Crédito Direto ao Consumidor: entenda como ele funciona!
O Crédito Direto ao Consumidor é uma modalidade de pagamento muito utilizada pelos varejistas. Descubra como ela funciona e como torná-la mais eficiente no seu negócio!
24/04/2025
O Crédito Direto ao Consumidor é uma modalidade de pagamento muito utilizada pelos varejistas. Descubra como ela funciona e como torná-la mais eficiente no seu negócio!
24/04/2025
Quando falamos sobre meios de pagamento no varejo, uma das modalidades mais comuns é o Crédito Direto ao Consumidor, especialmente por conta da sua praticidade.
Afinal, neste modelo de financiamento, os varejistas conseguem conceder crédito aos seus clientes de maneira direta, sem precisar depender do intermédio de um banco tradicional.
Desse modo, os clientes e consumidores conseguem financiar compras com um ticket médio mais elevado, como eletrodomésticos, automóveis e até mesmo móveis.
Por ter uma configuração menos burocrática, essa modalidade vem conquistando cada vez mais espaço no comércio brasileiro.
Prova disso são os dados recentes divulgados pelo Banco Central (BC), que descobriu que em 2024, a concessão do crédito livre para categorias físicas, categoria que inclui essa modalidade de crédito, apresentou um aumento significativo, com o crescimento de 13,2% no acumulado do ano até novembro.
Em um cenário no qual o Retail Banking vem dominando o varejo, entender melhor como funciona o Crédito Direto ao Consumidor, é fundamental para potencializar o sucesso das suas operações de crédito.
Para te ajudar a entender melhor as particularidades que compõem essa modalidade de crédito, e te mostrar os caminhos para você aproveitar as vantagens que ela pode oferecer ao seu varejo, nós produzimos este conteúdo completo.
Portanto, te convidamos a seguir a leitura até o fim, pois este conteúdo vai trazer diversos insights muito úteis ao seu negócio!
Primeiramente, antes que você conheça melhor como essa modalidade funciona, é importante que saiba o que é o Crédito Direto ao Consumidor.
Também conhecido como crédito CDC, ele é um tipo de financiamento regulamentado pelo BC.
Seu principal objetivo é facilitar o processo de uma compra, permitindo que o cliente pague parcelado.
Neste sentido, ele pode ser disponibilizado por bancos, cooperativas, fintechs de crédito ou diretamente pelo varejista, através da emissão de uma Cédula de Crédito Bancário (CCB).
Embora seja utilizado em compras com maior ticket médio, ele também pode ser usado em compras com ticket médio menor.
No caso das compras com valor mais elevado, o CDC é destinado para a aquisição de maquinários, eletrodomésticos, procedimentos estéticos, entre outros serviços variados.
Em relação aos serviços com menor ticket, os clientes normalmente utilizam este crédito para comprar em supermercados, lojas de calçados e vestuário, materiais de construção, pet shops, entre outros.
Justamente por conta dessa flexibilidade, o Crédito Direto ao Consumidor é uma modalidade de financiamento muito presente na rotina das pessoas.
Desse modo, o principal objetivo do CDC é permitir que os clientes e consumidores consigam comprar aquilo que precisam ou desejam de forma menos burocrática.
Agora que você já está mais familiarizado com o Crédito Direto ao Consumidor, fica mais fácil de compreender como ele funciona na prática.
Na realidade, ele é muito parecido com uma operação de empréstimo tradicional.
Ou seja, para que o cliente consiga acessar o dinheiro, ele deve preencher alguns requisitos mínimos.
Os mais comuns são, comprovar uma renda mínima e apresentar documentos pessoais, como CPF ou RG, além do comprovante atualizado de residência.
Na sequência, ele passa por uma análise de crédito, um procedimento crucial para que o credor da operação estabeleça os valores que serão concedidos, conforme o histórico financeiro do cliente.
Aqui, é importante salientar, que a análise de crédito pode ser ou não rigorosa, a depender de qual será o motivo para o cliente emprestar o dinheiro.
