Fintechzação: a nova tendência dos negócios competitivos!
Descubra como funciona a nova tendência de negócios que se destacam em competitividade no mercado: a fintechzação!
11/11/2024
Descubra como funciona a nova tendência de negócios que se destacam em competitividade no mercado: a fintechzação!
11/11/2024
Se você é entusiasta do mercado financeiro, provavelmente já ouviu falar em fintechzação, afinal de contas, essa tendência vem se fortalecendo cada vez mais.
Embora esse termo possa parecer estranho em um primeiro momento, ele representa uma ótima forma para facilitar a jornada do cliente, por meio de soluções inovadoras e tecnológicas.
Apenas a título de curiosidade, um levantamento realizado pela empresa de consultoria McKinsey, com mais de 100 executivos, fundadores e lideranças, indicou que as fintechs podem crescer, em todo o mundo, 15% anualmente, até 2028.
Quando você pensa em empresas fintechs, provavelmente se lembra das startups focadas em serviços financeiros que entraram no mercado para competir com instituições tradicionais, especialmente os grandes bancos.
Porém, agora, empresas de todos os setores e portes estão entrando nessa mesma onda. Esse fenômeno está bastante relacionado com outros temas que já apresentamos aqui no blog, como bancarização, Embedded Finance e Credit as a Service (CaaS).
Além disso, gigantes varejistas vêm aproveitando essas estratégias para se consolidar em um novo patamar no mercado, tendo ótimos resultados, como é o caso da Magalu.
Portanto, é fundamental que você esteja por dentro dessas novidades, a fim de garantir que o seu negócio não perca as oportunidades que o mercado financeiro disponibiliza.
Neste artigo, você vai entender melhor o que é a fintechzação das empresas e como ela está relacionada às outras tendências da bancarizaçao.
Sendo assim, te convidamos a seguir a leitura deste conteúdo até o fim, pois ele está repleto de informações que serão muito úteis a você!
Primeiramente, antes de explicarmos quais foram as motivações para o surgimento deste fenômeno, é importante conceituar o que é a fintechzação.
Contudo, vale a pena relembrar, que as fintechs são empresas que desenvolvem soluções tecnológicas altamente escaláveis para resolver problemas ligados ao mercado financeiro.
Desse modo, o conceito de fintechzação é simples: toda empresa pode ser uma fintech, mesmo que sua atividade principal não seja a prestação de serviços financeiros.
Então, uma empresa que aposta em fintechzação mantém seu core business, no caso, sua atividade essencial, mas acrescenta a ela, soluções tecnológicas em serviços financeiros. Isso permite conquistar novos clientes e vender mais para a base de clientes ativos.
Assim, essa tendência é um caminho natural para fortalecer os negócios, acessar novas fontes de receita e acompanhar os maiores players do mercado.
Uma empresa “fintechzada” é aquela que aposta no oferecimento de soluções financeiras tecnológicas para gerar mais valor agregado aos seus clientes. De maneira geral, essas soluções vêm na forma de Embedded Finance e Embedded Lending.
Neste sentido, empresas dos mais diversos portes e segmentos, como varejo, indústrias e construtoras, podem oferecer produtos financeiros diretamente a seus clientes, como seguros, empréstimos pessoais, pagamentos digitais, entre outros serviços.
Desse modo, a fintechzação se mostra como uma excelente alternativa para empresas que buscam inovar para se alinhar às demandas exigidas pelos mercados.
Embora tenha ficado em evidência nos últimos anos, se pararmos para analisar friamente, esse fenômeno não chega a ser uma novidade tão grande.
A fintechzação surgiu com a combinação da tecnologia aos serviços financeiros, com o principal objetivo de facilitar o acesso e a gestão desses produtos financeiros.
Essa tendência começou a ganhar força nos anos 2000, apoiada, principalmente, no avanço da internet e na popularização de smartphones, que passaram a permitir a criação e desenvolvimento de soluções inovadoras.
Neste sentido, a crescente demanda por serviços mais acessíveis, rápidos e personalizados, também ajudou a impulsionar esse fenômeno.
Com isso, startups começaram a oferecer linhas de crédito e outros serviços, como pagamentos, empréstimos e investimentos, de forma mais eficaz e menos burocrática.
Além disso, o crescente interesse por investimentos e serviços financeiros, também ajudou a acelerar essa transformação. Não à toa, dados disponibilizados em maio de 2024 pela plataforma online Statista, indicam que, em todo o mundo, existem aproximadamente 30 mil fintechs.
