Aprenda como criar uma política de crédito eficiente!
Descubra os pontos mais importantes que devem ser analisados antes de tirar sua operação de crédito com capital próprio do papel!
21/10/2024
Descubra os pontos mais importantes que devem ser analisados antes de tirar sua operação de crédito com capital próprio do papel!
21/10/2024
A política de crédito é um dos pilares mais importantes existentes em uma operação de crédito com capital próprio. Afinal, é ela quem ajuda a definir a concessão ou não do financiamento.
Por meio dela, a empresa consegue realizar uma análise de risco mais eficiente, avaliando melhor seus clientes e reduzindo riscos relacionados à inadimplência.
Isso faz toda a diferença no ambiente de negócios atual, tendo em vista que a tecnologia e as evoluções regulatórias no mercado financeiro, permitem que qualquer empresa crie uma operação de crédito incorporada em seu próprio negócio, participando da forte tendência de Bancarização Empresarial.
Esta possibilidade está levando ao surgimento de uma geração de “bancos do futuro”, que trazem todo o seu conhecimento em um setor ou segmento específico do mercado e, por isso, são capazes de entregar crédito com mais qualidade e segurança para os participantes desse nicho.
Por outro lado, também vemos empresas subestimando a complexidade de trabalhar com crédito. Por isso, antes de uma empresa não financeira começar a concessão de crédito com capital próprio, ela deve estar bem informada. Afinal, trata-se de uma atividade que envolve riscos e responsabilidades.
Justamente por conta disso, é fundamental que a empresa estruture uma política de crédito eficiente, a fim de garantir que a operação de crédito ocorra de maneira eficiente.
Para te ajudar a não errar nesta missão, nós mapeamos alguns pontos importantes, que devem ser analisados antes de tirar sua operação de crédito com capital próprio do papel.
Portanto, te convidamos a seguir a leitura conosco até o fim, pois este conteúdo será muito útil para você, que deseja bancarizar o seu negócio!
Primeiramente, antes de entendermos todas as particularidades que compõem a política de crédito, é importante que você conheça o que é essa ferramenta.
Em suma, ela é um conjunto de diretrizes e critérios utilizados pelas empresas para definir ou negar a concessão de crédito, empréstimos, e financiamentos aos seus clientes.
Essa ferramenta é criada levando em consideração, as necessidades e objetivos do negócio. Neste sentido, ela ajuda a definir qual o limite do valor que será concedido, bem como o nível de risco que a empresa aceita trabalhar.
Para isso, é realizada uma análise de risco, capaz de minimizar as chances de ocorrerem inadimplências por parte dos clientes. Assim, os dados são expostos a um conjunto de regras, que vão definir se a empresa vai ou não fornecer crédito.
Desse modo, uma política de crédito bem estruturada, possibilita que todos os agentes envolvidos na operação de crédito, estejam com as expectativas alinhadas.
Logo, a consequência é um processo eficiente, garantindo que a empresa consiga usufruir de todos os benefícios que a operação de crédito com capital próprio oferece.
A política de crédito está diretamente atrelada ao fenômeno da bancarização.
Neste sentido, caso a empresa esteja buscando gerar mais eficiência em sua operação de crédito com capital próprio, é interessante optar por uma política não tão robusta, que ajude a facilitar o acesso ao crédito por parte dos clientes.
Esse procedimento permite que a empresa atinja um perfil diferente de consumidor, que muitas vezes teria dificuldades em solicitar um empréstimo convencional, por meio das instituições financeiras tradicionais.
Porém, caso a empresa tenha um alto número de clientes inadimplentes, estruturar uma política mais rigorosa, permitindo a concessão de crédito apenas aos clientes que forneçam garantias financeiras, pode ser uma boa alternativa para manter a eficiência do negócio.
Por conta disso, é importante ressaltar que a política de crédito não é efêmera. Ou seja, ela pode e deve ser ajustada conforme os objetivos e necessidades da empresa.
Além disso, nada impede que a empresa tenha mais de um tipo de política de crédito. Tudo dependerá dos objetivos e do modelo de negócios utilizado pela empresa.
Ter uma política de crédito bem estruturada, faz toda a diferença no sucesso da bancarização empresarial.
Porém, diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, não existe apenas um tipo de política.
Ela divide-se em cinco categorias diferentes, cada uma com suas particularidades. Logo, conhecê-las é fundamental para que essa estratégia seja, de fato, um diferencial competitivo ao negócio.
Abaixo, listamos quais são os cinco tipos de políticas de crédito existentes. São elas:
Esse é um dos modelos mais comuns, e as empresas que buscam facilitar o acesso ao crédito para seus clientes costumam utilizá-lo.
Por conta disso, o número de contemplados é maior, no entanto, as cobranças pelo não pagamento se tornam mais rigorosas, justamente porque liberam o crédito sem grandes restrições.