Todavia, o processo de análise é essencial para garantir a segurança do credor da operação, que pode utilizar o auxílio de um bureau de crédito para mitigar possíveis riscos de inadimplência.
Ainda em relação ao montante concedido, outros fatores como prazos para pagamentos, valores de parcelas, taxas e juros, podem ser definidos diretamente pelo varejista.
Esse é um dos principais diferenciais que o Crédito Direto ao Consumidor oferece, pois ele permite que as concessões de crédito estejam alinhadas com as expectativas e estratégias da empresa.
Ademais, vale ressaltar, que pessoas jurídicas também podem utilizar o CDC, pois ele não fica apenas restrito apenas às pessoas físicas.
Apesar de poder ser utilizado em compras com ticket baixo, médio ou elevado, o Crédito Direto ao Consumidor é mais solicitado quando um consumidor deseja adquirir bens de valores mais elevados.
Essa opção se torna muito interessante nas vezes que o cliente não tem condições de efetuar a compra à vista.
Desse modo, quando contrata este financiamento, o solicitante precisará pagar mensalmente os valores devidos, até o crédito ser totalmente quitado.
Um exemplo muito comum do CDC no varejo, é o crediário loja, uma operação extremamente popular entre os brasileiros.
Nela, os varejistas concedem o crédito para que seus consumidores parcelem as compras de forma direta no estabelecimento, sem precisar contratar um banco tradicional.
Esse é um dos principais motivos para o crediário atrair um grande volume de pessoas que já têm ciência do que precisam comprar, e necessitam daquele financiamento.
Um outro exemplo de Crédito Direto ao Consumidor no varejo, é o Buy Now Pay Later (BNPL).
O BNPL é um modalidade de pagamento que permite que o cliente compre um produto ou serviço e pague depois, de maneira parcelada, sem juros ou com juros baixos.
Ele é uma alternativa ao cartão de crédito e ao crediário tradicional, sendo muito utilizado no e-commerce.
Um estudo realizado recentemente produzido pela consultoria Gmattos, indicou que o BNPL ultrapassou a barreira de 50% de aceitação no varejo digital.
Além disso, ele é o terceiro meio de pagamento mais utilizado no comércio eletrônico, com 50,8%, atrás apenas do cartão de crédito e do Pix, que têm 100% de aceitação.
Esses são apenas alguns exemplos de como o Crédito Direto ao Consumidor pode ser utilizado no contexto do varejo.
Neste caso, os varejistas que sempre ficarão responsáveis por estabelecer as condições para conceder o financiamento.
Se você fizer uma busca pela internet por “Crédito Direto ao Consumidor”, vai perceber que ele é muito relacionado com o empréstimo pessoal.
Embora tenham várias similaridades, é importante frisar que existem três diferenças principais entre essas modalidades: a finalidade, vinculação da operação e forma de contratação.
Conforme vimos anteriormente, o crédito CDC é utilizado para uma compra específica e geralmente está vinculado à compra de bens duráveis.
Na maioria das vezes, ele não exige nenhum tipo de garantia, tem uma análise de crédito mais rápida e pode ou não possuir taxas de juros.
Além do mais, nesta modalidade de financiamento, o cliente não recebe o dinheiro físico, apenas o bem ou serviço.
Por outro lado, no empréstimo pessoal, é concedido o valor ao solicitante, que pode utilizá-lo como bem entender, seja para pagar dívidas, comprar algo ou fazer uma viagem.
Ele também pode ser concedido tanto por varejistas, quanto por bancos tradicionais, cooperativas ou fintechs de crédito.
Porém, quando realizado por uma instituição financeira tradicional, ele pode exigir garantias, ter uma análise de crédito mais rigorosa e ter juros mais altos.
Para melhor exemplificar, trouxemos um exemplo da aplicação do Crédito Direto ao Consumidor e outro do empréstimo pessoal.
Considere que um cliente compra uma geladeira de R$ 3.000 em 12 vezes pelo CDC.
