Por que investir em bancarização no varejo?

Afinal, por que investir em bancarização, quando você pode ter uma parceria com instituições financeiras que vão cuidar de tudo? Descubra a resposta aqui!

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A bancarização é um fenômeno que vem se popularizando cada vez mais no cenário financeiro global, e não é diferente no Brasil.

Um recente estudo produzido pelo Ranking Idwall de Experiência Digital, indica que em 2023, o país alcançou um recorde no número de contas bancárias ativas, superando 1,2 bilhão, um aumento de cerca de 14,2% se comparado ao ano de 2022. Ao todo, 89,8% da população brasileira têm algum tipo de vínculo bancário.

Todos esses dados apenas reiteram o fato do Brasil passar por transformações digitais sem precedentes na história. Isto é, nunca foi tão fácil realizar operações de crédito no país. Mas, o que isso realmente significa para as empresas e gestores financeiros?

Embora esse fenômeno tende a crescer ainda mais, pois as empresas têm demonstrado vontade de se tornar bancos, ainda assim, para muitos empresários e executivos, os motivos para isso ainda não estão totalmente claros.

Afinal, por que investir em bancarização e quais as vantagens em ter uma parceria com instituições financeiras que vão cuidar de tudo? Se essa dúvida está te acompanhando, então esse artigo é para você!

Siga a leitura até o fim e entenda como essa tendência pode ajudar a alavancar as operações de crédito em seu negócio!

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O que é bancarização?

Primeiramente, antes de apresentarmos os benefícios que esse fenômeno oferece, é importante que você conheça melhor o conceito de bancarização.

De forma resumida, ela é definida como o processo de inclusão de pessoas e empresas no sistema bancário, promovendo o acesso a serviços financeiros.

Neste contexto, isso inclui abertura de contas bancárias, acesso a crédito, investimentos e demais produtos financeiros que, anteriormente, não estavam disponíveis para esses grupos.

Sendo assim, o principal intuito dessa tendência, é possibilitar que todos os agentes, físicos ou jurídicos, sejam inseridos no sistema financeiro, garantindo acesso a operações de crédito de qualquer tipo, seja para a realização de pagamentos ou investimentos.

Desse modo, além de ajudar a promover o desenvolvimento econômico, a bancarização também possibilita uma melhor gestão financeira e de recursos, proporcionando a estabilidade econômica e ampliando a alavancagem financeira nas empresas brasileiras.

Como funciona a bancarização?

Agora que você já entendeu melhor o que é a bancarização, fica mais fácil compreender como esse conceito funciona, na prática. Basicamente, ela ocorre quando pessoas ou empresas passam a utilizar os serviços de instituições financeiras, sejam contas correntes, soluções de pagamentos digitais, entre outros.

Embora essa prática tenha iniciado na história financeira, esse conceito se popularizou na última década, e vai de encontro à crescente inclusão financeira em diversos países, principalmente por conta da revolução digital e do surgimento das fintechs.

É aí que entra o fenômeno da bancarização empresarial, pois ela não fica limitada apenas à abertura de uma conta bancária. Ela também abrange um portfólio ainda maior de serviços financeiros, como acesso ao crédito, empréstimos e soluções de pagamento digital.

Apoiado pela tecnologia e digitalização dos serviços, esse fenômeno passou a ficar muito mais acessível às empresas, que não precisam mais enfrentar processos burocráticos presentes nos bancos tradicionais, que anteriormente, eram os únicos responsáveis por conceder crédito no país.


Dependência das instituições financeiras tradicionais e quebra desse ciclo

Quando falamos em bancarização, é importante citarmos um pouco do panorama histórico das operações financeiras tradicionalmente realizadas no país.

Como é de conhecimento geral, o Brasil é um país territorial e repleto de pluralidades, que obviamente, se refletem na diversidade socioeconômica. Desse modo, existem alguns desafios importantes para a inclusão financeira de certos grupos de pessoas.

Neste contexto, é comum pensarmos que a inclusão financeira se refere apenas ao acesso a serviços bancários. Todavia, esse não é o caminho.

Essa inclusão deve garantir que todas as pessoas, independente da sua classe social, consigam ter acesso com qualidade aos serviços financeiros.

Quando trazemos este cenário ao Brasil, isso é ainda mais significativo, principalmente se considerarmos que o processo de concessão de crédito no país, sempre foi muito burocrático e, por vezes, demorado.

Isso porque, as instituições financeiras costumam analisar as garantias oferecidas na hora do empréstimo. Desse modo, quanto maior for a quantidade das garantias disponibilizadas, maior será o risco da instituição recobrar os recursos emprestados, caso o devedor não honre suas obrigações.

