Embedded Finance: Otimizando a oferta de crediário no varejo!
O Embedded Finance é uma fenômeno que vem se popularizando entre os varejistas. Entenda o que é essa tendência e descubra como ela pode alavancar a operação de crédito em sua empresa!
A evolução do mercado financeiro proporcionou o desenvolvimento de soluções que aprimoraram as oportunidades de negócios, como é o caso do Embedded Finance.
Historicamente, o acesso ao crédito se consolidou como um dos elementos propulsores para o crescimento econômico, desempenhando um papel ainda mais crítico em países em desenvolvimento como o Brasil.
O problema é que o caminho para obter financiamentos, muitas vezes, enfrentava obstáculos nos procedimentos burocráticos e critérios de elegibilidade estritos.
Desse modo, essa realidade não somente distanciava parte da população do crédito, mas também, freava o desenvolvimento de negócios promissores, minando a capacidade inovadora e as oportunidades de crescimento das empresas.
É aí que entra esse novo modelo, que contribuiu para quebrar o ciclo anteriormente controlado apenas pelas instituições financeiras, possibilitando a criação de novos modelos de negócios.
Assim, empresas de diferentes portes e segmentos, como indústrias, e varejistas, passaram a poder explorar novas novas fontes de receita, oriundas principalmente das operações de crédito realizadas com capital próprio.
Sendo assim, é fundamental que você conheça melhor o que é o Embedded Finance, que segundo projeções da consultoria Juniper Research, tem estimativa de alcançar até US$ 138 bilhões até 2026.
Para te ajudar a entender melhor esse conceito de mercado e como ele pode otimizar a oferta do crediário no varejo, nós preparamos este artigo completo. Siga a leitura e confira!
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Primeiramente, antes de entendermos todas as particularidades que compõem este modelo de negócio, é importante que você conheça melhor o que é o Embedded Finance.
Traduzindo para o português, esse conceito pode ser definido como “finanças incorporadas” ou “finanças embutidas”.
Em outras palavras, significa viabilizar a incorporação de serviços financeiros nas próprias plataformas dos vendedores que não são, originalmente, do setor financeiro.
Desse modo, instituições dos mais diferentes portes e segmentos, podem operar como um banco, oferecendo serviços personalizados para atender às necessidades dos seus clientes e consumidores.
Essa tendência segue a ideia do fenômeno da bancarização, que possibilita às empresas que não tem suas origens no setor financeiro, a opção de ofertar oportunidades de Credit as a Service (CaaS).
Participam desse modelo de negócio, organizações dos mais variados tipos, como varejistas, indústrias, marketplaces, aplicativos de transporte, empresas de tecnologia, entre muitas outras.
Com isso, por meio do Embedded Finance, qualquer empresa pode ofertar serviços como:
Cartões de crédito;
Cartões pré-pagos;
Cartões Private Label;
Empréstimos pessoais;
Antecipação de recebíveis;
Antecipação a fornecedores;
Programas de cashback em compras;
Crediário físico e digital;
Outros produtos que, antes, podiam ser oferecidos apenas por bancos tradicionais.
Além disso, este modelo de negócio engloba também a oferta de crédito por meio do Embedded Lending, que atua como um catalisador para o acesso ao crédito.
Como funciona o Embedded Finance?
Agora que você já entendeu melhor o que é o Embedded Finance, fica mais fácil de compreender como ele funciona na prática.
Para que uma empresa não financeira consiga oferecer serviços financeiros ao seu ecossistema, ela precisa de uma “pequena ajuda tecnológica”.
Ou seja, essas empresas incorporam serviços financeiros por meio de uma Interface de Programação de Aplicações (APIs), fornecida por uma fintech white label ou instituições financeiras.
Por meio dessas APIs, os usuários conseguem acessar os serviços financeiros sem sair do ambiente orquestrado pela empresa.
Assim, essas organizações podem oferecer as mais diferentes soluções financeiras aos clientes, desde os mais tradicionais, como empréstimos e crediário próprio, até os mais personalizados, como contas correntes, seguros e financiamentos.
Exemplo prático
Para que você consiga entender melhor como o Embedded Finance, nós trouxemos um exemplo prático.
Imagine que você mora afastado das grandes metrópoles e é dono de um pequeno comércio varejista.
Mas, você constata que seus clientes têm atrasado constantemente as parcelas do cartão de crédito ou do crediário.