Neste caso, o varejista financia à vista o cliente, que posteriormente, terá que pagar as parcelas de forma direta.
Mas, se ao invés de comprar essa geladeira, ele apenas necessitar dos R$ 3.000, é possível solicitar o empréstimo pessoal ao varejista.
Em suma, o CDC é um financiamento atrelado a uma compra específica, enquanto o empréstimo pessoal é um crédito para uso livre.
Quem é dono ou diretor financeiro de um varejo, ou conhece a realidade deste setor, sabe bem como este setor precisa enfrentar alguns obstáculos.
Além das variações de preço, e das dependências das grandes marcas, um dos principais obstáculos que os varejistas têm que superar, são as margens de lucro reduzidas.
Este cenário é diretamente impactado por fatores econômicos, como juros, inflação e períodos de recessão.
Em um mercado tão competitivo, aumentar os preços não pode ser uma alternativa. A solução é encontrar oportunidades para diversificar as fontes de receitas.
É aí que entram as operações de crédito, como o crédito CDC, que permite que o varejo aumente a oferta de serviços aos clientes.
Essa é somente uma das razões para utilizar o Crédito Direto ao Consumidor no varejo, mas não é a única.
A seguir, listamos outros 4 motivos para o varejo considerar adotar este financiamento. Veja:
Uma pesquisa recente produzida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), descobriu um dado interessante.
Quase 90% do varejo brasileiro realiza suas vendas parceladas sem juros no cartão de crédito.
Ainda assim, o cartão de crédito é uma modalidade de pagamento restrita às classes A, B e C, o que acaba limitando sua utilização a uma parcela importante da população.
Neste cenário em que as vendas parceladas são de extrema relevância, oferecer alternativas como o cartão white label e o Crédito Direto ao Consumidor, pode ajudar o varejo a ter um aumento nas vendas.
Afinal, ao ampliar a gama de pagamentos oferecidos, maiores serão as chances dos consumidores voltarem a realizar novas compras no local.
Desse modo, além de fidelizar a sua base de clientes, o varejista também poderá alcançar um novo perfil consumidor, que talvez não pudesse comprar por meio das operações de crédito tradicionais.
Naturalmente, quando falamos sobre o aumento nas vendas do varejo, esse panorama pode ser impulsionado de outra maneira.
Os varejistas possuem uma arma extremamente poderosa em mãos: o conhecimento sobre quem são as pessoas que compõem sua base de clientes.
Isso possibilita que a empresa utilize o Crédito Direto ao Consumidor como uma estratégia direcionada ao seu público-alvo, aumentando a confiança dos consumidores.
Assim, quanto mais os clientes perceberem que a loja está confiando neles, maiores serão as chances deles comprarem com recorrência no local.
A soma desses fatores não poderia ser mais positiva, pois ajuda a melhorar o ticket médio das vendas, principalmente pelo fato dos consumidores estarem dispostos a gastar mais e parcelar o valor.
Em um cenário tão disputado e efêmero como é o varejo, quem aproveita as oportunidades que o mercado de crédito oferece, consegue ter um diferencial competitivo,
Neste sentido, os varejistas que oferecem financiamento próprio, estão à frente da concorrência.
Ao disponibilizar o Crédito Direto ao Consumidor, o varejo pode oferecer condições personalizadas de pagamento aos clientes.
Afinal, como o controle da operação fica 100% nas mãos da empresa, ela consegue definir juros mais altos ou baixos.
Isso não seria possível em outras operações realizadas com o intermédio de instituições financeiras, como cartões de crédito e cheques especiais.
Por fim, mas não menos importante: quando falamos sobre operações de crédito no varejo, estamos falando da possibilidade desse setor capitalizar novas fontes de receitas.
A partir do momento em que disponibiliza o Crédito Direto ao Consumidor, o varejo consegue oferecer um novo produto financeiro ao seu ecossistema.
Para os varejistas que já são bancarizados, essa modalidade de pagamento vira uma nova receita adicional.