Justamente por conta disso, era muito comum alguns segmentos da população serem excluídos do sistema financeiro formal, limitando suas oportunidades econômicas.

O mesmo costumava ocorrer com empresas que buscavam empréstimos junto aos bancos tradicionais para o financiamento e rodagem de projetos.

Neste sentido, questões tributárias e referentes ao pagamento de juros excessivos, acabavam afastando essas corporações das operações de crédito.

Relevância da bancarização

Neste sentido é que a bancarização se mostra como um instrumento importante na quebra do ciclo de dependência das instituições financeiras.

Além de proporcionar melhores oportunidades de crédito às pessoas, essa tendência também beneficia a economia como um todo, o que naturalmente inclui as empresas brasileiras.

Além disso, a bancarização das grandes empresas com contas digitais até financiamentos com capital próprio, tornam-se soluções acessíveis, também, para pequenas e médias empresas. Antigamente, essa estrutura só era possível para as corporações com altíssimo poder aquisitivo.

Hoje, empresas inteligentes que enxergam essa vantagem têm a oportunidade de criar a sua própria estrutura com soluções financeiras atraentes aos seus clientes e fornecedores, gerando, assim, uma nova e importante fonte de receita para a companhia.

Sendo assim, é possível trazer toda receita para dentro da própria empresa, sem os custos altos de estruturação de uma instituição financeira ou banco. Quanto maior for o acesso aos serviços financeiros, maior a possibilidade de diversificar as receitas com as operações de crédito.

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Como avaliar se minha empresa pode se bancarizar?

Conforme observamos anteriormente, o fenômeno da bancarização não pode ser ignorado, pois ele pode contribuir diretamente para o desenvolvimento das operações de crédito no país.

Neste sentido, você pode estar se perguntando se é viável à sua empresa aderir a essa tendência. Avaliar se uma instituição pode se bancarizar envolve uma análise de vários aspectos. Abaixo, listamos alguns pontos importantes que você deve considerar:

Saúde financeira

O primeiro ponto que você deve considerar é se a sua empresa tem dinheiro suficiente para cobrir suas obrigações a curto prazo. Neste sentido, é importante mensurar alguns indicadores, como o índice de liquidez corrente.

Além disso, é importante analisar os lucros da empresa, para assegurar que a corporação é capaz de gerar receita suficiente para custear eventuais despesas. Isso também inclui a avaliação da proporção de dívidas em relação ao patrimônio líquido.

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa da empresa também deve ser levado em consideração caso se opte em investir na bancarização.

Neste sentido, o fluxo de caixa das atividades principais deve ser positivo e suficiente para sustentar as operações, principalmente se o objetivo for ampliar as receitas utilizando capital próprio.

Gestão organizacional

Por fim, a gestão organizacional é outra questão importante, e que deve ser avaliada com cuidado, caso a empresa decida se bancarizar.

Isso significa que a bancarização precisa ser pensada e desenvolvida de forma estratégica. Portanto, é crucial ter um plano de negócios detalhado e um planejamento financeiro, que permitam que a empresa cresça e enfrente seus desafios futuros.

Ao avaliar esses aspectos com cautela e atenção, você conseguirá analisar se a sua empresa está bem posicionada para acessar e gerenciar os serviços de bancarização de forma eficaz.

Quais as vantagens de investir na bancarização no varejo?

A bancarização tem proporcionado novas oportunidades para as empresas e instituições que desejam ampliar suas linhas de crédito e oferecer diferentes serviços aos seus clientes.

Neste contexto, essa tendência pode trazer diversos benefícios às empresas. Abaixo, listamos 5 principais vantagens que as instituições experimentam ao se bancarizar:

Maior controle e autonomia

A bancarização traz uma vantagem competitiva, possibilitando que empresas não-financeiras ofereçam crédito, na forma de financiamentos e empréstimos.

Ninguém conhece seu cliente tão bem quanto você mesmo. Por isso, ao assumir o controle da oferta de crédito, você provavelmente terá processos de análise mais coerentes e condições mais atrativas do que uma instituição financeira tradicional. Esses são benefícios que o cliente valoriza e, portanto, vão tornar seu negócio mais competitivo.

Novas oportunidades de parcerias

O fenômeno da bancarização impulsionou a inovação no setor financeiro, principalmente por conta do surgimento de fintechs e soluções financeiras digitais.

Para organizações tradicionais, isso representa a oportunidade de realizar parcerias estratégicas com esses novos players, desenvolvendo soluções capazes de atender às necessidades emergentes dos clientes e consumidores, o que inclui serviços como o Credit as a Service (CaaS).

Análise de risco 100% interna

Quando falamos de operações de crédito, é importante ressaltar que os juros são a remuneração pelo risco de crédito. Isso significa que eles funcionam como uma compensação financeira para a empresa que emprestou dinheiro ao cliente, para que ele pudesse pagar a prazo.