Para evitar esses problemas, existe a política de crédito rigoroso e cobranças liberais. Nela, o crédito só é concedido após uma análise de risco mais minuciosa, que consiga garantir que o cliente tem condições de manter em dia os pagamentos.
Este tipo de política é mais rígida, e costuma ser utilizado por empresas que tem uma imagem mais forte no mercado, e precisam selecionar os clientes para os quais o crédito será concedido.
Neste caso, a avaliação costuma ser mais criteriosa, o que influencia na avaliação e escolha dos clientes.
Como o seu próprio nome sugere, este tipo de política costuma ser utilizado por empresas que são mais liberais, que buscam aumentar sua base de clientes, ou que conseguem arcar com eventuais inadimplências.
Logo, o crédito costuma ser liberado mais facilmente, e a cobrança acaba sendo menos rigorosa.
Por fim, esta política de crédito representa um modelo mais equilibrado para as empresas, principalmente aquelas que não tem muitas solicitações para concessão de crédito, ou que tem uma base menor de clientes.
Assim, as equipes costumam moderar a avaliação e análise do cliente para reduzir as chances de inadimplência. Além disso, realizam a cobrança de maneira mais moderada.
Cada uma dessas políticas de crédito é adaptada às necessidades das empresas e aos perfis de risco dos clientes, o que é importante para garantir uma concessão de crédito responsável.
Ao longo da história, o mercado financeiro passou por mudanças significativas. Anteriormente, ter acesso ao crédito era muito mais complicado do que nos dias atuais.
O principal motivo para isso, era o fato das instituições financeiras tradicionais exigirem muitas garantias aos consumidores, o que afastava uma parcela da população de ter crédito para realizar suas compras.
No entanto, graças à tecnologia e a flexibilidade nas regulamentações, muitas empresas brasileiras passaram a ofertar Credit as a Service (CaaS), criando seus próprios produtos de crédito.
Neste sentido, a empresa utiliza a oferta de crédito como uma ferramenta adicional dentro do escopo de serviços prestados, para gerar mais valor aos clientes.
Porém, para que essa operação tenha sucesso, a política de crédito é um componente indispensável, pois ela ajuda na gestão de riscos envolvidos.
Além disso, esse conjunto de diretrizes ajuda a prever quando um cliente não tem reais condições de tomar crédito, ou então, quando se tornará inadimplente.
A política de crédito também possibilita que a tomada de decisões tenha como base critérios objetivos, o que é importante para garantir mais transparência na operação de crédito.
Por fim, este instrumento permite um maior controle nas finanças da empresa, um item essencial para estabelecer limites de crédito, prazos e taxas de juros relacionadas.
Uma política de crédito eficaz deve ser concebida estrategicamente, Isso significa que a sua criação e estruturação envolve diferentes etapas.
Sendo assim, por ser um conjunto de normas e diretrizes, é crucial que cada uma dessas etapas seja realizada de forma criteriosa.
Abaixo, listamos um passo a passo completo, que vai te ajudar a estruturar uma operação de crédito eficiente. Confira:
Estabelecer uma política de crédito clara e bem definida é, possivelmente, o passo mais fundamental para qualquer operação de crédito saudável.
Isto não só ajuda a minimizar o risco, mas também assegura que a operação de crédito esteja alinhada com os objetivos estratégicos da empresa.
A operação de crédito deve definir claramente o público-alvo. Isso envolve compreender bem os perfis dos clientes a quem o crédito será oferecido.
Além disso, a forma como o crédito será “empacotado” deve ser bem articulada. Isso inclui os termos e condições, como taxas de juros e prazos de pagamento.
A partir do momento em que sua empresa implementa o Embedded Lending, o risco de crédito torna-se uma preocupação de alta prioridade. Então, antes de começar, é preciso dedicar esforços para entender esse risco.
E aí que a política de crédito faz toda a diferença, pois uma análise de risco cuidadosa de cada solicitante, vai fazer parte do cotidiano na sua operação de crédito.
Determine como você vai avaliar a capacidade de pagamento do solicitante. Por exemplo, o histórico de crédito deve ser verificado e sua situação financeira atual deve ser considerada.
Além disso, é importante personalizar a política de crédito com base em conhecimentos específicos que só o seu negócio possui. Esse é o diferencial de uma empresa não financeira que oferece concessão de crédito com capital próprio.
Por exemplo, se a sua empresa atua no setor varejista, você pode ter insights únicos sobre as dores, as expectativas, a realidade financeira, os hábitos de consumo e os padrões de pagamento dos clientes dentro deste mercado.
Todas essas informações são úteis na análise do risco de crédito. Ela será mais detalhada e específica; e, portanto, com maiores chances de acerto.
Antes de iniciar a operação de crédito da sua empresa, você também deve procurar por ferramentas e fluxos que sejam relevantes para o seu ecossistema e o tipo de crédito que você deseja oferecer, visando mitigar o risco de crédito.
