3 principais benefícios de usar o Embedded Lending no varejo
Conheça o conceito de Embedded Lending, descubra sua relação com Embedded Finance e bancarização, e entenda como ele pode ser implementado em sua empresa!
28/11/2024
Conheça o conceito de Embedded Lending, descubra sua relação com Embedded Finance e bancarização, e entenda como ele pode ser implementado em sua empresa!
28/11/2024
A tecnologia aplicada aos serviços financeiros está revolucionando o mercado de crédito no Brasil, apoiada, principalmente, no Embedded Lending.
Esse conceito está associado a um outro fenômeno relacionado à tendência da bancarização empresarial: o Embedded Finance.
Graças a ele, empresas que não são originalmente do setor financeiro, podem desenvolver uma infraestrutura e viabilizar a incorporação de serviços financeiros dentro do seu escopo de atividades.
Entre as empresas que seguem essa tendência, um dos principais objetivos é expandir as atividades de vendas a crédito.
Esse panorama é um indicador de mudanças cada vez maiores nas finanças digitais. Apenas a título de curiosidade, um estudo realizado pela Report Linker, estima que o mercado global de Embedded Finance alcance quase U$ 385 bilhões até 2029, aumentando a uma taxa de crescimento anual de 30%.
Neste sentido, a tendência é de que cada vez mais, empresas ao redor do mundo, iniciem o movimento de fintechzação, e passem a fornecer linhas de crédito aos seus clientes.
Desse modo, entender o conceito de Embedded Lending é crucial para que você visualize mais oportunidades para essas atividades, principalmente se você busca diversificar a fonte de receita da sua empresa.
Neste artigo, vamos explicar o que é o Embedded Lending, para que você acrescente mais esse conceito ao seu repertório para a gestão estratégica e financeira do seu negócio.
Além disso, você vai descobrir como esse conceito teórico pode ser implementado na prática em sua empresa, possibilitando que ela atue como um banco do futuro.
Portanto, te convidamos a seguir a leitura conosco até o fim, pois ela está repleta de conteúdos que serão muito úteis a você!
Primeiramente, antes de entendermos melhor todas as particularidades que compõem este fenômeno, é importante que você conheça realmente o que é esse conceito.
Traduzido como “empréstimos embutidos”, o Embedded Lending é a inclusão de produtos e serviços financeiros, ligados especificamente à oferta de crédito, na experiência do cliente.
Conforme dissemos anteriormente, ele é uma derivação do conceito de Embedded Finance, que consiste na inclusão de produtos e serviços financeiros de qualquer natureza na experiência do cliente.
A maneira mais evidente de aplicação do Embedded Lending está no financiamento das compras realizadas pelos clientes.
Assim, sua empresa possibilita o pagamento com prazos estendidos e taxas de juros mais acessíveis. E, graças à bancarização, essas transações são feitas sem a necessidade de intermediação de uma instituição financeira.
Um caso real de sucesso é a QuintoAndar, startup focada em viabilizar o aluguel e a compra e venda de imóveis. Os usuários que utilizam a plataforma para encontrar locatários e fechar contratos têm a possibilidade de realizar a antecipação dos aluguéis a receber, mediante uma taxa de desconto.
Outro caso de sucesso é o Mercado Livre. Hoje, ele possibilita que seus clientes façam o parcelamento das compras realizadas pela plataforma, mesmo para pagamentos por boleto bancário.
Ainda no setor de varejo, outro caso de sucesso é a Magalu. Essa gigante varejista é uma das favoritas dos brasileiros, pois oferece uma ampla variedade de serviços financeiros integrados com a experiência de compra.
Em 2024, a empresa lançou a sua operação de CDC digital. Ela é um financiamento da compra do cliente dentro do SuperApp Magalu. O cliente pré-aprovado para o carnê digital passa a ter a possibilidade de comprar e pagar parcelado pelo carnê no checkout.
O processo ocorre de forma fluida, pois o cliente escolhe as parcelas e condições dentro do próprio SuperApp Magalu. Como a empresa tem o conhecimento dos dados de consumo do cliente, é possível liberar crédito apenas para aqueles que têm perfil mais adequado.
No entanto, existem maneiras menos óbvias para a aplicação do Embedded Lending. Veja alguns exemplos:
Agora que você entendeu melhor o que é esse conceito, fica mais fácil de compreender, na prática, como ele funciona.
De modo geral, o Embedded Lending integra funcionalidades de empréstimo diretamente em plataformas que não são originalmente financeiras. Isso é feito por meio de uma Application Programming Interface (API).