De acordo com o relatório Fintech Report 2024, existem 2712 fintechs ativas na América Latina, sendo 58,7% delas somente no Brasil.
Logo, este panorama está em sinergia com as mudanças significativas na estruturação das operações de crédito no país, reiterando como a fintechzação se tornou um elemento crucial na modernização do setor financeiro.
A fintechzação surgiu como uma resposta às necessidades impostas pelo mercado financeiro.
Neste contexto, transformar uma empresa que não tem sua origem no mercado financeiro, em uma fintech, tem se mostrado como uma excelente estratégia de negócio.
Isso não se aplica somente entre as empresas que atuam no segmento B2B. O mesmo vale para empresas que realizam atividades B2C, que tem como principal intuito, fornecer tecnologias e soluções que facilitem o acesso a produtos e serviços financeiros.
Além disso, essa tendência é impulsionada por uma série de outros fatores, que vão desde a possibilidade das empresas aproveitarem sua base de clientes para oferecer serviços de crédito personalizados, até a necessidade de diversificar suas fontes de receitas.
Quando falamos do mercado do varejo, isso faz toda a diferença, especialmente se considerarmos que esse é um dos principais desafios enfrentados neste segmento.
Logo, a inclusão de serviços financeiros na experiência da jornada de compra do cliente, é essencial para suprir as necessidades individuais destes consumidores.
Ademais, essa transformação ajuda a facilitar a inovação constante, permitindo o desenvolvimento de produtos financeiros otimizados e alinhados às demandas do mercado.
Um exemplo disso é o crediário loja, um tipo de financiamento oferecido por comércios, lojas e demais estabelecimentos varejistas, no qual, os clientes podem parcelar a compra de produtos.
Como todo o processo da análise de crédito acontece dentro da própria loja, sem o intermédio de uma instituição financeira tradicional.
Desse modo, ao conseguir analisar em tempo real os dados financeiros dos clientes, os varejistas podem otimizar seus processos organizacionais, proporcionando uma melhor experiência do cliente.
Anteriormente, nós dissemos que o movimento da fintechzação está alinhado a outras tendências do mercado financeiro. É o caso do Embedded Finance.
O Embedded Finance é a inclusão de produtos e serviços financeiros na experiência do cliente. Existe uma outra vertente deste conceito, conhecido como Embedded Lending, que é a inclusão de produtos e serviços ligados especificamente a crédito.
Um dos melhores exemplos de Embedded Finance e Embedded Lending no varejo, é a Magalu, uma das maiores empresas do segmento no Brasil.
Desde 2001 a Magalu oferece diferentes produtos de crédito, como empréstimos e consignados. Neste contexto, o crediário próprio sempre foi um dos principais serviços ofertados pela empresa, sendo uma opção acessível para compras de alto valor.
Em 2024, a empresa decidiu automatizar o seu “carnezinho”, em uma operação de CDC Digital.
Ele é um financiamento da compra do cliente dentro do SuperApp Magalu. O cliente pré-aprovado para o carnê digital, passa a ter a possibilidade de comprar e pagar parcelado pelo carnê no checkout.
Como a empresa já possui um alto conhecimento dos hábitos de consumo dos clientes, fica viável conceder crédito para quem têm o perfil mais adequado.
Esse é apenas um exemplo de como a fintechzação está revolucionando o varejo. Ela ajuda a desenvolver soluções financeiras que vão aumentar a satisfação e facilitar a realização de novas compras para seus clientes, como:
E qual é a relação de Embedded Finance e Embedded Lending com a fintechzação das empresas?
Quando uma empresa investe em tecnologia para desenvolver produtos e serviços financeiros agregados à sua atividade principal, ela já está se tornando “fintechzada”.
Em alguns casos, esse investimento ganha uma proporção suficiente para que a empresa invista em uma divisão de negócios destinada inteiramente às soluções financeiras.
Como a empresa cria essa solução financeira “dentro de casa”, tornando-se fintechzada, ela pode embutir (“embed”) na operação que o cliente já tem com ela. Assim, entrega crédito que não parece crédito, no caso o Embedded Lending.
O Grupo Magalu, por exemplo, criou a Fintech Magalu para atender as demandas de serviços financeiros do seu ecossistema.
E qual é o potencial desse investimento em fintechzação? De acordo com um estudo realizado pela Deloitte, setores como varejo e bens de consumo poderão gerar receita adicional de R$ 24 bilhões até 2026, por meio de soluções de Embedded Finance.