Para quem ainda não tem uma estrutura de bancarização, a possibilidade de ofertar o Credit as a Service (CaaS), é a oportunidade ideal para destravar novas fontes de receitas, oriundas da cobrança de taxas ou juros.
Apesar do Crédito Direto ao Consumidor ser uma ótima forma dos varejistas fidelizarem seus clientes e gerarem novas fontes de receitas, existem alguns riscos nessa operação.
Neste sentido, é importante que você conheça quais são esses riscos e descubra algumas estratégias para mitigá-los. Os maiores riscos são:
Para mitigar os riscos de inadimplência, o varejista pode contar com o auxílio dos bureaus de crédito, que ajudam a avaliar o risco do cliente com base em seu histórico.
Em relação ao risco de crédito mal avaliado, uma forma de combatê-lo é criando um veículo de securitização, que pode ser uma Securitizadora ou um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
Assim, o varejista consegue fazer a cessão de recebíveis do CDC para este veículo e receber o valor à vista.
Além de mitigar o risco de capital imobilizado, pois a inadimplência para a ser gerida no veículo de securitização, essa operação também ajuda a melhorar o fluxo de caixa do varejista.
No que diz respeito aos riscos tecnológicos, regulatórios e fiscais, o varejista pode optar por utilizar uma estrutura de Banking as a Service (BaaS).
Para isso, ele pode buscar uma parceria com uma fintech white label, que ajude na criação de um braço financeiro, permitindo que o varejista consiga atuar como um banco.
Neste caso, a instituição parceira assume o risco de crédito e a gestão regulatória da operação, permitindo que o varejista foque somente na sua atividade core.
Por fim, outra boa prática para evitar os riscos de exposição ao ciclo econômico, é estruturar uma política de crédito que seja ajustada ao perfil do cliente.
Ou seja, o varejista pode estabelecer limites de crédito de acordo com o histórico do cliente com a loja.
Além disso, ele também pode conceder condições personalizadas de juros e prazos para pagamento conforme a renda e frequência de compra do consumidor.
Anteriormente, nós citamos dois exemplos de duas situações nas quais o varejo pode utilizar o CDC, sendo elas o crediário loja e o BNPL.
Desse modo, você pode estar se perguntando: legal, eu gostei disso e quero investir nesta estrutura. Mas, como posso fazer essa concessão aos meus clientes?
Como essas modalidades são concebidas a partir do capital próprio do varejista, ele terá que utilizar a tecnologia para rodar a operação.
Para isso, ele deverá “fintechzar” o seu negócio. Ou seja, ele terá que ser uma fintech, mesmo que a sua atividade core não seja relacionada ao mercado financeiro.
Graças ao movimento da fintechzação, o varejo consegue manter seu core business, mas adiciona à ela soluções tecnológicas nos serviços financeiros.
Na maioria das vezes, essas soluções tecnológicas são integradas na forma de Embedded Finance e Embedded Lending.
Desse modo, essa integração permite que o varejista conceda o Crédito Direto ao Consumidor para seus clientes, sem precisar se tornar obrigatoriamente um agente financeiro regulado.
Além do CDC, a fintechzação também possibilita que os lojistas ofereçam uma gama variada de produtos de crédito, como pagamentos digitais, seguros, empréstimos pessoais, entre outros.
Embora estejamos falando especificamente do varejo, essa estratégia se aplica para qualquer empresa que busca fortalecer seu negócio, vender mais para sua base de clientes, e acompanhar a evolução dos maiores players do mercado.
Assim, a fintechzação é uma ótima alternativa para diferentes organizações que desejam inovar e se manter competitivas perante o mercado.
Tanto a tecnologia quanto a fintechzação, têm impactado diretamente, e positivamente, o Crédito Direto ao Consumidor.
A união dessas duas “forças” foi fundamental para a criação do CDC Digital, que nada mais é do que a evolução do CDC tradicional.
Ou seja, o CDC Digital tem o mesmo objetivo do tradicional: financiar compras de serviços e bens que tenham um ticket mais elevado.
