Startups e Fintechs: como criar os bancos do futuro!
Entenda como as startups, mesmo aquelas que não são “fintechs raíz”, estão no caminho para se tornar os bancos do futuro!
28/10/2024
Entenda como as startups, mesmo aquelas que não são “fintechs raíz”, estão no caminho para se tornar os bancos do futuro!
28/10/2024
O mercado financeiro vem passando por várias revoluções nos últimos anos, apoiado, sobretudo, pelas novas tecnologias oferecidas pelas startups e fintechs.
Embora tenham surgido entre o final do século XX e início do século XVI, essas empresas se popularizaram no Brasil a partir da década de 2010.
As startups passaram a ser comuns em diversos setores da economia, como educação, transporte, saúde e varejo.
Para se ter ideia da sua popularidade, já existem mais de 12 mil destas instituições no Brasil, de acordo com um relatório realizado pela plataforma Cortex Intelligence.
As fintechs também não ficam para trás. Segundo o relatório Fintech Report 2024, no mês de julho de 2024, eram 1.592 empresas operantes no país, que possui 58,7% das fintechs ativas na América Latina, o que coloca o Brasil como o principal hub de inovação financeira na região.
Tais empresas estão alinhadas com o fenômeno da bancarização, que vem ajudando as empresas dos mais variados setores a transformar seus negócios, atuando como os “bancos do futuro”.
Quer entender como a tecnologia está impactando, e transformando, o cenário do mercado financeiro? E qual é o papel que as startups e fintechs desempenham no futuro?
Então, fique com a gente, e siga a leitura deste artigo até o fim, pois ele vai te ajudar a entender melhor como a bancarização tem revolucionado as operações de crédito nas empresas!
Primeiramente, antes de entendermos melhor como essas empresas têm revolucionado o mercado financeiro, é importante que você conheça o que são startups e fintechs.
Ambos os conceitos estão inseridos no contexto da Indústria 4.0, responsável por integrar tecnologias digitais em processos industriais e de produção.
Neste cenário, a Indústria 4.0 incorpora várias tecnologias, como Inteligência Artificial (IA), Big Data, robótica e automação, por exemplo.
O conceito de startup nasceu nos Estados Unidos, há algumas décadas. Contudo, ele se popularizou no Brasil entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000.
As startups são empresas de tecnologia, que tem como objetivo, desenvolver um modelo de negócios escalável e inovador. Elas costumam surgir e operar com capital próprio, naquilo que é conhecido como “bootstrapping”.
Porém, elas costumam ter um alto potencial de crescimento, e em muitas ocasiões, estão em busca de investimentos externos, para expandir sua área de atuação.
Por sua vez, as fintechs também são startups, mas que operam no setor financeiro, oferecendo soluções tecnológicas para melhorar e automatizar produtos e serviços financeiros.
Isso inclui diversas operações de crédito, como pagamentos digitais, empréstimos online, gestão de investimentos, entre outros. O principal intuito das fintechs é desburocratizar e tornar os serviços financeiros mais acessíveis e eficientes.
Como você observou no item acima, nem toda startup é uma fintech, certo? Na realidade, especialistas do mercado financeiro acreditam que, em um futuro próximo, toda startup, e toda empresa, será uma fintech.
Existe essa percepção de que é benéfico que empresas, independentemente do setor em que atuam ou do seu porte, ofereçam soluções financeiras aos seus clientes.
Essa tendência já está se consolidando e é conhecida como fintechzação.
Hoje, startups de diversos setores já possuem conhecimento do seu mercado e dados de clientes em grande quantidade. Isso permite que elas sejam proficientes em realizar análises, e desenhar produtos e serviços financeiros que atendem às necessidades do seu cliente.
De fato, essas soluções podem atender ao consumidor com mais eficácia do que uma instituição financeira tradicional. Mas, afinal, como as startups e fintechs se relacionam com o mercado de crédito? Vamos descobrir essa resposta no próximo item.
Não há dúvidas de que, ao longo da história, os bancos comerciais e instituições financeiras tradicionais tiveram uma importância significativa no desenvolvimento do mundo como nós o conhecemos.
Ao conceder crédito, os bancos foram cruciais para diversos marcos históricos, como as grandes navegações e inovações na área da medicina.
Todavia, o modelo tradicional de operações de crédito, que envolve os bancos e as instituições financeiras tradicionais, demanda um processo burocrático para que os empréstimos sejam concedidos.
Essa burocracia no mercado de crédito envolve muitos documentos, garantias e comprovações, que podem dificultar a aprovação do crédito por parte da instituição financeira.
Soma-se a isso, o fato dos grandes bancos e instituições financeiras tradicionais realizarem uma análise de crédito muito criteriosa, o que dificulta o acesso ao crédito por parte da população, que não consegue arcar com as altas taxas de juros.
Devido a essa conjuntura de fatores, a operação de crédito tradicional está deixando de ser popular. E aí que as startups e fintechs vem assumindo esse protagonismo no mercado de crédito.