Desse modo, quando um cliente solicita um empréstimo, o próprio sistema faz a análise de risco e avalia se o consumidor tem ou não condições para arcar com o empréstimo.
Essa análise é feita de forma instantânea, por meio do motor de crédito. Esse sistema utiliza algoritmos que extraem dados de diferentes fontes, como pontuações de crédito e histórico de comportamento do cliente dentro da plataforma.
Assim, é possível tomar decisões mais assertivas e rápidas sobre a concessão ou não do crédito.
Por fim, após a operação de crédito ter sido aprovada, o dinheiro é transferido para o cliente ou alocado para utilização específica dentro da plataforma, como a compra de bens ou serviços.
Além disso, a própria plataforma oferece métodos de pagamentos convenientes, o que é importante para tornar o Embedded Lending uma opção prática e ágil.
Se você pesquisar sobre “Embedded Lending” nos buscadores de internet, vai encontrar um outro conceito que também tem conquistado espaço no varejo: o Buy Now Pay Later (BNPL).
Todavia, embora ambos sejam modelos de crédito digital que compartilham algumas semelhanças, eles possuem diferenças significativas em sua aplicação, estrutura e objetivos.
O Embedded Lending se refere à oferta de produtos financeiros diretamente em plataformas não financeiras, e pode ser utilizado para diferentes objetivos, como financiamento de produtos ou serviços mais caros.
Além disso, esse modelo de crédito geralmente tem prazos mais longos, e as taxas de juros podem ser aplicadas pelo próprio varejista.
Por fim, ele utiliza APIs ou parcerias com fintechs, que vão ajudar a integrar a oferta de crédito diretamente na experiência e na jornada de compra do cliente.
Por outro lado, o BNPL é um método de pagamento que possibilita que clientes comprem produtos e paguem em pequenas prestações, em sites e lojas físicas.
Ele é uma operação de crédito realizada entre lojista e consumidor, com a participação de um agente de concessão de crédito, que aparece apenas no final do processo de análise.
Nesse sentido, todo financiamento que envolva o pagamento de prestações a prazo, e que não for realizado com um cartão de crédito, é considerado como BNPL.
Para isso, alguns critérios são considerados, como pagamento de entrada, números de parcelas totais e cobrança de juros.
Além disso, diferentemente do Embedded Lending, que é destinado para compras de ticket médio elevado, o BNPL é mais comum em compras de valor baixo a médio.
As inovações proporcionadas pela bancarização, tem trazido diversas oportunidades para as empresas do setor varejista.
Neste sentido, o Embedded Lending se mostra como uma excelente opção para o Retail Banking do futuro.
Ao incorporar serviços financeiros no seu core business principal, os varejistas estão redefinindo o papel que, historicamente, sempre foi ocupado pelos bancos tradicionais.
Desse modo, a personalização da oferta de crédito no varejo, proporciona um ativo financeiro para o próprio negócio, pois as operações de crédito feitas “em casa”, geram novas receitas, oriundas da cobrança de juros.
Em uma operação de crédito tradicional, essa receita acaba ficando no banco. Contudo, ao embutir as finanças, os varejistas conseguem alcançar novas fontes de receitas, ampliando seu capital de giro.
Porém, o Embedded Lending não se limita apenas em ser uma estratégia para aumentar as vendas. Ele também ajuda a modificar a infraestrutura do varejo e as expectativas dos clientes.
Afinal, os varejistas têm uma arma super poderosa em mãos: o conhecimento sobre quem são seus clientes e quais são suas preferências, necessidades e hábitos de consumo.
Assim, é possível desenvolver produtos financeiros adaptados ao perfil dos consumidores, o que é importante para fidelizá-los. Essa estratégia também permite que o varejo alcance um novo perfil de cliente.
Todos esses fatores estão fazendo com que os limites entre varejistas e instituições financeiras sejam cada vez menores. A tendência nos próximos anos é de que toda empresa se torne uma fintech.
Portanto, as empresas mais eficientes e bem avaliadas, certamente serão aquelas que oferecem crédito dentro do seu ecossistema.
Logo, caso o seu varejo ainda não tenha sido impactado pelo Embedded Lending, é hora de olhar para o futuro e utilizar a tecnologia em seu favor.
Existe um motivo pelo qual você chegou a esse artigo. Você já sabe que sua empresa, independentemente do porte, precisa acompanhar as novas tendências do mercado para permanecer relevante. Isso inclui, naturalmente, a bancarização empresarial.
