Tudo o que você precisa saber para criar banco digital!

Descubra como criar banco digital e aproveitar todos os benefícios que este modelo de negócio pode oferecer à sua empresa!

imagem Tudo o que você precisa saber para criar banco digital!

Como criar banco digital? Se você chegou até aqui, provavelmente foi porque estava buscando mais informações sobre este modelo de negócio que vem crescendo cada vez mais ao redor do mundo.

Apenas a título de curiosidade, o número de bancos digitais aumentou de 335 em 2022, para 357 em 2023, com destaque para a região da Ásia-Pacífico, segundo uma pesquisa realizada pela C-Innovation.

O cenário no Brasil também tem acompanhado essa tendência de digitalização. De acordo com dados do Banco Central (BC) e de associações do setor de fintech, existem aproximadamente 15 a 20 bancos digitais ativos no país.

Para além das mudanças no mercado financeiro, no qual, as soluções financeiras ágeis e convenientes para o público tem conquistado cada vez mais espaço, esse crescimento também é pautado pelo fenômeno da bancarização.

Afinal, cada vez mais as empresas que não tem origem no setor financeiro, tem buscado alternativas para oferecer produtos de crédito ao seu ecossistema.

Assim, todas essas organizações conseguem oferecer serviços bancários customizados aos seus clientes, sem precisar desenvolver uma infraestrutura própria.

Portanto, não há dúvidas que o banco digital é uma ótima estratégia para empresas que buscam bancarizar as suas operações de crédito.

Para te ajudar a entender melhor o que é este modelo de negócio, e te mostrar os caminhos para você criar banco digital e utilizá-lo em seu ecossistema, nós produzimos este conteúdo completo.

Desse modo, te convidamos a seguir a leitura conosco e acompanhar este conteúdo até o fim, pois ele agregará muito valor à sua estratégia!

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O que é um banco digital?

Primeiramente, antes de entendermos melhor o que é esse modelo de negócio, e te mostrarmos como você pode criar esta estrutura, é importante contextualizarmos o que é um banco digital.

Em suma, ele é uma instituição financeira que opera exclusivamente pela internet, via canais digitais, sem depender de agências físicas tradicionais.

Assim, ao eliminar a intermediação das operações bancárias tradicionais e substituir por uma infraestrutura tecnológica de ponta, essas instituições oferecem os serviços financeiros via sites e aplicativos móveis.

Desse modo, operações como empréstimos, aberturas de contas, solicitação de cartões de crédito, transferências e pagamentos, podem ser realizados instantaneamente, sem a necessidade de ir até uma agência física.

Esses bancos digitais tiveram início a partir das fintechs de crédito, que surgiram com o objetivo de desburocratizar e agilizar os serviços bancários.

Com isso, ao utilizar tecnologias cada vez mais robustas, os bancos digitais têm se destacado ao redor do mundo, acompanhando o crescente fenômeno da bancarização.

Como funciona um banco digital?

Agora que você entendeu o que é um banco digital, fica mais fácil compreender melhor como ele funciona na prática.

Conforme citamos anteriormente, essa instituição opera de forma totalmente integrada à internet, dispensando a necessidade de uma agência física.

Isso ocorre já no processo de cadastro e abertura da conta, realizado através de um aplicativo ou site, após o envio e análise digital dos documentos e da verificação da identidade do cliente.

A partir do momento em que a conta é criada, o cliente já consegue realizar operações bancárias, como transferências, empréstimos e pagamentos.

Como é tudo feito de forma digital, as transações podem ocorrer a qualquer hora ou lugar.

Para que isso seja possível, os bancos digitais utilizam recursos como sistemas automatizados, inteligência artificial e algoritmos avançados, para oferecer serviços customizados e análise de crédito rápida e ágil.

Além disso, esses bancos contam com sistemas robustos de segurança digital, como criptografia e autenticação de múltiplos fatores, para assegurar a proteção dos dados dos clientes e das transações bancárias.

Em relação à acessibilidade, os bancos digitais permitem o acesso aos serviços bancários 24 horas por dia, nos 7 dias da semana.

Assim, os clientes tem muito mais conveniência, inclusive no que diz respeito ao suporte, oferecido via canais digitais, como chat, e-mail ou telefone, proporcionando uma experiência personalizada.

Essa simplificação e agilidade na oferta de serviços financeiros, com custos mais baixos em comparação aos bancos tradicionais, é um dos motivos pelos quais muitas empresas tem apostado na criação da sua estrutura de banco digital.