Um exemplo é vincular o crédito a garantias reais, como ativos ou recebíveis. Dessa forma, caso o beneficiário do crédito não tenha condições de pagar a dívida, é possível recuperar os valores por outro caminho.
Em outros casos, a conta de escrow pode ser uma boa ferramenta para ajudar a mitigar o risco de crédito. A conta de escrow é uma conta de terceiros, onde os fundos são mantidos até que certas condições sejam cumpridas.
Mesmo com uma boa política de crédito, esteja ciente de que o trabalho de cobrança não é somente aguardar o pagamento.
A empresa deve reavaliar constantemente a carteira de valores a receber e utilizar indicadores de inadimplência como alertas para mudar a estratégia.
Como parte fundamental da recuperação de crédito, você deve ter uma rotina de cobrança e avisos padronizada, que de forma automática, dispara ações para cobrar os clientes que não paguem no prazo
Lembre-se de que a operação de crédito é como uma nova empresa, e que demanda um planejamento tão rigoroso quanto sua empresa atual.
Por isso, não deixe de ter um plano financeiro de, pelo menos, 12 meses projetando mensalmente o volume desembolsado e as projeções de pagamento e inadimplência.
Por fim, a automação é um elemento chave para iniciar qualquer operação de crédito escalável. Procure por parceiros e tecnologias que permitam automatizar o máximo possível todas as etapas do processo.
Quando falamos de tecnologia para automação, ela tem três benefícios principais.
Em primeiro lugar, ela vai melhorar a eficiência e a eficácia da operação de crédito. Por exemplo, é possível reduzir o tempo necessário para a análise de risco, permitindo que o solicitante obtenha uma resposta mais rapidamente.
Além disso, a automação evita que sua equipe fique sobrecarregada com trabalhos repetitivos e burocráticos. Ao invés disso, é possível focar em questões estratégicas, encontrando oportunidades para fazer o negócio inovar e crescer.
Ademais, a automação ajuda a mitigar limitações e erros humanos. É uma forma simples de reduzir o nível geral de risco associado à sua operação e, ao mesmo tempo, garantir que ela terá potencial para escalar, mesmo com uma equipe enxuta.
Estruturar uma política de crédito eficiente e, posteriormente, iniciar a concessão de crédito com capital próprio, não é uma atividade tão simples.
Para que uma empresa possa realizar esse tipo de operação de crédito dentro do seu ecossistema, ela precisa de um parceiro: o bancarizador, uma instituição regulada pelo Banco Central (BC).
Em suma, quem cumpre o papel de bancarizador é uma Sociedade de Crédito Direto (SCD). Ela realiza a formalização das operações de crédito com a emissão de um título específico, a Cédula de Crédito Bancário (CCB).
Assim, a CCB permite que a empresa realize ofertas de crédito com capital próprio, de forma lícita e adequada às normas do BC.
Neste sentido, para que sua operação de crédito ocorra com eficiência, o melhor caminho é contar com o apoio de quem conhece o sistema financeiro.
Portanto, busque empresas que ofereçam soluções para operações de crédito e mitigação de risco.
Desse modo, você terá acesso a diversas ferramentas necessárias para auxiliar na estruturação da sua operação, de maneira centralizada.
Outra alternativa é estabelecer múltiplas parcerias, com empresas que se especializam em uma peça do grande “lego” que é a estruturação de uma operação de crédito.
Hoje, o mercado conta com participantes especializados em soluções como antifraude, pontuação, cobrança, bancarização, securitização, entre outras.
A Giro.Tech é um dos parceiros altamente qualificados que podem tornar a jornada da sua empresa mais fácil.
Além da tecnologia que automatiza as concessões de crédito, oferecemos toda a infraestrutura para conduzir sua operação de forma regulada.
Os clientes da Giro.Tech contam com uma SCD, para formalizar sua operação junto ao BC. Essa SCD promove a emissão da CCB, possibilitando que a operação de crédito ocorra de forma eficiente e em conformidade com as regulamentações vigentes.
Nossos clientes têm, ainda, uma estrutura de Securitização dedicada exclusivamente à sua operação. Isso permite alocar seu capital de forma inteligente, atrair investidores com apetite por sua operação e aumentar a eficiência fiscal.
Por fim, ao concluir a leitura deste artigo, você conseguiu entender um pouco melhor sobre a real importância que a política de crédito tem na bancarização.
Não se pode começar uma operação de crédito com capital próprio sem definir as regras e diretrizes para conceder esse crédito.
Assim, além de ajudar a mitigar os riscos envolvidos na operação de crédito, essa ferramenta também proporciona mais eficiência e segurança na operação.
Seguindo as boas práticas que apresentamos neste artigo, e com o apoio da Giro.Tech, sua empresa pode estabelecer uma operação de crédito saudável, e minimizar os riscos envolvidos na concessão de crédito com capital próprio.
Entre em contato com nossos especialistas, conheça nossas soluções, e descubra como é possível alavancar suas operações de crédito ao próximo nível!
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