Então, para resolver esse problema, você decide investir em uma solução adicional, como um serviço a mais para sua base de clientes.
Neste caso, você passa a disponibilizar empréstimos pessoais, financiamentos ou crédito CDC, como forma de aproximar seus consumidores e aumentar as vendas.
Como o seu estabelecimento já possui diversos dados dos clientes, como hábitos de consumo, comportamento e situação financeira, fica muito mais fácil oferecer uma solução personalizada de Credit as a Service (CaaS).
Assim, com uma análise de crédito muito mais assertiva, a sua empresa consegue implantar o Embedded Finance com sucesso em sua estratégia.
Além de resolver os problemas do seu cliente, a sua loja também vai gerar uma atividade secundária, que aumenta o seu potencial estratégico e gera uma nova fonte de receita.
Embedded Finance x Embedded Lending: quais as diferenças?
Quando falamos de Embedded Finance, existe outro conceito semelhante, e que também é importante conhecer: Embedded Lending.
Todavia, embora sejam parecidos, ambos possuem particularidades e diferenças significativas.
Conforme vimos anteriormente, o Embedded Finance é um termo mais amplo, que se refere à integração de serviços em plataformas não financeiras.
Assim, o objetivo principal é incorporar funcionalidades financeiras em empresas que, tradicionalmente, não são associadas ao setor financeiro.
Entre as principais atividades que esse modelo oferece, estão pagamentos integrados, plataformas de e-commerce, seguros embutidos e serviços de contas bancárias.
Em suma, o Embedded Finance cobre uma gama mais ampla de serviços financeiros, possibilitando uma experiência mais fluida e personalizada.
Já o Embedded Lending, é uma categoria dentro do ecossistema de Embedded Finance. Ela se refere à integração de soluções de empréstimos e crédito em plataformas não financeiras.
Desse modo, ao invés de requerer empréstimos junto aos bancos tradicionais, as empresas podem solicitar empréstimos por meio de plataformas onde já são realizados outros serviços.
Além disso, por ser uma aplicação específica, e que oferece aos consumidores opções de financiamento no ponto de venda, o Embedded Lending pode ser operacionalizado de forma eficaz.
Assim, é possível aumentar as vendas e tornar mais eficiente o processo de fidelização do cliente, além de democratizar o acesso ao crédito.
Quais produtos financeiros podem ser integrados ao Embedded Finance?
O Embedded Finance tem como característica mais marcante, o fato de integrar diferentes serviços financeiros em produtos ou plataformas distintas.
Desse modo, este modelo de negócio consegue embutir um leque variado de produtos financeiros no escopo de atividades da empresa.
Além dessa gama de serviços e do Embedded Lending, também existem outras soluções que compõem o ecossistema do Embedded Finance, como o Embedded Fintech e o Embedded Insurance.
Exemplos de Embedded Finance nos negócios
A alavancagem financeira é uma das grandes vantagens proporcionadas pelo Embedded Finance.
Ao assumir o controle da oferta de crédito, a empresa tem processos de análise mais coerentes e condições mais atrativas do que os bancos tradicionais.
Neste sentido, destacamos alguns dos principais exemplos das finanças embutidas nos negócios. São eles:
Crediário Loja
Um bom exemplo dessa operação é o crediário loja, que representa uma via de acesso facilitada entre o consumo e a obtenção de crédito.
No núcleo desta ferramenta, está a integração do financiamento no ponto de venda, algo que permite aos consumidores, no exato momento da compra, optar por uma solução de crédito embutida diretamente na transação.
Este mecanismo funciona por meio de plataformas digitais que conectam os varejistas a instituições financeiras ou fintechs, que disponibilizam o crédito.
Dessa forma, o processo de aprovação é simplificado, e a experiência do usuário é otimizada, removendo as barreiras que normalmente prolongam as compras a crédito.
Cartão Private Label
Também conhecido como cartão de loja, ele é emitido diretamente por uma loja ou rede varejista, para ser utilizado exclusivamente para compras nessas lojas ou redes.
O fato de ser um cartão próprio, sem vínculo com as bandeiras tradicionais de cartão de crédito, possibilita que os estabelecimentos ofereçam condições especiais de pagamentos, como descontos, promoções e parcelamentos.
Além disso, o cartão private label tem um processo de aprovação muito mais simples do que outras operações de crédito.
Assim, por ampliar a confiabilidade e credibilidade junto à base de clientes, o cartão de loja se mostra como um ótimo exemplo de Embedded Finance nos negócios.