Qual é o cenário atual dos bancos digitais no Brasil?

Conforme mencionamos no início deste artigo, o cenário atual dos bancos digitais no Brasil, está em constante expansão.

Segundo dados do BC, existem aproximadamente 15 a 20 dessas instituições operando no país. Além disso, em 2023, o país atingiu o recorde histórico de 1,2 bilhão de contas bancárias ativas.

Esse índice representa um aumento de 14,2% em relação ao percentual de 2022. Além do mais, os bancos digitais foram responsáveis por 62% das novas contas bancárias abertas no país, segundo outra pesquisa realizada pela Idwall.

Tais números apenas reiteram aquilo que sempre falamos em nossos conteúdos: muitas empresas querem explorar essas oportunidades para atuar como um “banco do futuro”.

Graças às operações de bancarização e securitização, qualquer empresa pode criar banco digital, sem precisar obter todas as licenças estipuladas pelo BC.

Logo, uma empresa pode não ter origem no setor financeiro, mas oferecer a experiência de um banco, como o Nubank e o Inter, por exemplo.

Além do desenvolvimento da tecnologia, isso é possível graças à agenda do BC, que vem estimulando cada vez mais a inovação no mercado de crédito.

Assim, as empresas conseguem oferecer uma experiência de banking aos seus clientes, sem precisar ser, originalmente falando, um banco digital.

Nos itens seguintes, vamos explorar melhor como você pode criar essa estrutura e integrar serviços financeiros ao seu portfólio de produtos.

Quais são as regulamentações do BC para criar banco digital?

Embora o terreno seja bastante fértil para criar banco digital, existem algumas diretrizes que devem ser seguidas, caso você busque criar essa infraestrutura de serviços financeiros.

Essas regulamentações financeiras são estabelecidas, principalmente, por três agentes específicos: o Banco Central (BC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Neste sentido, a Resolução nº 2.607/1999 do BC, determina os requisitos para a abertura e operação dos bancos digitais no Brasil.

Assim, é possível assegurar que as transações bancárias e o internet banking sejam realizados com segurança e em consonância com as regras determinadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Todavia, também é importante pontuar, que existem pequenas diferenças entre as fintechs de crédito e os bancos digitais.

Enquanto esse banco já nasce com essa permissão de operação por parte do BC, as fintechs são regidas por regulamentações próprias, de acordo com seu porte.

Neste caso, as Resoluções 4.656 e 4.657/2018, foram as responsáveis por permitir que as fintechs pudessem atuar como instituições financeiras.

Desse modo, essas instituições também passaram a operar como Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) e Sociedade de Crédito Direto (SCD).

Entretanto, além dessas resoluções, também existe a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), uma diretriz comum às fintechs e aos bancos digitais, e que determina regras para a coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento dos dados pessoais.

Quais são os diferenciais de um banco digital?

A revolução tecnológica nunca esteve tão em evidência quanto atualmente. Prova disso, é o crescente número de pessoas que utilizam internet pelo celular.

Segundo um estudo realizado pela GSMA, 4,6 bilhões de pessoas utilizam a internet via celular em todo o mundo.

Seja para lazer, trabalho ou para realizar pagamentos e transferências via Pix. Os smartphones estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas.

Logo, chega a ser até natural a popularização dos bancos digitais, que se destacam por uma série de diferenciais positivos.

Aqui, vale ressaltar, que esses diferenciais não se resumem apenas à comodidade do cliente não precisar se deslocar até uma agência física.

Eles também oferecem uma experiência mais ágil e personalizada, tanto para o lado dos clientes, quanto das empresas que optam por participar da bancarização empresarial.

Entre os principais diferenciais que um banco digital oferece, podemos destacar:

Redução de custos e tarifas

Embora os bancos tradicionais tenham a sua relevância, eles costumam não ser uma boa opção para as empresas que buscam financiar operações de crédito em seu ecossistema.

Afinal, essas instituições costumam cobrar maiores taxas nas vendas parceladas, o que acaba sendo um problema, especialmente para o varejo, um setor que, historicamente, realiza a maioria das suas vendas à prazo, utilizando o crediário loja, por exemplo.

Ao montar a sua estrutura de banco digital, é possível enxugar as despesas operacionais, o que é importante para melhorar o balanço financeiro da empresa.