Neste caso, a empresa que fica no controle das próprias operações de venda a crédito, passa a assumir o risco. Desse modo, ela também recebe o valor dos juros dessas operações, que se tornam uma nova fonte de receita para o negócio.

Embora o risco de crédito esteja sempre presente, as empresas conseguem fazer uma avaliação mais eficiente do que o próprio banco. Assim, ao tomar os cuidados devidos, a posição de controle das operações de venda a crédito é muito mais favorável aos ganhos do que às perdas.

Operação regularizada pelo Banco Central

Durante muito tempo, as restrições regulatórias foram um fator limitante para a bancarização, principalmente pela burocracia que envolve as atividades do mercado financeiro e também, pelos altos custos necessários para a constituição de uma infraestrutura capaz de atender às exigências.

Porém, isso mudou. O Banco Central (BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), principais órgãos reguladores dos serviços financeiros, estão engajados no avanço de uma agenda de modernização.

Isso significa que, além de ser uma operação regularizada pelo BC, a bancarização também se torna uma tendência viável para empresas de todos os portes e segmentos.

Novas fontes de receita

Por fim, trazer a oferta de crédito para dentro da sua empresa, também proporciona um atrativo financeiro para o próprio negócio.

Afinal, as operações de crédito geram receita, principalmente com a cobrança de juros. Em um ecossistema tradicional, essa receita fica com a instituição financeira. Com a bancarização, você destrava essas novas fontes de receita, ampliando o capital de giro da sua empresa.

Como concretizar um projeto de bancarização no varejo?

Para que sua empresa possa ofertar crédito com capital próprio dentro de seu ecossistema, ela precisa de um parceiro: o Bancarizador, uma instituição financeira regulada pelo BC.

Em geral, quem desempenha o papel de bancarizador é uma Sociedade de Crédito Direto (SCD). Ela realiza a formalização das operações de crédito com a emissão de um título específico, a Cédula de Crédito Bancário (CCB)

Assim, a CCB permite que sua empresa realize ofertas de crédito com capital próprio, de forma lícita e adequada às normas do BC.

Esse instrumento traz, além da robustez regulatória, muito mais segurança para quem está ofertando o crédito. Ele pode ser executado extrajudicialmente em caso de inadimplência do tomador, facilitando a recuperação de crédito.

A CCB também pode ser cedida para um veículo de investimento. Esse veículo, então, realiza a securitização, convertendo o título de crédito em um ativo negociável no mercado financeiro. O ativo é vendido a investidores para realizar a captação de recursos.

Conheça o modelo de bancarização da Giro.Tech

A capacidade da sua empresa para otimizar seu ecossistema financeiro, mesmo que esse não seja seu core business, tem forte peso na balança do desempenho do negócio.

Por isso, faça a seguinte pergunta: como sua empresa vai performar, ao bater de frente com um concorrente que já começou a investir em bancarização?

A resposta é que, se você quer que o resultado desse embate seja positivo, não pode ficar para trás. Por isso, também deve bancarizar sua empresa. Agora, se está preocupado com a complexidade do projeto, saiba que existem soluções que tornam a empreitada mais viável e certa do sucesso.

O parceiro ideal para seu projeto de bancarização é o GT Banker. Ele é um sistema 100% próprio para automatização de todos os processos. Nós habilitamos sua empresa como nosso correspondente bancário e, por meio de APIs, você consegue formalizar contratos de crédito com seus próprios clientes.

Todo o trabalho operacional e regulatório fica por conta da Giro.Tech. Assim, a sua empresa terá todo o suporte e expertise da nossa equipe especializada, para estruturar sua operação de crédito com capital próprio e aproveitar todos os benefícios que a bancarização oferece ao desenvolvimento do seu negócio.

Conclusão

Por fim, ao concluir a leitura deste artigo, você conheceu melhor o que é a bancarização e como esse fenômeno está revolucionando a estrutura organizacional das empresas.

As empresas querem ser banco, porém, nem todas precisam ser, literalmente, um banco para participar dessa tendência e alcançar os seus objetivos. 

Embora a solução mais divulgada como alternativa a abrir um banco seja a SCD, ela também é uma estrutura muito mais complexa e com alto custo, que na maioria das ocasiões, não é necessária para bancarizar o seu negócio.

Além disso, atualmente, qualquer empresa consegue internalizar suas operações de venda a crédito, empregando capital próprio e utilizando os serviços de fintechs como a Giro.Tech.

Quer saber mais? Então, entre em contato com nossos especialistas, conheça o nosso modelo de bancarização e descubra como podemos revolucionar as operações de crédito em sua empresa!

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