A diferença entre a versão digital e a física, está, justamente, na digitalização da operação, pois ela ocorre de maneira totalmente online.
Para isso, o varejista utiliza o suporte de uma fintech de crédito, que ficará encarregada de fornecer a infraestrutura tecnológica e regulatória necessária para rodar a operação.
Essas instituições utilizam a Interface de Programação de Aplicações (APIs), que são conjuntos de ferramentas e regras que possibilitam que diferentes plataformas troquem informações entre si.
Na prática, as APIs garantem que não ocorra nenhum ruído na comunicação entre o varejo e a fintech.
Assim, o varejista pode oferecer o CDC Digital em diferentes canais e plataformas, como sites, aplicativos, marketplaces e até mesmo, nas lojas físicas.
Essa conveniência que a bancarização do Crédito Direto ao Consumidor proporciona, vem fazendo com que esta modalidade se torne cada vez mais popular entre grandes varejistas brasileiros, conforme veremos a seguir:
A Magalu é uma das principais varejistas do país. Fundada em 1957 na cidade de Franca, interior de São Paulo, ela possui mais de 1.246 lojas em 21 estados do país, além de 21 centros de distribuição.
Desde o ano de 2001, a Magalu oferece produtos de crédito aos seus clientes, como empréstimos, crédito consignado e CDC.
No ano de 2024, a Magalu decidiu inovar: por meio do MagaluPay, que é o braço financeiro do grupo, a empresa lançou sua operação de CDC Digital. Ela é uma modalidade de financiamento da compra do cliente dentro do SuperApp Magalu.
Sempre que um cliente for pré-aprovado para o carnê digital, ele passa a ter a chance de comprar e pagar parcelado pelo carnê no checkout.
Esse processo torna a jornada de compra totalmente fluida, pois o cliente consegue escolher as condições do financiamento dentro do próprio SuperApp Magalu.
Além disso, como a Magalu possui um rico conhecimento sobre o comportamento de consumo dos clientes, fica mais tranquilo conceder o crédito somente para quem tem o perfil adequado.
O MagaluPay tem contribuído diretamente para o sucesso do ecossistema do grupo Magalu, principalmente no aumento da margem e das novas receitas originadas dos produtos de crédito, que correspondem a mais de 20% de todo o faturamento da empresa.
Além da Magalu, o Mercado Livre é outro case de varejo que tem aproveitado as vantagens da bancarização do Crédito Direto ao Consumidor.
O Mercado Livre é um dos maiores marketplaces do mundo, tendo mais de 37 mil usuários ativos somente no Brasil.
No ano de 2004, a empresa criou o Mercado Pago, seu meio de pagamento utilizado para trazer mais segurança nas transações realizadas na plataforma.
Em 2017, o Mercado Pago lançou os seus serviços de BNPL, o que inclui o crediário e outras linhas de crédito, que possibilitam que os clientes comprem e parcelem no Mercado Livre em até 24 vezes, sem precisar ter um cartão de crédito tradicional.
Todas as soluções financeiras são administradas pelo Mercado Pago, o braço financeiro do grupo, responsável por ser a instituição financeira que concede e administra o crédito.
No ano de 2024, o lucro líquido da companhia chegou aos US$ 531 bilhões, ultrapassando os US$ 415 milhões projetados pelos analistas de Wall Street.
Por fim, a Riachuelo é outro case de sucesso do varejo brasileiro que utiliza o crediário bancarizado dentro do seu ecossistema. Fundada em 1947, a rede tem mais de 400 lojas e 30 mil colaboradores em todo o país.
A Riachuelo se destaca por oferecer diversas linhas de crédito aos seus clientes.
As modalidades ofertadas são empréstimo pessoal, conta digital e o Cartão Riachuelo, principal solução do grupo.
Esse cartão é administrado pela Midway, o braço financeiro que pertence ao Grupo Guararapes, a controladora da Riachuelo.
O Cartão Riachuelo permite que os clientes comprem a prazo, tanto nas lojas físicas, quanto nas digitais.