Além disso, também é possível oferecer taxas mais competitivas e tarifas reduzidas.

Além de beneficiar os clientes, a empresa consegue lucrar com os juros dessas operações de crédito.

Agilidade e facilidade

Ao ter a sua estrutura de banco digital, as empresas eliminam os intermediários, e passam a ter liberdade para conduzir 100% da operação.

Com isso, é possível ter muito mais agilidade e facilidade na abertura de contas, aprovação de crédito, entre outras operações, como crédito CDC.

Além disso, a empresa consegue determinar suas próprias condições para as concessões de crédito, o que é importante para o sucesso da estratégia.

Serviços bancários customizados

Além das ofertas de serviços bancários para Pessoas Físicas, o banco digital também ajuda na oferta de soluções para empresas B2B.

Ou seja, essa instituição contribui para a operação de serviços específicos, como gestão de cobranças, antecipação de recebíveis e ferramentas para o controle das despesas.

Assim, ao adaptar as soluções para as demandas do mundo corporativo, o banco virtual se mostra como um importante diferencial nas relações empresariais e comerciais.

Integração tecnológica via APIs

Por fim, outro diferencial importante que o banco digital oferece, é a sua integração tecnológica via APIs bancárias.

Ou seja, graças à sua infraestrutura robusta, o Banco White Label pode ser integrado com outros sistemas de gestão empresarial, como ERPs e CRMs.

Com isso, é possível automatizar os processos financeiros, e centralizar as informações, criando uma infraestrutura de crédito completa.

Qual a relação entre Embedded Finance e banco digital?

Além da bancarização, quando falamos sobre criar banco digital, também existe um outro conceito relevante: o Embedded Finance, conhecido como “finanças embutidas”.

De modo geral, o Embedded Finance possibilita que serviços financeiros sejam incorporados nas plataformas de empresas não originárias do setor financeiro.

Com essas informações em mente, fica mais tranquilo de você entender qual a relação entre banco digital e Embedded Finance.

Como mencionamos anteriormente, o banco virtual é uma instituição financeira que atua exclusivamente na internet, sem a presença de agências físicas.

Para que isso seja possível, essa instituição conta com a tecnologia do Banking as a Service (BaaS), que possibilita que empresas não bancárias ofereçam produtos financeiros sem precisar ter uma licença bancária própria.

Esse processo ocorre por meio das APIs bancárias disponibilizadas pelas instituições licenciadas. Assim, o BaaS atua como o “back-end financeiro”, pronto para ser integrado.

Por outro lado, o Embedded Finance é o “front-end financeiro”, encarregado por fornecer a experiência integrada para o usuário final.

Ou seja, o banco digital é a infraestrutura que torna viável a execução do Embedded Finance, que por sua vez, precisa do banco virtual para oferecer produtos financeiros.

Logo, enquanto o banco digital e o BaaS cuidam da infraestrutura tecnológica e regulatória, o Embedded Finance fica responsável pela experiência do cliente.

Como isso funciona na prática?

Para melhor entendimento, pense no seguinte cenário: um varejista quer disponibilizar soluções de Credit as a Service (CaaS) aos seus clientes, mas ele não é um banco.

Neste caso, ele pode utilizar o provedor de BaaS de um fintech white label ou instituição financeira regulamentada pelo BC e pela CVM.

Assim, o varejista irá realizar a integração da API do banco digital para fornecer os serviços financeiros em seu site ou aplicativo.

Com isso, o cliente pode solicitar os serviços sem ter que sair da plataforma da loja, o que é importante para uma jornada de compra sem atritos.

Desse modo, ao integrar os serviços financeiros nesses outros contextos, os bancos digitais conseguem participar de diversos ecossistemas, que vão além do setor bancário tradicional.

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Passo a passo para criar banco digital

Agora que você entendeu melhor o conceito, e como essa estrutura funciona, chegou a hora de você aprender a criar seu banco digital do zero.

Para isso, é importante que você leve em consideração alguns itens fundamentais.

A seguir, criamos um passo a passo, que vai te ajudar a estruturar o seu Retail Banking de forma simples e descomplicada. Confira:

Primeiro passo: Identifique seu público-alvo

Vamos começar do começo. Antes de tudo, lembre-se que a criação deste banco deve ser considerada como uma ação estratégica dentro do seu negócio.

Ou seja, o primeiro passo que você deve dar, é entender o mercado e definir qual será a sua estratégia e seu público-alvo.