Porém, não se trata apenas de sobrevivência. Implementar o conceito de Embedded Lending e, por consequência, de bancarização, traz importantes benefícios, que colaboram para elevar seu negócio a novos patamares.
O primeiro benefício é a diferenciação. Se o cliente conta com produtos e serviços financeiros acessíveis, sua experiência tende a ser mais completa e mais positiva.
Em setores competitivos, como é o caso do varejo, esse fator pode fazer muita diferença. Dessa forma, sua marca se afasta dos concorrentes e ganha a liderança no mercado.
O segundo benefício é a criação de novas fontes de receita. As atividades de crédito geram receita financeira, por meio dos juros e outros encargos de cada operação.
Lembre-se de que, normalmente, essa receita fica nas mãos dos bancos que fazem a intermediação. Assim, ao assumir o controle da operação, é possível destravar recursos e aumentar o faturamento da sua empresa.
Por fim, o terceiro benefício é o ganho de autonomia. Uma empresa que conta com infraestrutura própria é menos dependente das instituições financeiras tradicionais.
Logo, você assume a liderança sobre as atividades de crédito, e pode estabelecer a dinâmica da análise de perfil e das condições das ofertas.
A implementação do Embedded Lending no seu varejo não precisa ser um desafio. Aliás, mesmo varejistas de menor porte podem implementá-lo.
Contudo, para que isso seja possível, essas empresas precisam contar com a ajuda de startups especializadas em Credit as a Service (CaaS).
Em outras palavras, uma empresa que não pertence ao setor financeiro, pode oferecer produtos e serviços de crédito, conforme vimos ao longo da leitura. Porém, ela precisa ter a infraestrutura de instituição financeira.
Para empresas de menor porte, desenvolver essa infraestrutura por conta própria pode ser inviável. No entanto, com o apoio de uma startup, as barreiras de custo e burocracia são superadas.
Quando sua empresa desenvolve qualquer tipo de atividade envolvendo a oferta de crédito aos clientes, é gerado um título de crédito. A oferta de crédito é feita por meio de uma Sociedade de Crédito Direto (SCD). Ela gera o título no formato de Cédula de Crédito Bancário (CCB).
O processo de securitização transforma esse título em um ativo negociável no mercado de capitais. A venda do ativo para investidores permite captar recursos para sua empresa.
Por sua vez, a securitização é realizada por um veículo de securitização, que pode ser uma Companhia Securitizadora de Crédito (CSC) ou um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
Então, a SCD oferece o crédito e gera a CCB. Em seguida, a SCD faz a cessão do título de crédito para a CSC ou o FIDC.
Posteriormente, o veículo de securitização converte a CCB em um ativo financeiro e promove sua venda para investidores. Finalmente, os recursos captados são revertidos para financiar novas atividades de oferta de crédito.
Essa é a missão da Giro.Tech: viabilizar a criação de uma operação de financiamento sob medida para sua empresa.
Nós disponibilizamos a SCD para a operação e auxiliamos na abertura e na gestão do veículo de securitização. Além disso, nós oferecemos soluções tecnológicas para otimizar a emissão de CCB.
Com toda essa infraestrutura, você não precisa se preocupar com custos regulatórios, pois essa responsabilidade fica toda com a Giro.Tech.
Assim, a sua empresa pode continuar focada no seu core business principal, enquanto aproveita todas as oportunidades que o Embedded Lending e a bancarização oferecem.
Por fim, ao concluir a leitura deste artigo, você conseguiu entender um pouco melhor o que é o Embedded Lending e como essas estratégia representa um diferencial competitivo para as empresas.
O movimento da bancarização já é uma realidade no mercado. Organizações de todos os portes e segmentos podem fazer uso dela para alavancar seu escopo de atividades e proporcionar uma melhor jornada de compra para seus clientes.
Além disso, enquanto o cliente tiver o desejo de acessar serviços de forma rápida e instantânea, fenômenos como o Embedded Lending vão ficar cada vez mais em evidência.
Logo, empresas que adotarem essa nova tendência, conseguirão aproveitar diversos benefícios, impulsionando seus negócios a um novo patamar.
Portanto, a melhor alternativa é utilizar a tecnologia a seu favor e preparar a sua empresa para dar o próximo passo.
Para isso, você pode contar com o auxílio e a expertise da Giro.Tech. Nós oferecemos a infraestrutura necessária para que sua empresa consiga conceder crédito aos seus clientes!
Entre em contato, conheça nossas soluções em emissão de CCB e descubra como você pode criar uma operação de financiamento sob medida para sua empresa!
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