Apesar do cartão oferecer a opção de parcelamento em até 5 vezes sem juros, além de outras opções para o pagamento após 120 dias, ele não é um cartão private label, pois é bandeirado.
Isso significa, que o Cartão Riachuelo pode ser utilizado como meio de pagamento em qualquer loja que aceita as bandeiras Mastercard e Visa, aplicando as condições de juros e parcelamento estabelecidas pela Midway.
Este modelo de Crédito Direto ao Consumidor administrado pela Midway permite que a Riachuelo ofereça condições personalizadas de pagamento ao seus clientes.
Além disso, a Riachuelo não precisa utilizar o auxílio de uma instituição financeira tradicional para gerenciar o crediário.
Afinal, toda a operação é controlada pela Midway, o braço financeiro do Grupo Guararapes.
Em 2024, a Midway teve um desempenho sólido, e respondeu por 73% do lucro da Riachuelo. A receita líquida da operação atingiu R$ 2,3 bilhões, com um crescimento de 2,4% em relação a 2023.
Esses números destacam a participação relevante da Midway dentro do grupo, com cerca de 24% da receita consolidada, que foi de R$ 9,6 bilhões em 2024.
Conforme você observou ao longo da leitura, o Crédito Direto ao Consumidor é uma ótima alternativa aos meios de pagamento tradicionais utilizados no varejo.
Essa modalidade ajuda no aumento das taxas de conversão e na redução no abandono de carrinho, abrangendo o alcance do varejista no mercado.
Ao bancarizar o crédito CDC, o varejista consegue obter ainda mais eficiência e fornecer uma solução moderna e sem atrito aos clientes.
Essa estratégia pode ser alcançada por meio da tecnologia escalável disponibilizada pelas fintechs, que habilitam o varejo a atuar como um banco.
Sendo assim, se você se interessou, e quer bancarizar seu varejo sem perder a simplicidade e os cabelos, nós te convidamos a conhecer a GIRO.TECH.
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Para que a bancarização do seu varejo ocorra, nós contamos com o auxílio da Giro SCD, nossa Sociedade de Crédito Direto (SCD).
A nossa unidade regulada tem todas as licenças regulatórias do BC, que habilitam nossa atuação como instituição financeira.
Assim, a Giro SCD fornece essas licenças como serviço, permitindo que o varejo estruture operações de crédito dentro do seu ecossistema.
Ao utilizar essa infraestrutura, o varejista não precisa tirar uma licença própria e nem abrir uma instituição financeira.
Foi o que fez a Magalu, que utilizou as soluções de bancarização e securitização da GIRO.TECH para criar a sua operação de CDC Digital utilizando seu próprio canal.
O nosso HUB de integração conecta os sistemas de pagamento e processamento da MagaluPay, com os processos necessários para emissão e liquidação do crédito.
Assim, ao ligar todas as pontas da operação de crédito, e simplificar o processo, a nossa solução permite que a Magalu se preocupe somente com a experiência do cliente e mitigação de risco.
Desse modo, com a nossa tecnologia robusta e escalável que simplesmente funciona, nós não temos medo de afirmar que somos o parceiro ideal dos varejistas que desejam ter mais eficiência operacional e tributária e otimizar suas vendas.
Por fim, ao concluir a leitura deste conteúdo, você conseguiu conhecer melhor o que é e como funciona o Crédito Direto ao Consumidor.
Ao democratizar o crédito, essa modalidade de pagamento permite que os varejistas ofereçam um modelo diferente de financiamento aos seus clientes.
Além disso, a bancarização dessa operação ajuda a torná-la ainda mais eficiente do ponto de vista operacional e tributário, permitindo que o varejista aumente a sua margem de lucro.
Para tal, o varejista pode contar com o apoio de fintechs especializadas e habilitadas a oferecer a infraestrutura necessária para rodar este tipo de operação.
A GIRO.TECH é um desses agentes, e fornece todos os insumos para que o seu varejo tenha margem de banco em seu CDC!
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