Neste sentido, é crucial estabelecer quem serão seus clientes: Varejistas? Indústrias? PMEs? Fintechs? Essa é a primeira etapa para a constituição dessa estrutura.

Na sequência, é importante avaliar quais são as demandas dos seus potenciais clientes. Assim, ficará mais fácil definir quais serviços bancários serão oferecidos, bem como o que o seu banco digital precisa para resolver essas necessidades.

Para isso, você pode fazer uma pesquisa de mercado, para entender quais soluções digitais de pagamento são mais utilizadas pelo seu público-alvo, como contas digitais, pagamentos, empréstimos, entre outros.

Além disso, esta primeira etapa também é importante para estabelecer qual será o seu diferencial competitivo.

Por exemplo, taxas reduzidas, foco em nichos específicos, ou outro benefício exclusivo.

Segundo passo: Faça uma análise de mercado

A análise de mercado é um dos processos mais importantes para que um banco digital tenha sucesso.

Portanto, não deixe de avaliar outras instituições semelhantes que são utilizadas por seu público-alvo. Identifique quais são os seus pontos fortes e fracos.

Assim, por meio desta análise, você conseguirá mapear quais são as ameaças e oportunidades que a concorrência pode trazer ao seu negócio.

Com esses insights, você será capaz de desenvolver as estratégias certas para evitar que o seu banco digital cometa os mesmos erros dos concorrentes, e assim, ofereça um modelo de negócio que realmente supra as demandas dos seus potenciais clientes.

Terceiro passo: Invista em infraestrutura tecnológica

O terceiro passo para a criação do seu banco digital, é investir em uma infraestrutura tecnológica sólida, que ajude a garantir que o seu banco seja confiável e seguro.

Neste sentido, é crucial escolher um parceiro de BaaS confiável, pois isso fará toda a diferença positiva no sucesso da sua estratégia.

Portanto, verifique se a plataforma tem todas as licenças regulatórias e consegue atender os requisitos legais estabelecidos pelo BC.

Isso, naturalmente, inclui a segurança de dados, afinal, a proteção contra fraudes é fundamental quando o assunto é uma operação de crédito.

Também é recomendável que esse provedor de Banking as a Service tenha uma tecnologia robusta e escalável, para que ele cresça juntamente com seu negócio.

Além disso, é importante que a plataforma forneça APIs abertas, de fácil integração com os serviços bancários que você deseja oferecer em seu banco digital.

Afinal, não se esqueça que as operações financeiras devem ser realizadas de forma totalmente digital. Por isso, é fundamental que a plataforma consiga resolver as dúvidas dos clientes de maneira ágil.

Quarto passo: Crie um MVP

Depois da definição do público-alvo, da análise de mercado, e da escolha por um provedor de BaaS que tenha uma infraestrutura tecnológica escalável, chegou a hora de você criar um MVP.

O Minimum Viable Product, ou Produto Mínimo Variável, nada mais é do que uma versão simplificada de um produto ou solução que posteriormente, será lançada em maior escala.

De forma prática, o MVP serve como uma fase de testes, para você recolher feedbacks dos clientes e levantar outros dados que ajudem a verificar se um projeto é ou não viável.

Além de ajudar a reduzir erros, o MVP oferece insumos para a correção de melhorias que podem vir a ser aplicadas na solução.

Todavia, é importante frisar, que o seu MVP não deve ter funcionalidades limitadas.

Ou seja, ele não precisa ter disponíveis todas as funções, mas deve ser uma solução completa, capaz de atender mesmo que de forma mínima, às necessidades dos clientes que quiserem testá-la.

Por isso, antes de lançar a versão completa do seu banco digital, é importante disponibilizá-lo para um número restrito de pessoas, até a solução estar 100% validada.

Quinto passo: Escolha seu modelo de negócio

Após a criação do seu MVP, também é importante que você escolha qual será o seu modelo de negócio, afinal, existem diferentes tipos de bancos digitais. Os mais comuns são:

  • Neobanks: instituições financeiras completamente digitais, e que não tem vínculo com as licenças bancárias dos bancos tradicionais;
  • Nonbanks: fintechs ou empresas não financeiras que precisam de parceria com instituições financeiras tradicionais para ofertar serviços bancários, pois não tem as licenças do BC;
  • Bancos Beta: empresas que testam tecnologias financeiras, mas que dispõem de uma oferta limitada de serviços;
  • Challenger Banks: bancos digitais que oferecem os mesmos serviços dos bancos tradicionais, pois possuem todas as licenças necessárias estipuladas pelo BC.