Empréstimo Pessoal
O empréstimo pessoal é uma das formas mais simples e conhecidas de finanças embutidas oferecidas pelas empresas que buscam bancarizar os seus negócios.
Nesta categoria de financiamento, a empresa pode emprestar dinheiro aos clientes após um processo conhecido como análise de crédito.
Desse modo, se for aprovado, o cliente que tomou o crédito se compromete a pagar esse montante no futuro, acrescido de juros mensais.
Graças ao Embedded Finance, essas empresas podem oferecer esse serviço de empréstimo aos seus clientes, mesmo que o seu core business não seja originário no mercado financeiro.
Antecipação de Recebíveis
O Embedded Finance também pode ser aplicado à antecipação de recebíveis, possibilitando que as empresas integrem soluções financeiras de forma direta em seus sistemas, sem ter que recorrer a bancos ou instituições financeiras tradicionais.
É o caso de um E-Commerce, que pode oferecer aos seus vendedores a opção de antecipar o valor das suas vendas à prazo de forma direta na plataforma, sem precisar buscar uma financeira.
Desse modo, o processo fica mais ágil, acessível e eficiente para todos os envolvidos, sejam eles fornecedores, lojistas ou prestadores de serviços.
Além de ser um processo totalmente digitalizado, ele também proporciona mais liquidez financeira e reduz os custos do solicitante.
Ademais, graças a essa experiência integrada, o cliente não precisa ter que sair da plataforma para fazer a contratação do serviço.
Antecipação de Fornecedores
Por fim, além da antecipação de recebíveis, o Embedded Finance também pode ser aplicado na antecipação de fornecedores.
Assim, as empresas podem integrar soluções de financiamento diretamente nas suas plataformas, permitindo que os fornecedores recebam seus pagamentos antes do prazo original de vencimento, sem precisar contratar os serviços dos bancos tradicionais.
Além de melhorar o relacionamento com fornecedores, e poder utilizar o capital de terceiros, esse processo ajuda a melhorar o fluxo de caixa, reduzindo os riscos de ocorrerem inadimplências.
Novas fontes de receitas
Independentemente de qual seja o modelo de negócio, as vantagens são claras: aumenta-se o poder de compra do consumidor instantaneamente, o que pode levar a um incremento direto nas vendas e ao fortalecimento da fidelidade do cliente, que encontra facilidade e confiança na hora de comprar.
Mas, além de impulsionar as vendas, o Embedded Finance possui um forte componente social ao democratizar o acesso ao crédito.
Em mercados emergentes, como é o caso do Brasil, é comum uma parcela considerável da população encontrar-se marginalizada pelo sistema de crédito formal devido à falta de histórico de crédito ou à documentação necessária exigida por instituições bancárias.
Ao ser implementado por varejistas, esse conceito pode aplicar critérios alternativos para avaliação de crédito, baseando-se em dados de comportamento de compra ou outras métricas que permitam uma melhor análise de risco.
Assim, esse público têm a chance de acessar financiamentos que viabilizam suas compras, expandindo o mercado consumidor e contribuindo para a redução das desigualdades no acesso a serviços financeiros.
BaaS x Embedded Finance: qual a relação?
A Bancarização Empresarial possui diferentes conceitos, os quais, vale a pena você conhecer, principalmente se estiver considerando investir nesse modelo de negócio.
Neste sentido, quando falamos sobre Embedded Finance, existe um outro conceito super importante: o Banking as a Service (BaaS), ou “Banco como Serviço”.
Ele é um modelo de negócio que permite às empresas que não tem origem no setor financeiro, a possibilidade de oferecer serviços digitais e financeiros aos seus clientes, sem precisar obter uma licença bancária completa.
Tendo essas informações em mente, fica mais claro para você entender qual é a relação entre o BaaS e o Embedded Finance.
O Banking as a Service fornece a infraestrutura para que as empresas não bancárias ofereçam produtos financeiros sem a necessidade de tirar uma licença bancária junto ao Banco Central (BC).
Para que isso seja possível, são utilizadas as APIs bancárias disponibilizadas pelas fintechs de crédito. Assim, o BaaS atua como o “back-end financeiro”, pronto para ser integrado.
Por outro lado, o Embedded Finance opera como o “front-end financeiro”, encarregado por entregar a experiência integrada ao cliente final.