Para que qualquer empresa consiga incluir produtos e serviços financeiros na experiência do cliente, ela precisa passar pela bancarização empresarial. Em outras palavras, é necessário desenvolver uma infraestrutura de instituição financeira própria.
A bancarização pode parecer um processo inacessível, mas, na realidade, mesmo empresas de menor porte, ou que não são do varejo, estão seguindo essa tendência.
A Carflix é uma plataforma tecnológica para compra e revenda de carros seminovos. A atividade principal de uma revenda é comprar bons veículos a um bom preço e achar compradores dispostos a pagar um valor maior que o investido inicialmente.
A Carflix potencializa essa função com sua tecnologia e operação, aumentando o volume de oportunidades nas duas pontas do funil (pessoas que querem vender seu veículo, e recebem oferta de revenda; e possíveis compradores de carros).
Essa atividade principal gera uma secundária, que é a gestão de capital para comprar os veículos e aguardar que eles sejam vendidos.
Logo, a operação de financiamento da compra e venda dos veículos, isolando de riscos externos, tem como fator principal para o sucesso, a capacidade da loja de comprar bons veículos a um bom preço e encontrar bons compradores dispostos a pagar bons preços.
Sendo assim, a Carflix se torna o melhor participante para avaliar as oportunidades e conectar com capital para financiar as operações, em mais um exemplo de sucesso de Credit as a Service.
Para que essa fintechzação seja possível, o caminho mais eficiente, é contar com o apoio de startups especializadas em facilitar a construção da infraestrutura. Essas startups oferecem Banking as a Service (BaaS) ou Credit as a Service (CaaS).
Se você quer focar em Embedded Lending, é indicado estabelecer a parceria com uma startup de CaaS. Essa parceria permitirá desenvolver a infraestrutura certa para ofertar crédito ao seu ecossistema, dentro de todas as normas e regulamentos que essa atividade exige.
Para além de todas as situações que trouxemos nos tópicos acima, a fintechzação também traz uma série de outras vantagens ao setor do varejo.
Abaixo, listamos 5 desses principais benefícios. Confira:
Essa é uma das maiores vantagens experimentadas pelo varejo que decide se bancarizar.
Ao decidir ofertar produtos financeiros em seu escopo de atividades, como por exemplo, empréstimos pessoais e cartão private label, o varejista consegue destravar novas fontes de receitas.
Isso ocorre, pois como citamos anteriormente, a atividade principal da empresa gera uma atividade secundária, possibilitando que as receitas sejam geradas além dos serviços e produtos que a varejista já oferece habitualmente.
Ao decidir se abraçar ao fenômeno da fintechzação, os varejistas não apenas conseguem gerar novas fontes de receita.
Também é possível diversificar as ofertas de serviços e produtos, o que é importante para agregar valor para a base de clientes que compõem a carteira da empresa.
Assim, ao ter uma boa gama de serviços financeiros agregados, os varejistas conseguem atender às demandas dos clientes de maneira personalizada.
Isso ajuda a atrair um novo perfil de público consumidor, o que é importante para ampliar a relevância da empresa perante o mercado e aumentar o seu diferencial competitivo.
Ao integrar serviços de Embedded Finance ao seu core business, as empresas varejistas conseguem oferecer uma melhor jornada de compra aos clientes.
Um ótimo exemplo disso, é o já citado caso da Magalu. A sua operação de CDC Digital é realizada dentro do SuperApp Magalu, possibilitando que o cliente compre e pague parcelado pelo carnê no checkout.
Assim, ao deixar a jornada de compra mais ágil e fluida, a empresa ajuda o cliente a ter mais eficiência, conveniência e agilidade.
Isso é fundamental para garantir que o cliente conclua e efetive sua compra, evitando que ele desista devido à má experiência na compra.
O movimento da fintechzação também possibilita que os varejistas acessem novos mercados, como ocorre com a Magalu, que concede crédito aos seus clientes oferecendo capital próprio, utilizando uma securitizadora.
Sendo assim, ao expandir sua área de atuação, a varejista consegue acessar diferentes linhas de crédito, que podem, posteriormente, ser usadas para o financiamento de novos projetos.
Por fim, uma das principais vantagens que a fintechzação traz ao varejo, é a possibilidade de gerar mais eficiência tributária.
Um dos principais desafios enfrentados pelos varejistas, é precisar lidar com altas taxas de juros.