Assim, ao definir qual será o modelo de negócio do seu banco virtual, ficará mais fácil de alcançar os objetivos traçados.

Sexto passo: Escolha os serviços de BaaS que fazem sentido para o seu negócio

Na sequência, também é importante que você escolha os serviços de Banking as a Service que mais fazem sentido para o seu negócio.

O conceito de “as a Service” (como serviço) é bastante amplo, e oferece muitas oportunidades para quem deseja criar banco digital.

Neste sentido, além do BaaS, também existem outros conceitos, como:

  • Plataform as a Service: (PaaS);
  • Software as a Service (SaaS);
  • Data as a Service (DaaS);
  • Credit as a Service (CaaS);
  • Fintech as a Service (FaaS);
  • Acquiring as a Service (AaaS);
  • Lending as a Service (LaaS).

Cada uma dessas soluções possibilita que as empresas aprimorem suas operações, e entreguem uma infraestrutura completa de banco digital.

Portanto, ao incorporar aquela que faz mais sentido à infraestrutura bancária do BaaS, o seu banco vai conseguir aprimorar a oferta dos serviços financeiros, oferecendo produtos de crédito mais acessíveis e personalizados.

Sétimo passo: Não esqueça do atendimento ao cliente

Por fim, mas não menos importante: não esqueça de investir em um atendimento de qualidade. Afinal, isso é fundamental para construir e fortalecer o vínculo e a relação com seus clientes.

Essa questão vale para qualquer segmento de negócio, mas merece ainda mais atenção nos negócios 100% digitais, pois, mesmo que o atendimento ocorra de forma virtual, não significa que ele não precise ser feito de maneira humanizada.

Portanto, não basta que o seu banco digital ofereça bons serviços. É crucial que os clientes tenham uma boa experiência ao utilizá-los.

Por isso, desenvolva canais de comunicação eficazes e tenha como foco principal, a satisfação do seu público-alvo, pois um atendimento eficiente é um grande diferencial para o sucesso do seu banco.


Quais as vantagens de criar banco digital?

A onda da bancarização tem atingido cada vez mais as empresas brasileiras.

Embora esse fenômeno esteja mais presente no varejo, corporações dos mais diferentes segmentos têm buscado alternativas para bancarizar as operações de crédito do seu ecossistema.

Neste sentido, empresas que optam por criar banco digital, conseguem aproveitar diversos benefícios que esse modelo de negócio oferece.

Abaixo, listamos 4 dessas principais vantagens. Veja:

Oportunidade de oferecer serviços financeiros

Não há dúvidas de que a oportunidade de oferecer serviços financeiros aos seus clientes, tem se mostrado uma estratégia muito assertiva por parte das empresas que investem em Embedded Lending.

Essa tendência já vem sendo seguida por grandes players do mercado, como Uber, Casas Bahia e Magalu, por exemplo.

Ao oferecer serviços financeiros como abertura de contas, empréstimos e BNPL de forma prática e personalizada, essas empresas conseguem entregar linhas de crédito com qualidade e custos reduzidos.

Afinal, conforme observamos anteriormente, graças à infraestrutura tecnológica das startups e fintechs, estas empresas conseguem atuar como banco digital, sem precisar das licenças bancárias exigidas pelo BC e pela CVM.

Reduzir custos

Além da oportunidade de oferecer serviços financeiros à uma nova base de clientes, o banco digital também funciona como uma maneira de fortalecer a gestão financeira e reduzir os custos operacionais.

No contexto da bancarização, uma das principais razões pelas quais as empresas buscam investir nesta estrutura, é otimizar o seu fluxo de caixa.

Logo, ao assumir o controle total das operações de crédito e quebrar a dependência dos bancos tradicionais, as empresas conseguem descomplicar os processos e, consequentemente, reduzir esses custos desnecessários.

Diversificar receitas

Ao reduzir custos e oferecer produtos financeiros aos seus clientes, as empresas também conseguem aumentar seu leque de serviços. Por consequência, o banco digital ajuda essas organizações a diversificarem suas fontes de receitas.

Afinal, o banco virtual possibilita que novas linhas de crédito sejam lançadas mais rapidamente e, eventualmente, ajustadas conforme as preferências e demandas dos clientes.