Apoiadas pelo fenômeno da fintechzação, qualquer empresa pode conceder crédito aos seus clientes, mesmo que ela não seja originalmente do setor financeiro.
Esse novo modelo traz diversos diferenciais importantes, como a redução de custos operacionais e a possibilidade da operação de crédito ficar 100% sob o controle da empresa.
Logo, fica mais viável definir condições especiais, como taxas e juros, justamente por não haver o intermédio de um banco tradicional, possibilitando que a totalidade das receitas fique com a empresa.
Assim, as startups e fintechs abrem caminho para que as organizações fortaleçam seus negócios e acessem novas fontes de receita, o que é fundamental no mercado de crédito.
Quando falamos sobre como a fintechzação possibilita que as empresas atendam seus consumidores com maior eficácia do que um banco tradicional, é necessário citar o que é o crédito nichado.
Ainda que uma empresa não tenha um core business do mercado financeiro, ela pode encontrar formas de integrar produtos e serviços financeiros para melhorar a experiência do seu cliente, naquilo que é conhecido como Embedded Finance.
No entanto, quando esses produtos e serviços são especificamente de crédito, temos o Embedded Lending.
Vamos entender melhor como esse conceito funciona com um exemplo prático. Imagine uma empresa que atua no setor do varejo.
Ela pode implementar Embedded Lending e estruturar uma operação de crédito dentro do seu ecossistema. Como contrapartida, ela consegue reter as taxas de juros, destravando novas fontes de receita para o negócio.
Se considerarmos que um dos principais obstáculos enfrentados pelos varejistas, é diversificar suas fontes de receita, o Embedded Lending contribui diretamente para destravar novos capitais de giro.
De modo geral, os varejistas conhecem o perfil dos seus clientes, o que contribui para que a avaliação ocorra de forma assertiva. Dessa forma, os resultados da operação de crédito tendem a ser positivos.
Naturalmente, cada empresa evolui para oferecer crédito para finalidades específicas, que estão relacionadas com o core business do próprio negócio. Em outras palavras, o crédito é voltado para um nicho específico, naquilo que é conhecido como crédito nichado.
A especificidade é uma vantagem. Startups e fintechs conseguem entregar um crédito de maior qualidade do que um banco tradicional, pois conhecem seu cliente muito bem.
Elas conseguem criar um score de crédito sob medida para o seu público, viabilizando a concessão de crédito dentro de novos setores.
Além disso, essas operações tendem a ser bem menos burocráticas, pois a oferta de crédito é simples e objetiva.
Pode parecer clichê dizer que “o futuro é agora”. Porém, quando o assunto é startups e fintechs que são bancos do futuro, essa é a realidade.
Diversas startups já estão se destacando com soluções financeiras que as colocam em uma posição estratégica de vantagem no mercado. Confira, abaixo, alguns cases de sucesso envolvendo clientes da Giro.Tech:
A Noodle viabiliza o crédito para artistas de música, utilizando os recebimentos de plataformas de streaming como garantia.
A Destra cria uma fonte de crédito rápida e descomplicada para clubes de futebol, utilizando os contratos de licenciamento de marcas que o clube detém.
A Carlifx fornece capital para compra e revenda de veículos, isolando riscos externos como fraudes e mudanças econômicas, o que é determinante para a loja comprar bons veículos a um bom preço e encontrar bons compradores dispostos a pagar bons preços.
A Tidas oferece crediário ao varejo de forma simples e descomplicada, por meio de soluções tecnológicas e digitais, contribuindo para o destravamento de novas fontes de receitas.
Uma das gigantes varejistas do país, a Magalu oferece uma gama variada de serviços financeiros integrados com a experiência e jornada de compra dos clientes.
Ao bancarizar seu crediário próprio, a Monjuá também conseguiu iniciar a oferta de empréstimo pessoal em suas lojas, em uma operação de baixa complexidade e atrito com seus clientes.
Como você observou no item acima, as startups e fintechs estão contribuindo para a criação dos bancos do futuro, que serão as empresas de tecnologia que conseguem criar produtos mais inteligentes e estruturas que mitigam o risco de inadimplência para os credores que financiam a operação.
No entanto, isso não significa que as instituições financeiras tradicionais vão perder completamente seu espaço. O futuro dos bancos envolve uma mudança de papel.
Eles vão ser voltados primariamente para o propósito de captar dinheiro e financiar as operações. Por outro lado, deixam a função de esteira de crédito com empresas que entendem melhor o tomador.
Esses dois lados não se excluem. Pelo contrário, eles são parceiros naturais. Um bom exemplo disso é a startup Dr. Cash.
A Dr. Cash faz a esteira completa de crédito para financiamento de procedimentos estéticos e odontológicos. Recentemente, ela formou uma parceria com o banco tradicional BV, que vai atuar como o originador especializado dos recursos para essa concessão de crédito.
Esse é apenas um exemplo de como as startups e fintechs têm ajudado a moldar os bancos do futuro, pois, ao invés de competir, muitas startups estão formando parcerias com bancos, integrando suas soluções para aumentar a eficiência e a inovação nos serviços ofertados.
