neste sentido, se você quer que o seu varejo tenha margem de banco, a GIRO.TECH está aqui para apoiar a bancarização do seu negócio!

Nós fornecemos a infraestrutura para crédito que simplesmente funciona. Com o nosso hub de integração, conseguimos alinhar a bancarização e a securitização em todas pontas, otimizando e fortalecendo suas operações de crédito.

Além disso, também disponibilizamos a nossa SCD para que sua empresa não precise tirar uma licença regulatória. Também te ajudamos a abrir e gerir o veículo de securitização mais adequado à sua operação, para que ela seja maximizada da melhor maneira possível.

Com todo esse aparato tecnológico e essa infraestrutura robusta, nós estamos prontos para transformar crédito em resultado e desbloquear o futuro do seu varejo!

Entre em contato com nossos especialistas, conheça as nossas soluções, e acelere o seu crescimento com uma infraestrutura para crédito que realmente funciona!

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