Assim, ao expandir suas operações financeiras, as empresas também conseguem melhorar as suas finanças e otimizar o fluxo de caixa.

Trazendo para o cenário varejista, isso faz toda a diferença, pois este setor precisa driblar a alta tributação nas vendas parceladas, especialmente se elas forem financiadas por um banco tradicional.

Logo, a criação do banco virtual permite que os varejistas confisquem as taxas de transação nos pagamentos à prazo, obtendo lucros com os juros de crédito, destravando essas novas fontes de receitas.

Um ótimo exemplo dessa eficiência tributária, é a MagaluPay, o braço financeiro da Magalu.

Ao oferecer serviços financeiros como o CDC Digital aos consumidores, vendedores e fornecedores, a MagaluPay ajuda a gerar novas receitas para o ecossistema da Magalu.

Explorar novas oportunidades no mercado

Por fim, além de todos os diferenciais que apresentamos anteriormente, a criação de um banco digital também ajuda as empresas a explorarem novas oportunidades no mercado.

Afinal, a bancarização e o consequente aumento no número de bancos virtuais, são tendências que tiveram início para resolver os problemas que os bancos tradicionais já não estavam mais conseguindo sanar.

Embora o mercado de crédito ofereça diversas formas de pagamentos, a desbancarização ainda é muito presente no Brasil.

Estima-se que cerca de 45 milhões de brasileiros não possuam nenhuma conta bancária ativa, o que corresponde a, aproximadamente, 30% da população adulta do país.

Desse modo, as empresas que optam por criar o seu banco digital, podem contribuir para essa inclusão financeira e democratização dos serviços bancários à essa parcela da sociedade que não tem acesso aos bancos tradicionais.

Assim, essas empresas aumentam o seu potencial e reforçam a sua imagem perante o mercado.

A Giro.Tech ajuda a sua empresa a criar banco digital!

Se você chegou até aqui na leitura, conseguiu compreender melhor como o banco digital é um modelo de negócio bastante relevante no contexto da bancarização empresarial.

Portanto, se você ficou interessado em criar o seu próprio banco, é importante contar com o apoio de um provedor de BaaS, capaz de ajudar sua empresa a montar essa estrutura.

Neste sentido, é importante que você busque parceiros que tenham expertise tecnológica e regulatória comprovadas no mercado financeiro.

Afinal, uma infraestrutura robusta e escalável faz toda a diferença para o sucesso de um banco digital, garantindo que ele ofereça experiência segura ao cliente final.

Sendo assim, se você busca o parceiro ideal para implantar a bancarização em sua empresa, nós te convidamos a conhecer a Giro.Tech!

Nós oferecemos uma solução completa de Credit as a Service (CaaS), que pode ser integrada ao banco digital, permitindo que seu negócio desenvolva serviços de crédito e construa sua infraestrutura de financiamento.

Além disso, a sua empresa também conta com o suporte da Giro SCD. Com a nossa Sociedade de Crédito Direto, podemos habilitar nossos clientes como correspondentes bancários. Ao utilizar nossas APIs bancárias, eles conseguem formalizar contratos de crédito com seus próprios clientes.

Desse modo, ao aproveitar as vantagens que o CaaS oferece, sua empresa pode ser protagonista no mercado ao disponibilizar serviços financeiros personalizados e inovadores à sua base de clientes.

Porém, também é importante que você busque outros serviços de BaaS com outras empresas do mercado, como conta digital, pagamentos e cartão white label.

Assim, você conseguirá criar uma estrutura de banco digital completa, e com potencial para se tornar uma grande referência no mercado financeiro.

Conclusão

Por fim, após concluir a leitura deste artigo, você pôde descobrir quais são os melhores caminhos para criar banco digital em sua empresa.

Além de permitir que instituições não financeiras ofereçam crédito aos seus clientes, sem precisar ter as licenças bancárias necessárias, essa solução também é uma importante ferramenta estratégica.

Afinal, ter um banco digital dentro do ecossistema, permite que a empresa forneça serviços financeiros personalizados e alinhados com as demandas do seu negócio.

Contudo, nós sabemos que criar essa instituição financeira do zero não é uma tarefa tão simples. Mas, a boa notícia é que você não precisa passar por isso sozinho.

A Giro.Tech está pronta para apoiar a bancarização da sua empresa por meio das nossas soluções de CaaS e emissão de Cédula de Crédito Bancário (CCB)!

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