De modo geral, as empresas do varejo costumam pagar por volta de 50% do valor da venda somente em impostos.
Ao utilizar operações como a securitização, é possível gerar mais eficiência tributária, reduzindo a incidência de impostos sobre a receita de juros, que cai para 15% apenas no resgate.
Logo, a fintechzação traz muito mais eficiência ao varejo, que poderá estabelecer condições especiais em suas operações de crédito, para que elas fiquem alinhadas com os objetivos centrais do negócio.
Isso já foi dito em alguns momentos nesse texto, mas é tão importante que vale a pena repetir: Qualquer empresa, independente de setor ou porte, pode entrar na tendência da fintechzação.
De fato, especialistas como Angela Strange, General Partner na empresa de Venture Capital a16z acreditam que, no futuro próximo, toda empresa será uma fintech. Isso tem importantes implicações.
Em primeiro lugar, todas as empresas vão derivar uma parte significativa de sua receita das soluções financeiras que oferecem.
Além disso, o mercado financeiro como conhecemos atualmente, vai se transformar: instituições financeiras serão, basicamente, investidores, ao invés de controladores, na operação de crédito das empresas.
Por fim, os consumidores terão mais poder de escolha e, portanto, mais poder nas relações de consumo.
Na Giro.Tech, nós levamos essa perspectiva a sério, e vamos ainda mais longe. Acreditamos que todas as empresas realmente competitivas no mercado serão provedores de crédito em seus ecossistemas.
Como você observou nos itens anteriores, a fintechzação é um movimento que chegou para ficar, pois essa tendência tem revolucionado a maneira como os varejistas e demais empresas, estão estruturando as suas operações de crédito.
Graças ao Embedded Finance, organizações que não tem seu core business ligado ao setor financeiro, passaram a poder conceder crédito aos seus clientes.
Neste sentido, preparar o “terreno” para que sua empresa consiga atuar como um “banco do futuro”, é fundamental para que o seu negócio esteja alinhado com as necessidades e demandas que o mercado exige.
Para isso, é essencial que você monte uma estrutura adequada, capaz de se adaptar totalmente ao seu ecossistema. A melhor maneira de se abraçar à tendência da fintechzação, é contar com o auxílio, com a tecnologia e com a infraestrutura de uma fintech especializada.
Sendo assim, se você deseja começar uma operação de crédito com capital próprio, nós te convidamos a conhecer a Giro.Tech. Nós fornecemos toda a infraestrutura regulatória e tecnológica para que sua empresa consiga ser um banco do futuro!
A GTS Securitizadora ficará encarregada de cuidar da sua operação de crédito, possibilitando que sua empresa aproveite todas as vantagens que a fintechzação pode oferecer.
Graças ao trabalho e expertise da nossa equipe, sua empresa não precisa se preocupar com nenhum requisito regulatório, pois ela poderá utilizar a Giro SCD, nossa unidade regulada pelo Banco Central (BC).
Ao utilizar nossa Sociedade de Crédito Direto (SCD), sua empresa é habilitada como nosso correspondente bancário. Assim, você consegue elaborar contratos de crédito com seus próprios clientes, via APIs.
Com isso, você ganha autonomia e você assume o controle das suas operações de crédito. As decisões sobre aprovação e condições de crédito ficam em suas mãos, sem que você precise assumir riscos adicionais.
Por fim, ao concluir a leitura deste artigo, você pôde compreender um pouco melhor o que é a fintechzação, e como essa tendência tem revolucionado as operações de crédito nas empresas.
Ao digitalizar e customizar os serviços financeiros, essas organizações conseguem entregar muito mais valor aos seus clientes, o que é fundamental para o desenvolvimento de uma melhor experiência e jornada de compra.
Em suma, a fintechzação chegou para ficar. A tendência para os próximos anos é que ela se desenvolva ainda mais, entregando produtos de crédito ainda mais inteligentes e eficientes às empresas.
Portanto, é crucial que você esteja preparado, para assegurar que seu negócio consiga estar pronto para aproveitar as melhores oportunidades que surgirão.
Para isso, você pode contar com a expertise de quem é especialista em estruturar operações de bancarização e securitização no varejo.
A Giro.Tech oferece um conjunto de soluções desenhadas para viabilizar a fintechzação da sua empresa. Vamos construir a infraestrutura para que você destrave recursos e comece a oferecer diversas modalidades de crédito aos seus clientes!
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