Ou seja, o BaaS é a infraestrutura responsável por viabilizar a execução do Embedded Finance, que por sua vez, precisa do Banking as a Service para fornecer os produtos financeiros.
Em suma, enquanto o BaaS fica encarregado por entregar toda a infraestrutura tecnológica e regulatória, “as finanças embutidas” mantém o foco na experiência do usuário.
Exemplo prático
Para ilustrar um bom exemplo de Embedded Finance, considere este cenário: um varejista opta por disponibilizar um cartão private label aos seus clientes, entretanto, ele não é um banco.
Para que essa operação seja possível, ele utiliza o provedor de BaaS de uma fintech de crédito ou instituição financeira regulamentada pelo BC.
Assim, o varejista vai conseguir integrar as APIs do BaaS para criar a experiência do cartão de forma direta no seu e-commerce ou aplicativo.
Com isso, os clientes conseguem solicitar os serviços sem precisar sair da plataforma da loja, tendo uma jornada de compra muito mais ágil e fluida.
Por que o Embedded Finance virou uma tendência no Brasil?
O conceito de Embedded Finance tem ganhado destaque no Brasil, ajudando na transformação do mercado financeiro.
Apenas a título de curiosidade, um estudo realizado recentemente pela Deloitte, estima que a oferta de serviços financeiros integrados deve gerar receitas de até R$ 24 bilhões no país até o ano de 2026.
Existem quatro fatores principais que ajudam a explicar este panorama. A seguir, falamos melhor sobre isso:
Regulação favorável
A primeira razão para o crescimento desse modelo de negócio no Brasil, diz respeito à regulação favorável proporcionada pelo BC.
No início do século XXI, e até meados dos anos 2000, o mercado financeiro era muito mais “fechado”, dificultando a entrada de novos players.
Além disso, a disponibilidade dos serviços financeiros ficava a cargo apenas dos bancos tradicionais. Porém, graças a iniciativas como o open finance, foi possível estimular a inovação financeira.
Ademais, essas novas regulamentações possibilitaram que as startups e fintechs ganhassem espaço no setor.
Todas essas mudanças abriram a “concorrência”, e ajudaram na criação de um ambiente mais propício para que as empresas não financeiras integrem serviços financeiros em seu escopo de produtos.
Digitalização e inclusão financeira
Outra razão para explicar o crescimento do Embedded Finance no Brasil, diz respeito à inclusão financeira.
Embora o mercado de crédito ofereça diferentes opções, ainda existem milhões de agentes desbancarizados no país.
Neste sentido, as empresas enxergaram essa oportunidade como uma forma de oferecer crédito embutido aos seus clientes, por meio do Buy Now Pay Later (BNPL).
Em um cenário no qual o acesso ao cartão de crédito ainda é restrito à parte da população, a digitalização e os parcelamentos sem cartão de crédito, possibilitam que mais pessoas consigam acessar serviços financeiros sem a necessidade de ter conta em uma instituição financeira tradicional.
Crescimento do E-Commerce
A digitalização dos serviços também fez com que houvesse um crescimento do E-Commerce e dos Marketplaces.
Ou seja, essa explosão do comércio digital permitiu que muitas plataformas pudessem oferecer soluções financeiras próprias.
É o caso do Mercado Pago, que oferece conta digital e crédito para os vendedores do Mercado Livre; e da MagaluPay, braço financeiro da Magalu, que oferece diversas opções de pagamentos e serviços financeiros dentro do SuperApp Magalu.
Além de proporcionar uma jornada de compra sem atritos aos consumidores, o Embedded Finance também ajuda na geração de novas fontes de receita para as empresas.
Avanço das fintechs e infraestruturas de APIs
Por fim, outra razão que ajuda a explicar o porquê do Embedded Finance ter virado uma tendência no Brasil, é a popularização das fintechs.
À medida que esses agentes passaram a desenvolver melhores APIs bancárias, ficou ainda mais fácil para as empresas integrarem soluções financeiras sem a necessidade de ter que criar um banco do zero.
Além disso, o surgimento dos provedores de BaaS, que fornecem toda a infraestrutura tecnológica e regulatória, torna ainda mais fácil para que as empresas atuem como um banco sem ter que desenvolver toda essa estrutura.
Assim, ficou muito mais viável para as empresas criarem um Banco White Label, ou utilizarem o Embedded Finance em suas soluções financeiras.
O Embedded Finance traz algum risco para as empresas que o utilizam?