Porém, elas também estão contribuindo de outras maneiras para o avanço da bancarização, fornecendo expertises como:
Ambas as empresas ajudam a introduzir serviços financeiros novos e melhorados, como aplicativos de pagamento instantâneo, carteiras digitais e plataformas de investimento acessíveis.
As startups e fintechs focam na experiência do usuário, oferecendo interfaces mais amigáveis e intuitivas, o que é importante para as empresas se aproximarem ainda mais dos seus clientes.
Essas empresas também utilizam análise de dados e IA para personalizar ofertas e melhorar a tomada de decisões. Isso é fundamental para ajudar as empresas que buscam estruturar suas próprias operações de crédito, possibilitando a criação de serviços mais relevantes aos clientes.
Conforme citamos anteriormente, o fenômeno da fintechzação tem revolucionado o mercado de crédito, pois possibilita que empresas dos mais variados portes e segmentos, atuem como bancos do futuro.
Uma das tendências que compõem este cenário é o Credit as a Service (CaaS), um elemento fundamental para a criação e estruturação dos bancos do futuro.
O CaaS utiliza uma abordagem focada no cliente, o que é crucial para a entrega de produtos e soluções mais flexíveis e alinhadas com as estratégias das empresas.
Neste modelo, a tecnologia fornecida pelas startups e fintechs se integra diretamente nos sistemas do cliente, proporcionando empréstimos personalizados e sob demanda, de maneira dinâmica e amigável.
O resultado dessa operação, é um processo de crédito muito mais eficiente, reduzindo o atrito e a indecisão por parte dos clientes.
Além disso, a análise de dados e a IA também contribuem para a eficácia de uma operação CaaS, possibilitando uma avaliação de crédito mais assertiva e ofertas mais personalizadas. Logo, é viável estruturar uma experiência que esteja alinhada com as necessidades reais dos consumidores.
Ademais, a operação de crédito com capital próprio é um modelo que, certamente, ganhará cada vez mais espaço no mercado financeiro brasileiro, justamente por todos esses diferenciais.
Além disso, este modelo estruturado pelas startups e fintechs desafia as tradições ao auxiliar as empresas não financeiras a estruturarem suas operações de crédito utilizando recursos próprios, o que é importante para promover mais autonomia e aumentar a margem de lucro.
As startups e fintechs de crédito estão revolucionando a oferta de serviços financeiros, possibilitando que as empresas atuem como bancos do futuro.
Essa tendência do Embedded Finance vem ganhando cada vez mais espaço entre os varejistas, como é o caso da Magalu, que oferece diversos serviços financeiros aos seus clientes.
Essa estratégia vai de encontro à uma necessidade de mercado, pois, em algum momento, todo comércio varejista precisará de um suporte financeiro para expandir seus negócios. Desse modo, utilizar os serviços de bancarização, acaba sendo mais do que necessário.
Além disso, a tecnologia, expertise e infraestrutura fornecidas pelas startups e fintechs de crédito, tornam muito mais simples para que uma empresa se bancarize e utilize seu capital próprio para financiar as operações.
Portanto, se você busca um parceiro ideal para transformar o seu varejo, te convidamos a conhecer a Giro.Tech. Nós fornecemos a infraestrutura tecnológica e regulatória para sua empresa ser um banco do futuro!
A GTS Securitizadora é a nossa vertical responsável por estruturar sua operação de crédito, proporcionando que seu negócio aproveite todas as vantagens que a bancarização empresarial oferece.
A Giro.Tech fica responsável por cuidar de toda a parte regulatória da operação. Para que o processo de bancarização ocorra com eficiência, nós temos o suporte da Giro SCD, nossa unidade regulada pelo Banco Central.
Durante o processo, nós habilitamos sua empresa como correspondente bancário, permitindo que você formalize contratos de crédito com seus próprios clientes, via APIs.
Graças a toda essa estrutura robusta e segura, você pode continuar focado apenas em seu negócio, sem se preocupar com riscos e perigos adicionais.
Por fim, ao concluir a leitura deste artigo, você conseguiu compreender melhor como as startups e fintechs têm revolucionado o mercado de crédito no país.
Ao ajudar as empresas que não são do setor financeiro a atuarem como bancos do futuro, essas instituições têm sido pilares importantíssimos para a disseminação do fenômeno da bancarização no Brasil.
Ao fornecer estrutura regulatória e tecnológica, essas empresas têm ajudado as empresas a realizarem suas próprias operações de crédito.
Portanto, se a sua empresa ainda não é um banco do futuro, a Giro.Tech pode te auxiliar a mudar este jogo!
Pelo segundo ano consecutivo, fomos premiados pela 100 Open Startups, tendo obtido o 8º lugar na categoria fintechs e o 90º no ranking de startups.
Entre em contato, conheça nossas soluções e descubra como criar uma operação de financiamento sob medida ao seu negócio!
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