Em geral, o Embedded Finance é um modelo de negócio que não costuma trazer grandes riscos para as empresas que o utilizam.
O principal ponto de atenção, é em relação ao risco de crédito, principalmente para empresas que oferecem serviços embutidos de antecipação de recebíveis ou fornecedores em suas plataformas.
Nestes casos, podem ocorrer inadimplências, se eventualmente, os clientes ou fornecedores não conseguirem arcar com seus compromissos.
Uma boa alternativa para mitigar esse problema, é utilizar inteligência artificial e a análise de dados para fazer a avaliação do risco de crédito antes de concedê-lo.
Para isso, você pode utilizar o motor de crédito, um sistema utilizado para avaliar a capacidade que um cliente tem para pagar financiamentos ou empréstimos.
Esse sistema combina diversas informações, como dados financeiros, histórico de crédito, dívidas, entre outros aspectos relevantes, para fazer o cálculo da pontuação de crédito e determinar possíveis riscos de uma ova concessão de crédito.
Como o processo ocorre de forma automatizada e em poucos segundos, fica mais viável tomar decisões rápidas e assertivas sobre a operação de crédito.
Logo, ao tornar a análise de crédito mais prática e segura, o motor de crédito ajuda a mitigar o risco de crédito, assegurando que a operação aconteça de maneira mais eficiente.
Como o Embedded Finance pode impulsionar o varejo?
Se ainda existe alguma dúvida sobre a revolução financeira no comércio, o Embedded Finance surge para dissipá-la, afirmando-se como um pilar para o Retail Banking do futuro.
Essa fusão de varejo e serviços financeiros ilustra o potencial inexplorado do setor bancário, onde a agilidade do crédito no ponto de venda, se torna uma ferramenta de transformação.
Desse modo, ao incorporar soluções de Lending as a Service aos seus serviços, os varejistas estão redefinindo o papel do banco tradicional, aproximando-se da personalização e da conveniência que só a tecnologia digital proporciona.
Ao trazer a oferta de crédito para dentro do varejo, é possível garantir um ativo financeiro para o próprio negócio, pois as operações de crédito proporcionam receitas, graças à cobrança de juros.
Em um ecossistema tradicional, essa receita fica com o banco. Porém, com o Embedded Finance, é possível obter novas fontes de receita, alavancando o capital de giro da empresa.
Todavia, esse avanço não fica limitado apenas a uma conveniência ou estratégia de aumento de vendas. Ele também sinaliza uma mudança fundamental na infraestrutura do comércio e nas expectativas dos consumidores.
Os limites entre varejistas e instituições financeiras estão se dissipando cada vez mais. A tendência é de que, futuramente, toda empresa se torne uma fintech.
Sendo assim, as melhores empresas serão aquelas provedoras de crédito para seu ecossistema. Portanto, caso seu comércio ainda não esteja seguindo essa tendência, é hora de olhar para o futuro e se abraçar à tecnologia.
Monte sua estrutura de Embedded Finance com a GIRO.TECH!
A boa notícia é que sua empresa não precisa de uma super estrutura para iniciar sua operação de Embedded Finance.
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Para promover essa facilidade ao mercado, nós disponibilizamos todas as licenças financeiras necessárias estipuladas pelo BC para que uma empresa possa operar crédito.
Além disso, nós oferecemos muita tecnologia para nos conectarmos ao ambientes dos nossos parceiros, via APIs bancárias.
Desse modo, sua empresa terá todo o apoio e expertise da nossa equipe especialista, que te ajudará a montar sua estrutura de Embedded Finance, possibilitando que o seu negócio aproveite todas as vantagens que essa operação oferece.
Conclusão
Por fim, ao concluir a leitura deste artigo, você conheceu melhor o que é o Embedded Finance, e como ele representa o futuro das operações de crédito.
Empresas que optam por integrar produtos em diferentes setores, oferecem serviços e produtos mais personalizados aos seus clientes e consumidores, pois ninguém conhece melhor seus clientes do que elas próprias.
Consequentemente, essas instituições têm a oportunidade de estabelecer diferentes fontes de receitas, aumentando a retenção e fidelização dos clientes.
E, para isso, não há fronteiras. Da indústria ao varejo, empresas dos mais diversos portes e áreas de atuação, podem aproveitar o Embedded Finance, pois essa tendência chegou para ficar.
Sendo assim, se a sua empresa ainda não conta com uma operação de crédito, a GIRO.TECH pode ajudar.
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